quinta-feira, 25 de agosto de 2011

José Geraldo comemora aprovação do Projeto de Lei que institui a Economia Solidária

O deputado Estadual José Geraldo (PTB) comemorou na tarde desta quarta-feira, 24, a aprovação da Lei Nº 38/2011, de autoria do Governo do Tocantins que “Institui a Política Estadual de Fomento a Economia Solidária do Estado do Tocantins”. O Deputado apresentou duas emendas modificativas, que foram aprovadas nas comissões onde irão proporcionar maior governabilidade e transparência às políticas voltadas à Economia Solidária.

José Geraldo parabenizou o Governo do Estado pela iniciativa da PEFES (Política Estadual de Fomento a Economia Solidária). Segundo o deputado “A PEFES é uma estratégia para o desenvolvimento local/regional sustentável e solidário para estabelecer diretrizes de promoção e desenvolvimento da Economia Solidária em todo o Tocantins”, justificou o parlamentar.

Fonte: Jornal O GirassolLink

Jornada Nacional de lutas une trabalhadores do campo e da cidade

A Pulsar Brasil entrevistou o coordenador nacional da Via Campesina e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), José Valdir Misnirozicz, sobre as mobilizações da Jornada Nacional de Lutas. A ação se encerra hoje (24) em Brasília.

A Jornada teve início no último dia 17 e contou com atividades em todas as regiões brasileiras. Umgrande ato público em Brasília encerra hoje a Jornada, integrando trabalhadores da cidade e do campo. Eles defendem a reforma agrária e melhorias em serviços como saúde e educação, assim como a diminuição da jornada de trabalho.

As entidades também se posicionam contra o projeto "Brasil Maior”, que concede incentivos fiscais às grandes empresas, principalmente, transnacionais. Também denunciam a entrega de 40 bilhões de reais às empreiteiras para a realização das obras da Copa de 2014 e da Olimpíadas de 2016.

Quanto à resposta do governo às demandas dos trabalhadores, Valdir discorda que o problema seja a falta de recursos. Ele afirmaque, na verdade, o problema está relacionado à corrupção e aos gastos com as dívidas externas.

Fonte: Pulsar

Pesquisa mostra que MST é abordado de forma pejorativa pela mídia

O Intervozes publica pesquisa que analisa a cobertura da mídia sobre o MST durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito de 2010. O lançamento oficial da pesquisa ocorre na próxima quarta-feira, dia 24/8, em Brasília

Uso de termos negativos, pouca relevância dada às bandeiras do Movimento e exclusão do MST como fonte. O que já era percebido pelos movimentos sociais agora foi comprovado em pesquisa que analisou cerca de 300 matérias sobre o MST em TV, jornal impresso e revistas. O resultado desse trabalho será lançado nessa quarta-feira, dia 24, às 19h, na Tenda Cultural do Acampamento Nacional da Via Campesina (Estacionamento do Ginásio Nilson Nelson), em Brasília.

O relatório, intitulado “Vozes Silenciadas”, analisou as matérias que citaram o MST em três jornais de circulação nacional (Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo); três revistas também de circulação nacional (Veja, Época e Carta Capital); e os dois telejornais de maior audiência no Brasil: Jornal Nacional, da Rede Globo, e Jornal da Record. O período pesquisado foi de 10 de fevereiro a 17 de julho, duração das investigações de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o MST.

O lançamento contará com a presença de Mônica Mourão, professora da UFC e responsável pela pesquisa, de Leandro Fortes, jornalista da revista Carta Capital, e da Coordenação do MST. O relatório foi realizado pelo Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social com o apoio da Fundação Friedrich Ebert e da Federação do Trabalhadores em Radiodifusão e Televisão (FITERT).

O estudo

MST é retratado como violento e suas bandeiras recebem pouco destaque. A pesquisa concluiu que o movimento, na maioria dos casos, não era central nas matérias que o citam. O tema predominante foi as eleições (97 inserções), com uma grande diferença em relação ao segundo lugar, o Abril Vermelho (42 inserções). A CPMI foi tema apenas de oito matérias (ou 2,6% do total). Nas matérias sobre eleições, o MST não apareceu nos debates sobre políticas agrárias, mas sim como ator social mencionado de forma negativa pelos dois principais candidatos do pleito nacional. O Movimento aparece em segundo lugar no ranking de fontes ouvidas (em primeiro lugar estão matérias que não ouvem nenhuma fonte). Porém, essa colocação representa apenas 57 ocorrências num universo de 301 matérias.

Quase 60% das matérias utilizaram termos negativos para se referir ao MST e suas ações. O termo que predominou foi “invasão” e seus derivados, como “invasores” ou o verbo “invadir” em suas diferentes flexões. Ao todo, foram usados 192 termos negativos diferentes, entre expressões que procuram qualificar o próprio MST ou suas ações.

A maioria dos textos do universo pesquisado cita atos violentos, o que significa que a mídia faz uma ligação direta entre o Movimento e a violência. Não bastasse essa evidência, dentre as inserções que citam violência, quase a totalidade (42,5% do total de matérias) coloca o MST apenas como autor.

