Promovido pela Escola da Advocacia-Geral da União, no último dia 22, o Seminário sobre Fundos Rotativos Solidários contou com painéis acerca do fomento aos fundos rotativos solidários com recursos públicos, convênios e mecanismos de gestão, além de redefinições das bases legais para os fundos.
Já na abertura, foi reproduzido o filme “Cordel do Fundo Solidário”, que expunha as experiências das associações comunitárias no interior da Paraíba com os Fundos Solidários. A obra tornou evidente a capacidade da comunidade em organizar e gerir seus fundos, inclusive definir o valor das contribuições para tais de acordo com a condição sócio-econômica de cada família, além de selecionar as famílias a serem beneficiadas com os recursos e implantar mecanismos de controle contábil.
Logo em seguida, mitos foram desconstruídos na apresentação de José Waldir de Souza Costa, representante da ASA Paraíba, que esclareceu que pessoas de baixa renda costumam poupar e juntar pequenos patrimônios, poupanças que nem sempre tem forma de dinheiro, mas de animais ou reserva de sementes. De acordo com Costa, é um mal entendido o discurso de que o pobre não tem capacidade para poupar ou capacidade para, voluntariamente, contribuir para um fundo solidário, patrimônio coletivo de uma comunidade.
O advogado da união e coordenador-geral de convênios na CONJUR/MDS, Francisco Arlem de Queiroz Souza, também participou como debatedor e afirmou a política social atual não mais como uma política assistencialista, que trabalha com a noção de benefícios “a fundo perdido”. Souza apontou que a exigência de uma contrapartida dos beneficiados, tal como a exigência do Bolsa Família, tem benefícios pedagógicos e psicológicos e, assim como Igor da Costa Arsky, também representante do MDS, manifestou ser possível aplicar recursos públicos em programas que trabalham com a prática do fundo solidário.
O advogado da união e coordenador-geral de convênios na CONJUR/MDS, Francisco Arlem de Queiroz Souza, também participou como debatedor e afirmou a política social atual não mais como uma política assistencialista, que trabalha com a noção de benefícios “a fundo perdido”. Souza apontou que a exigência de uma contrapartida dos beneficiados, tal como a exigência do Bolsa Família, tem benefícios pedagógicos e psicológicos e, assim como Igor da Costa Arsky, também representante do MDS, manifestou ser possível aplicar recursos públicos em programas que trabalham com a prática do fundo solidário.
Fonte: Fórum Brasileiro de Economia Solidária
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