DICA DE LIVRO:

Titulo: Operários Sem Patrão: Gestão Cooperativa Dilemas da Democracia
Autora: Lorena Holzmann

R$ 18,06

Resumo:

Tendo por base uma tese de doutorado, a obra relata a transferência de comando de uma empresa capitalista para o cooperativismo. O objeto de estudo é a indústria Wallig, do Rio Grande do Sul, que viveu um declínio no anos de 1981 a 1983. Para evitar o fechamento, os trabalhadores formaram duas cooperativas, uma de fundição e outra de mecânica, e alugaram as instalações da massa falida para prosseguir as operações da antiga empresa. A apresentação do livro foi escrita por Paul Singer.

Agrotóxico: o veneno produtor de doenças no Brasil

A campanha contra os agrotóxicos ganha a dimensão real de superação do que temos, a partir da construção do projeto popular para o Brasil que queremos.

A campanha protagonizada pela Via Campesina e demais movimentos sociais articulados da cidade traz, para a sociedade brasileira, dois debates históricos centrais:

A produção e o consumo de venenos no Brasil;

O modelo de desenvolvimento econômico-social-político (inter)nacional e seu caráter estrutural de disseminação de doenças para a sociedade em geral, mas especialmente para a classe trabalhadora.

Sobre a produção de alimentos

Dados do IBGE relatam que a agricultura familiar e camponesa no Brasil soma quase 85% das propriedades agrícolas do país, ocupando, contraditoriamente, apenas 24% do espaço.

Em suas terras trabalham aproximadamente 12,5 milhões de pessoas o que corresponde a 74,5% do total dos trabalhadores do campo. Destas propriedades saem quase 70% dos alimentos consumidos pelas famílias brasileiras diariamente.

Mas, de forma cada vez mais intensa, a produção familiar-camponesa está subordinada e condicionada à lógica imperante do modelo agrário imperialista no território. Por um lado, esta produção se divide entre a matriz da agroindústria e a subordinação à matriz tecnológica da revolução verde, consumidora de insumos industriais.

Por outro lado, o agronegócio – aliança entre os grandes proprietários de terra, o capital financeiro e as empresas transnacionais - dita as regras no campo brasileiro, cujo objetivo é a produção de commodities para a exportação.

Com a venda de 1 bilhão de litros de veneno na última safra, as empresas estrangeiras se apropriam de cerca de 80% do lucro gerado pela produção de veneno, com destaque para a concentração do poder econômico da Syngenta, Bayer, Basf, Dupont, Monsanto, Shell Química.

O modelo de desenvolvimento dependente

A característica marcante do capital imperialista no século XXI é sua capacidade de metamorfosear-se para ganhar, de forma extraordinária, em cada uma das áreas em que atua e com isto tentar, de maneira permanente, conter as crises que são inerentes ao seu modo de operar. Capital comercial, capital bancário, capital industrial, são algumas dessas faces do mesmo capital.

Além de vender veneno para o campo para a produção de alimentos para o povo brasileiro, o capital produtivo do veneno associa-se, como capital bancário, às regras legais do Estado que, em sua forma de financiar a agricultura familiar-camponesa, atrela o crédito a uma série de condicionantes centradas na compra destes bens.

O dinheiro emprestado na forma de crédito torna-se irmão siamês do capital por dois motivos: 1) o agronegócio não consegue produzir sem a injeção de R$ 107 bilhões por ano, para tirar R$ 150 bilhões da venda de mercadorias. 2) o principal objeto desta aliança de capitais é o de transformar tudo em mercadoria para obtenção de lucro, na forma de insumos industriais produzidos pelas empresas transnacionais, como o exemplo do veneno.

Isto não é diferente do que acontece com o capital industrial, que transforma praticamente todos os elementos da vida em valores de troca. Assim, saúde, terra, educação, trabalho, vão ganhando um destaque na compra e venda do comércio ditado pelo grande capital. E a propaganda de “naturalização” do modelo ganha corpo e evidência, ainda em meio às mais perversas situações vividas no cotidiano pelo povo brasileiro.

O aumento progressivo de doenças como o câncer em todas as faixas etárias, traz à luz um debate central manifesto na campanha contra o agrotóxico e pela vida que devem ser consideradas, tanto no debate quanto na (re)ação necessária à luta contra a vida envenenada.

O câncer como uma doença “naturalizada”

Segundo A União Internacional Contra o Câncer, mais de 160 mil crianças no mundo são diagnosticadas com a doença a cada ano. 80% destas crianças vivem em países em desenvolvimento. Enquanto 3 entre 4 crianças têm chances de sobreviver após 5 anos de tratamento, estima-se que nos países em desenvolvimento, mais da metade das crianças têm probabilidade de morrer. Somente nos EUA a incidência anual é de 7 mil novos casos por ano.

No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INC), define esta doença como uma das primeiras causas de morte entre crianças e jovens de 0 a 19 anos, só perdendo para violências e crimes.

A estimativa do INC do total de pessoas com câncer no País foi de 490 mil casos. 237 mil homens, 253 mil mulheres afetados com a doença.

Deste grupo, existem de 12 a 13 mil crianças acometidas com câncer, fora os que têm a doença, mas não são diagnosticados e morrem.

Outro destaque importante do estudo é a diferença entre as regiões, a partir do grupo de idade e sua média em relação à nacional.

Josué de Castro e sua atualidade:

Em 1946, Josué de Castro, um médico comprometido com a vida e contrário ao veneno já defendia que a fome enquanto fenômeno social e histórico era um tabu rentável no Brasil e no mundo. Quase um século depois, vemos a complexidade do problema, pois, não só não dormem os que comem bem, com medo dos que não comem.

Parte expressiva dos que comem – mal -, não dorme porque suas enfermidades físicas, fruto do histórico processo de desenvolvimento econômico envenenado no campo e na cidade, trazem dores e consequências múltiplas para eles e para os que cuidam deles.

Enquanto isto, o Estado entrega ao capital a responsabilidade de cuidar da saúde de seu povo. É isto o que representa os 3,91% do orçamento destinado à saúde em 2010. Uma associação – via parceria público-privada - entre o Estado e o grande capital para tentar curar de forma mercantil, aquilo que ele foi sócio na produção (uso de veneno).

A campanha contra os agrotóxicos é um processo permanente de vinculação entre o campo e a cidade. Seu ponto de partida é o de relatar como se produz alimento que comemos enquanto trabalhadores brasileiros. Mas vai além e ganha, no processo pela vida e contra o veneno, a dimensão real de superação do que temos, a partir da construção do projeto popular para o Brasil que queremos.

*Por Roberta Traspadini; economista, educadora popular, integrante da consulta popular/ES.

Fonte: FBES

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Cooperativas têm dúvidas na aplicação das normas internacionais

O sistema cooperativo brasileiro vem discutindo a aplicação das regras e observa divergências de interpretação, principalmente no que tange aos conceitos básicos da contabilidade

Se depender das cooperativas brasileiras, a implementação das Normas Internacionais de Contabilidade não acontecerá tão cedo, com exceção daquelas que seguem as regras das suas agências reguladoras, em especial as cooperativas de Créditos e as Operadoras de Planos de Saúde. No entanto, no caso das cooperativas em que a contabilidade é completamente diferenciada, tanto em nomenclaturas quanto em interpretação de contas e sistema tributário, padronizar como requer a lei, parece uma tarefa um tanto quanto complicada.

Mas, para facilitar o entendimento e o trabalho dos contadores, em especial em relação às cooperativas do segmento agropecuário, o Sistema Ocergs Sescoop/RS está lançando um Manual de Contabilidade. Com aproximadamente 300 páginas, o documento vai contemplar os aspectos básicos da contabilidade e as legislações específicas aplicáveis a eles. Além disso, haverá um capítulo reservado para uma abordagem completa sobre a aplicação prática das normas trazendo um modelo de plano de contas e de demonstrações contábeis. A organização e autoria são do contador e coordenador da Comissão Contábil-Tributária do Sistema Ocergs/Sescoop/RS, Dorly Dickel, que acredita finalizar a obra até final de agosto, para ser distribuída em janeiro de 2012.


Confira o resto da matéria no site do Jornal do Comércio


STDS reúne-se com prefeituras para preparar projetos de agricultura

Representantes de prefeituras da Região Metropolitana de Porto Alegre participaram, na tarde desta quarta-feira (17), de uma reunião na Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Social (STDS). O encontro teve por objetivo formatar o projeto da pasta, selecionado pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que prevê a criação de Centros de Agricultura Urbana e Periurbana (Caup) que terão a função de promover a formação agroecológica, a economia solidária e a conservação dos recursos naturais.


A STDS receberá R$ 900 mil para investir em cursos de capacitação na área e equipamentos agrícolas, que irão beneficiar cerca de 300 famílias que fazem parte dos programas sociais do Governo Federal, sendo 30 famílias em cada um dos municípios selecionados: Alvorada, Cachoeirinha, Sapiranga, Canoas, Eldorado do Sul, Gravataí, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Porto Alegre e São Leopoldo.


O secretário Luís Augusto Lara destacou que o Governo do Estado está apresentando, nesta gestão, um olhar diferenciado sobre a área da Segurança Alimentar. "Estamos fortalecendo este departamento em nossa Secretaria. e sugerimos aos gestores municipais que verifiquem de que outros programas podem participar e venham até a STDS, pois ajudaremos na elaboração de propostas, uma vez que temos uma Central de Projetos para auxiliar os municípios", afirmou.


O diretor do Departamento do Trabalho da pasta, Luiz Müller, enfatizou que o critério de seleção destas cidades ocorreu devido ao fato das mesmas já possuírem experiências com hortas comunitárias. "Também é importante salientarmos que a contrapartida de cada cidade não será de recursos financeiros, mas do compromisso em desenvolver o projeto", apontou o diretor.


No encontro, ficou definido que as prefeituras devem entregar, na sexta-feira (26), levantamentos no que se refere ao número de beneficiários diretos pelo projeto, bem como a área de abrangência do mesmo, apresentando um diagnóstico sobre as áreas produtivas. O projeto foi elaborado pela STDS em parceria com a Casa Civil, com a Secretaria do Desenvolvimento Rural e com o Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas vinculado à Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Iepe/Ufrgs) e a Emater.


Fonte: Jornal Correio

Campanha permanente contra os agrotóxicos e pela vida: participe!

Você sabia que cada brasileiro consome em média 5,2 litros de veneno por ano?

Você sabia que todos os dias quando comemos algum alimento, estamos ingerindo uma quantidade enorme de venenos? É isso mesmo! Nossos alimentos estão cada dia mais contaminados em função das toneladas de agrotóxicos que são jogadas nas lavouras, em especial nos monocultivos do agronegócio.

Só no ano de 2009 foram jogados mais de um bi- lhão de litros de agrotóxicos no campo brasi- leiro, e desde 2008 o Brasil se transformou no maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Os agrotóxicos contaminam os alimentos que comemos e a água que bebemos, além dos rios, lagos, chuvas e os lençóis freáticos.

Quem ganha com isso? As principais empresas que produzem agrotóxico: Syngenta, Monsanto, Bayer...

O modelo de produção agricola predominante no Brasil e no mundo, se sustenta- com base nas grandes propriedades de terra (o latifúndio) com produção de mono- cultivos (só um tipo de planta) voltados principalmente para a exportação, com uso de máquinas pesadas que degradam a terra e com uso intensivo de Agrotóxicos.

Além disso, pagam baixos salários aos seus trabalhadores, chegando a utilizar trabalho escravo. Para que ocorra a concentração de terras nas mãos de uma só empresa agrícola ou fazendeiro(a), é preciso expulsar famílias inteiras de suas pequenas propriedades, levando-as a viver na periferia das grandes cidades sem muitas vezes ter como se sustentar. Causando inchaço populacional!!!

Debate sobre Código Florestal é uma questão fundiária

É o que garante o diretor de relações públicas da S.O.S Mata Atlântica. Para Mario Montovani, na audiência pública realizada ontem (17) em Brasília sobre o Código Florestal ficou claro que se trata de uma disputa por terras.

Montovani diz que vê o debate sobre o novo Código Florestal, aprovado em maio deste ano, com preocupação. Para ele, os únicos que saem ganhando são os grandes proprietários de terras.

Ele citou uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea) que indica que cinco milhões de imóveis rurais ocupam cerca de 500 milhões de hectares no país, o que demonstra a forte concentração fundiária.

Destes cinco milhões de imóveis rurais, 90%correspondem a quatro módulos fiscais, ou seja, pelo novo código estão dispensados de recuperação da vegetação em caso de desmatamento.Para Montovani, o interesse da bancada ruralista é garantir a posse dessas terras.

O ex-governador do Amazonas, Eduardo Braga, defende a inclusão no novo Código de uma incentivo fiscal para os produtores rurais que mantenham a reserva legal de suas áreas.

Na opinião de Montovani, essa proposta não é de real interesse dos grandes proprietários de terras. Segundo ele, os ruralistas apenas "querem derrubar florestas”.


Fonte: Adital

Estudo revela relação entre soja, desmatamento e Código Florestal

Relatório da Repórter Brasil relaciona a produção de soja e o desmatamento no contexto dos debates sobre o novo Código Florestal. O número de áreas de soja em zonas desmatadas em Mato Grosso, Pará e Rondônia "quase que dobrou” em relação a 2010.

Citando dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe), o relatório aponta quenesses três estadosa quantidade de áreas recentemente desmatadas com plantações de soja passou de 76 para 147.

O documento aponta um crescimento de quase 3% da área plantada com soja em todo o país na última safra.A pesquisa mostra que a " lavoura da soja, baseada na grande propriedade monocultora, tem incentivado o desmatamento em áreas do Cerrado e da Amazônia em diversos municípios brasileiros”.

Segundo o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), nos últimos 10 meses a derrubada de árvores na Amazônia aumentou em 266% em relação ao período anterior.

A publicação O avanço da soja e o Novo Código Florestal: uma análise dos impactos do projeto em debate no Congresso chama atenção para o aumento do desmatamento durante as discussões sobre o novo Código Florestal. O motivo seria a intenção dos desmatadores em receber anistia, prevista no novo código.

Fonte: Adital

Criatividade e inclusão social na terapia de pacientes com transtornos mentais

Uma parceria entre o Serviço de Saúde Doutor Cândido Ferreira, entidade filantrópica, e a Prefeitura Municipal de Campinas, São Paulo, região Sudeste brasileira, tem melhorado as formas de cuidado em saúde mental. Tolerância e respeito às diferenças têm sido desafios dos movimentos de economia solidária e a Reforma Psiquiátrica de Campinas, que resolveram tratar os casos de quem sofre de transtorno mental com criatividade e empreendedorismo.

Desde 1993, Cândido Ferreira é considerada uma entidade de referência no tratamento da saúde mental pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A parceria se baseia no respeito aos direitos do portador de transtorno mental e busca sua reinserção social e familiar, mantendo como eixo terapêutico principal a promoção da cidadania. O objetivo maior da instituição é a desospitalização.

A entidade atende a um público de mais de mil usuários por mês e conta com um Núcleo de Atenção à Crise, Núcleo de Atenção à Dependência Química, três Centros de Atenção Psicossocial (Caps), Núcleo Clínico, 12 Oficinas de Trabalho, Centro de Convivência e Arte, o Espaço 8 Atelier e o Centro Cultural Cândido/Fumec.

Dentre as diversas atividades realizadas, a instituição inseriu o projeto de economia solidária, cujo objetivo é apoiar empreendimentos populares que envolvam produtores excluídos social e economicamente e que apresentam quadro de doença mental, vulnerabilidade e não tenham oportunidade de inserção no mercado formal de trabalho.

Conforme Cleusa Cayres, coordenadora do Projeto "a iniciativa tem ajudado na inserção dos pacientes no mercado de trabalho e na melhoria da qualidade de vida".

Cerca de 250 usuários se dividem nas 12 oficinas artesanais de Culinária e Eventos, Papel Reciclado, Vitrais, Construção Civil, Agrícola, Mosaico, Marcenaria, Serralheria, Vela, Vital Plano e Gráfica, dente outras. Os usuários também realizam atividades relacionadas à comunicação comunitária, distribuídas em três oficinas: jornal impresso, rádio e TV.

Os produtos são comercializados há dois anos na loja virtual "Armazém das Oficinas". O dinheiro das peças é transformado em bolsa-oficina de acordo com a produção mensal. Além do portal http://www.armazemoficinas.com.br/site/loja-virtual.html os produtos podem ser encontrados na Rua Coronel Quirino, 172, no Cambuí em Campinas, São Paulo.

Fonte: Adital - Jeane Freitas



Integrantes da Associação Bem da Terra participam de curso de Informática na UCPel.

Durante os próximos três meses, membros da Associação Bem da Terra – Comércio Justo e Solidário estarão participando do curso de Informática Básica oferecido pelo Projeto de Apoio à Inclusão Digital e Cidadania (Paic) da UCPel.

A partir da integração de dois projetos de extensão da UCPel entre o Núcleo de Economia Solidária e Incubação de Cooperativas (NESIC), coordenado pelo Professor Renato Della Vechia, e o Projeto de Apoio à Inclusão Digital e Cidadania (Paic), coordenado pelo professor Fábio Raniere, surgiu a oportunidade de oferecer gratuitamente a primeira etapa do curso básico de informática aos integrantes dos grupos da Associação Bem da Terra.

As aulas ocorrem todas as terças-feiras, das 14h as 17h na UCPel. O objetivo da junção das extensões é aliar as propostas de formação e qualificação destes trabalhadores. Também disponibilizar o conhecimento da tecnologia a favor da expansão desses grupos nesses meios. Tornando a democratização da tecnologia acessível à comunidade em geral.

Associação Bem da Terra - Comércio Justo e Solidário

Bem da Terra - Comércio Justo e Solidário é um projeto acompanhado pelo Núcleo de Economia Solidária e Incubação de Cooperativas (NESIC), que visa consolidar uma Rede Regional de comercialização de produtos e serviços da economia solidária da qual participam 23 grupos/associações/cooperativas de Pelotas e região.

Carlos Alberto Alves

Foto: Carlos Alberto Alves

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O QUE É A MARCHA DAS MARGARIDAS

É uma ação estratégica das mulheres do campo e da floresta para conquistar visibilidade, reconhecimento social e político e cidadania plena.

A Marcha das Margaridas se consolidou na luta contra a fome, a pobreza e a violência sexista e sua agenda política de 2011 tem como lema desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade.

Coordenada pelo Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais composto pela Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura – Contag, por 27 Federações – Fetag’s e mais de 4000 sindicatos, sua realização conta com ampla parceria.

Em 2011, as mulheres trabalhadoras rurais, mais uma vez, estarão nas ruas, em movimento, para protestar contra as desigualdades sociais; denunciar todas as formas de violência, exploração e dominação e avançar na construção da igualdade para as mulheres.Junte-se a nós.

Assuma o compromisso com a luta da Marcha das Margaridas de 201. Venha marchar por desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade para todas as mulheres.

Marcha das Margaridas

A maior mobilização de mulheres trabalhadoras rurais do campo e da floresta do Brasil tem esse nome, como uma forma de homenagear a trabalhadora rural e líder sindical Margarida Maria Alves.

Margarida Alves é um grande símbolo da luta das mulheres por terra, trabalho, igualdade, justiça e dignidade. Rompeu com padrões tradicionais de gênero ao ocupar por 12 anos a presidência do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Alagoa Grande, estado da Paraíba. À frente do sindicato fundou o Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural. A sua trajetória sindical foi marcada pela luta contra a exploração, pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, contra o analfabetismo e pela reforma agrária. Margarida Alves foi brutalmente assassinada pelos usineiros da Paraíba em 12 de agosto de 1983.

Margaridas marcham em Brasília

As atividades da Marcha das Margaridas já estão em curso no Pavilhão do Parque da Cidade. A mobilização é a maior da América Latina e deve reunir 100 mil mulheres em Brasília entre hoje, terça-feira, e amanhã, 17/08. Representantes das 27 federações do País se organizaram para participar da grande agenda de hoje, que prevê abertura política, oficinas, painéis, lançamento do CD Marcha das Margaridas e de publicações sobre as lutas das trabalhadoras rurais.

A manhã desta terça-feira, 16/08, foi reservada para as saudações às delegações, o lançamento da Campanha contra os Agrotóxicos, sete oficinas temáticas, que abordarão assuntos de interesse da mulher rural e dois painéis sobre desenvolvimento sustentável. À tarde haverá visitação à mostra de artesanato e à noite, show da cantora Margareth Menezes, além de apresentações culturas.

E não é apenas dentro do Pavilhão do Parque que as atividades acontecem. A Contag e representantes das federações estaduais participam nesta terça-feira, 16/8, às 10h, na Câmara dos Deputados, de sessão Solene em homenagem à Marcha das Margaridas. O ato faz parte da programação da Marcha 2011 que acontece em Brasília até o dia 17/8. “A manifestação no Congresso é mais um ponto da nossa luta para denunciar as diversas formas de exclusão e violência contra as mulheres do Campo e da Floresta”, afirma Carmen Foro, secretaria de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Contag.

Após a sessão solene, acontece no Hall da Taquigrafia da Câmara a abertura da mostra fotográfica “Mulheres do Campo e da Floresta Tecem Novo Amanhecer”. A abertura conta com ato político de entrega da pauta de reivindicações ao Congresso Nacional, com a presença da atriz Letícia Sabatella, engajada na ONG Humanos Direitos.


Fonte: Agência Contag de Notícias

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Nesta terça a 15ª Edição da Feira Mensal do Bem da Terra

Consumir conscientemente agora é mais fácil em nossa região!

Amanhã dia 09 de agosto, ocorrerá mais uma edição da Feira mensal da Economia Solidária da Associação Bem da Terra. Nessa terça será a XV edição do evento que ocorre todos nos meses na frente da UCPel as atividades começam 09h e encerra às 19h.

Os mais de 20 empreendimentos econômicos solidários que formaram a rede de comercialização "Bem da Terra" Comércio Justo e Solidário, com o objetivo é oferecer seus produtos de forma centralizada e cômoda, de uma forma auto-sustentável.

Para uma das artesãs que participa dês do inicio da Associação, Zenaide Rocha da Cooperativa COOPRESSUL, “a feira deu mais visibilidade para o grupo” segundo ela através dos encontros mensais na feira os comerciantes têm a possibilidade de apresentar seu grupo e fazer o contato direto com o cliente, contar a história e como e feito o seu produto.

A grande característica da feira é a exposição dos produtos das associações, cooperativas e grupos de economia solidária de toda região produzidos de forma saudável, sustentável e solidária comercializados diretamente do produtor para o consumidor, gerando trabalho e renda para a economia regional.

Segunda a Angelita Machado Castro do grupo Cidadania e Vida, “a feira aumentou o rendimento do grupo”. Além de fomentar a viabilidade econômica dos grupos a Associação tem a característica de incentivar a troca de experiências. Para Angelita os encontros com outros colegas da feira possibilitou que ela aprendesse a fazer sabão e edredom , novos produtos que o Grupo Cidadania e Vida está trazendo para a 15ª edição da feira.

São comercializados produtos como: padaria, hortifrutigranjeiros, leite, bebida láctea, queijos, ovos, sucos, grãos, café, farinhas, plantas e flores, artesanatos como diversos tipos de mantas, cobertores, estolas, polainas, tocas e ponches. Comercializamos, também, kit cozinha, como toalhas e guardanapos entre outros.

A Associação Bem da Terra está realizando junto às feiras deste ano, atividades artísticas / culturais que ocorrem às 16hs, buscando fomentar e dar visibilidade para músicos e artistas que acreditam na filosofia de um outro mundo possível. Nessa terça a atividade artística fica por conta do Coletivo Arteiras que apresentará a peça intitulada Contos do Mestre Didi.

O Coletivo surge num encontro entre um ator e uma bailarina ou um masculino com um feminino, o resultado não poderia ser somente um casal. Não numa perspectiva poética. Daí surge o Coletivo Arteiras.

SINOPSE DOS CONTOS DE MESTRE DIDI:

Mestre Didi como carinhosamente é reconhecido registra por meio de seus contos a herança Nagô que lhe fora transmitida através da oralidade pelas antigas Yalorixás do Axé Opô Afonjá. Segundo Didi estes contos aconteciam no momento em que as

crianças deveriam de dormir. Nesta hora: Tia Maria Badá (Alufan Deiy) juntava as crianças a sua volta para contar histórias que serviam para acalmar e ao mesmo tempo educar os pequenos. ( A história de um terreiro Nagô 1988). Seus contos surgem de uma herança cultural corporificada, que existe desde os antigos contadores de histórias genealógicas (ORIKIS), estes, pertencentes a tradicionais grupos de teatro que percorriam as cidades africanas durante celebrações importantes com encenações ao ar livre. Desta maneira cantos e músicas secularizavam e difundiam os feitos dos grandes heróis e entidades míticas. (Autos coreográficos 2007)

Horário:A partir das 9h às 19h30m

Local: Na frente ao Campus I da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), na Rua Gonçalves Chaves, 373.

Em caso de chuva, a feira ocorrerá no saguão do Campus I da Universidade Católica de Pelotas no mesmo endereço.

CALENDÁRIO PARA AS PRÓXIMAS FEIRAS:

13 de setembro terça – feira

11 de outubro terça-feira

Email para contato: bemdaterracjs@gmail.com

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

MST quer aumentar atividades culturais no Rio Grande do Sul

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Rio Grande do Sul pretende aumentar os projetos e ações culturais nos próximos anos.

Para Adelar Pretto, integrante do movimento, "a reforma agrária não se limita à terra”, mas significa o acesso "a um conjunto de direitos sociais básicos”. Entre eles, o militante cita a cultura.

Tiago Giannichini, do setor de cultura do MST, diz que os sem terra têm se envolvido com teatro, música, literatura, audiovisual e outras linguagens artísticas.

Atualmente, a movimento social está produzindo uma peça teatral que relata a história da luta das mulheres desde a Grécia Antiga. A peça é formada por trabalhadores e trabalhadoras assentadas e acampadas. A história, as falas, o cenário, roteiro e figurino estão sendo construídos pelo grupo.

Segundo informações da página do movimento, integrantes da coordenação estadual do MST já estiveram reunidos com o secretário da Cultura do Rio Grande do Sul, Assis Brasil. Durante o encontro, apresentaram como principais propostas a construção do Memorial da Reforma Agrária no estado e o Festival de Música Camponesa.

De acordo com o militante Tiago Giannichini, o secretário se comprometeu politicamente a assumir as reivindicações apresentadas pelo MST.

Fonte: Adital

Cooperativa realiza feira de trocas voltada para crianças e adolescentes

No próximo domingo (7), em Brasília, a Trilha Mundos - Cooperativa de Turismo, Cultura e Meio Ambiente realizará feira de trocas para crianças e adolescentes. Será a primeira edição da Escambinho, onde a meninada poderá trocar brinquedos, jogos, livros literários e didáticos, artigos musicais e demais objetos.

Para participar, basta levar algum item que não utilize mais. O evento ocorre entre as 15 e 19 horas, no bar cultural Raízes, quadra 408 norte. Garantindo muita animação, haverá DJ tocando músicas infantis, pula-pula, cama elástica, pintura de rosto e pipoqueiro - mas, dentro do espírito da feira, a pipoca não será vendida, e sim trocada.

A organização disponibilizará mesas e cadeiras para as primeiras pessoas a chegar. Quem quiser, pode levar toalhas, esteiras, o que precisar para se acomodar e trocar seus objetos. Cerca de 500 pessoas devem passar pela feira, estima a presidente da Trilha Mundos, Cláudia Sathetto.

Ela conta que a ideia do Escambinho nasceu de uma experiência consolidada, também realizada pela cooperativa: a Feira Escambau, que já teve 15 edições, desde 2006. "Iam muitas crianças e a gente percebeu que ficavam por ali, olhando, mas não tinha nada que interessasse mesmo a elas. Depois, muitos amigos com filhos começaram a dar sugestão de fazer algo direcionado para as crianças", disse.

Com a feira, a Trilhas Mundos pretender estimular a Economia Solidária e a prática da reutilização entre as crianças. "Vamos deixar o legado da sustentabilidade a nossos filhos, sobrinhos, netos, afilhados, amigos", conclama o convite para o evento.

"Queremos incentivar o consumo consciente nas crianças e desestimular o consumo desenfreado. Mostrar às crianças que há outras maneiras de se relacionar, que é necessário reutilizar, que não pode comprar uma boneca, brincar umas vezes e depois deixar pra lá. É bom trocar, ao invés de pedir aos pais para comprar mais brinquedos", reforça Cláudia.

A feira conta também com o apoio do bar cultural Raízes, de Arte Crua, Ciranda Consultoria Social e Daiblog.

Mais informações pelo e-mail: feiraescambau@gmail.com

As matérias sobre Finanças Solidárias são produzidas com o apoio do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

Fonte: Adital - Camila Queiroz *

Seminário debate "Tecnologia Social e os desafios da produção autogestionária"

Entre os dias 16 e 18 de agosto de 2011 ocorrerá na Unicamp o Seminário "Tecnologia Social e os desafios da produção autogestionária".

O Seminário será um espaço de troca de experiências entre as ITCPs da Unicamp, Unesp Núcleo Assis, UFSCar, FGV e USP, de apresentação das necessidades tecnológicas relativas ao processo produtivo de Empreendimentos de Economia Solidária e Movimentos Sociais e de diálogo com a academia para possível construção conjunta de soluções.

Acesse a programação em www.fbes.org.br/?option=com_docman&task=doc_download&gid=1446&Itemid=99999999

Maiores informações e inscrições em www.articulacaoitcps.wordpress.com

Fonte: FBES

Veja e divulgue o documentário "O veneno está na mesa"

No último dia 25 de julho foi lançado o documentário "O veneno esta na mesa", do cineasta Silvio Tendler. O documentário denuncia a problemática causada pelos agrotóxicos, e faz parte de um conjunto de materiais elaborados pela Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida. Acesse abaixo os links do documentário.

Parte - 1 www.youtube.com/watch?v=WYUn7Q5cpJ8&NR=1

Parte - 2 www.youtube.com/watch?v=NdBmSkVHu2s&feature=related

Parte - 3 www.youtube.com/watch?v=5EBJKZfZSlc&feature=related

Parte - 4 www.youtube.com/watch?v=AdD3VPCXWJA&feature=related

A reprodução e multiplicação é livre. Copiem, multipliquem, distribuam nas escolas, sindicatos, igrejas, etc.


Fonte: FBES

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Debate on-line orienta organização das conferências de segurança alimentar


O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) promove nesta terça-feira (2), das 14h30 às 17h, videoconferência para esclarecer dúvidas e repassar informações e orientações sobre a 4ª Conferência Nacional da área. O objetivo da reunião é discutir a preparação, mobilização e realização das conferências estaduais, além de reforçar o papel desses encontros na implantação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) nos estados e municípios.

A videoconferência subsidiará os debates das conferências estaduais, que se iniciam nesta quinta-feira (4), em Belo Horizonte (Minas Gerais). A Conferência Nacional ocorrerá de 7 a 10 de novembro, em Salvador (Bahia).

Participam da videoconferência o presidente do Consea, Renato Maluf, a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Maya Takagi, o secretário executivo da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), Onaur Ruano, as coordenadoras da organização da conferência - Maria Emília Pacheco (conteúdo e metodologia) e Gleyse Peiter (infraestrutura, mobilização e comunicação).

O público da videoconferência inclui delegados de conferências, conselheiros, gestores, representantes de entidades e movimentos sociais, entre outros, que se reunirão nas assembleias legislativas de cada estado. A videoconferência será transmitida de Brasília, no Interlegis (Senado Federal), para as sedes dos parlamentos estaduais.

Os interessados podem assistir e participar pela internet, pelo site do Consea (www.presidencia.gov.br/consea). Durante a reunião, dúvidas e sugestões podem ser enviadas pelo e-mail 4conferencia@planalto.gov.br. 4conferencia@planalto.gov.br

Sisan - O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional foi instituído pela Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan). É um sistema em construção, que visa promover o direito humano à alimentação adequada em todo o território nacional. Trata-se de um sistema público, de gestão intersetorial e participativa, que possibilita a articulação entre os três níveis de governo para a implantação das políticas de segurança alimentar e nutricional.

Fonte: Ascom/MDS

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Dica de livro


Sumário

Sobre os Autores 7

Prefácio – Renato S. Maluf 11

Introdução – Philippe Bonnal e Sergio Pereira Leite 15

Capítulo 1 – Comparação internacional: diferenciar as posturas do científico e do político 25
Bruno Théret

Capítulo 2 – Cognição, políticas e ações públicas: entre coerência, fragmentação e aprendizados 69
Gilles Massardier

Capítulo 3 – As ideias na produção de políticas públicas: contribuições da abordagem cognitiva 93
Catia Grisa

Capítulo 4 – Redes de política pública na trajetória do setor público agrícola brasileiro 139
Jorge O. Romano

Capítulo 5 – A construção normativa do desenvolvimento sustentável nos contextos de sua “tradução em políticas”: uma análise pelas dependências de trajetória no Brasil e no México 173
Eric Leonard, Philippe Bonnal, Jean Foyer e Sergio Pereira Leite

Capítulo 6 – As políticas públicas francesas: entre a dependência do caminho e a competição internacional 197
Jean Coussy

Capítulo 7 – A política agrícola brasileira, sua adequação e sua funcionalidade nos vários momentos do desenvolvimento nacional 221
Carlos G. A. Mielitz Netto

Capítulo 8 – As transformações da Política Agrícola Comum: o desenvolvimento sustentável levado em conta? 253
Bernard Roux

Capítulo 9 – Política econômica, liberalização comercial e agricultura familiar: a experiência brasileira das décadas de 1980 e 1990 279
Nelson Giordano Delgado

Capítulo 10 – O desenvolvimento rural no Brasil: das políticas de Estado às políticas territoriais 343
Eduardo Ernesto Filippi

Capítulo 11 – A economia política da construção institucional do mercado de biodiesel no Brasil 363
Georges Flexor