sexta-feira, 30 de julho de 2010

CFES Sul Desenvolve atividades de Formação na ECOSOL

O CFES SUL – Centro de Formação em Economia Solidária Desenvolve em agosto 11, 12 e 13/08 próximo um Curso Estadual de Formação em Economia Solidária.

Desenvolvido pela UNISINOS que venceu o Edital da SENAES _ MTE os Centros de Formação irão constituir um COLETIVO de formadores em ECOSOL na Região Sul do Brasil – RS,SC e PR que aglutinam mais de 3000 Empreendimentos de Economia Solidária.

No RS os Cursos acontecem em Porto Alegre nos Capuchinhos Rua Paulino Teixeira Bairro Santo Antônio. A participaçaão no Curso serão indicações dos Foruns Regionais de ECOSOL 13 no RS e que indicarão três formadores cada um.

Além dos conceitos – princípios e valores da ECOSOL, a ênfase se dá na gestão dos empreendimentos na qual se trabalham os conceitos de autogestão e democracia, história da ECOSOL, Papel do Estado e Políticas Públicas de ECOSOL.

Fonte: COOPSSOL - Blog da Cooperativa de Sociólogos Solidários do Brasil

Encontro Latino-americano de Comércio Justo e Economia Solidária

O 4º Encontro Latino-americano de Comércio Justo e Economia Solidária, finalizou-se nesta última sexta-feira (24/7)com a carta de Declaração de Medellin.
O evento organizado pela Rede Intercontinental de Promoção da Economia Social e Solidária para América Latina e Caribe (RIPESS-LAC)discutiu a integração regional.

A Declaração de Medellin está disponível em:
http://www.fbes.org.br/?option=com_docman&task=cat_view&gid=129&Itemid=216

Leia
Entrevista na ADITAL da representante do FBES na RIPESS, Adrea Mendes, disponível em: http://www.adital.com.br/hotsite_economia/noticia.asp?lang=PT&cod=49450

Fonte: FBES

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Prorrogado o prazo do edital de seleção dos empreendimentos para participação do SNCJS

Foi prorrogado até o dia 30 de julho, sexta-feira próxima, o prazo para recebimento de inscrição de empreendimentos de economia solidária para participação no Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário - SNCJS.

A União Brasileira de Educação e Ensino – Instituto Marista de Solidariedade (UBEE/IMS) e a Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES/MTE), em parceria com o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) e o Fórum de Articulação do Comércio Justo e Solidário (Faces do Brasil), convidam Empreendimentos Econômicos Solidários (EES) a se candidatarem para participar do processo de construção do Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário (SNCJS), por meio de assessoria para auto avaliação e elaboração de plano de adequação destes EES, conforme os princípios e critérios do SNCJS, na modalidade ORGANIZACIONAL, de acordo com o Termo de Referência do SNCJS.

A realização desta ação, por meio do Projeto Nacional de Comercialização Solidária, se enquadra na meta de Organização Nacional de Comercialização dos Produtos e Serviços de Empreendimentos Econômicos Solidários do Programa Economia Solidária em Desenvolvimento (Plano Plurianual 2008 – 2011), sob a responsabilidade da SENAES/MTE.

A UBEE/IMS é a executora desta meta e responsável pela sua gestão. Juntamente com a SENAES/MTE, FBES, Faces do Brasil e demais parceiros, viabilizará a assessoria a 100 EES para auto avaliação e plano de adequação ao SNCJS no período de agosto a dezembro de 2010. HISTÓRICO DO SNCJS

O comércio justo e solidário nasce no Brasil em meados de 2000, engajado na busca por respostas criativas para as dificuldades em torno da comercialização dos produtos e serviços dos EES brasileiros. Respostas que unissem a experiência internacional de construção de relações comerciais mais justas, com os desejos, sonhos, mãos e vozes de nossos movimentos sociais e de suas lutas.

De lá para cá, entre muitas reuniões, consultas públicas, pesquisas e encontros, esta proposta se consolidou em uma base conceitual própria, pioneira no mundo na sua forma de construção compartilhada entre governo e sociedade civil, reconhecida pelo que hoje chamamos Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário.

O SNCJS é um conjunto de parâmetros (conceitos, princípios, critérios, atores, instâncias de controle e gestão) organizados em uma estratégia única de afirmação e promoção do Comércio Justo e Solidário em nosso país. Compilados em um documento que mescla mecanismos de regulamentação e de fomento, o SNCJS pretende se consolidar como política pública, através da promulgação de uma lei que o institucionalize.

Desta forma, o Sistema se configura tanto como projeto político quanto econômico. Político, porque oficializa o reconhecimento pelo Estado do Comércio Justo e Solidário como política social de enfrentamento das desigualdades sociais e da precariedade das relações de trabalho. E econômico, por proporcionar uma identidade aos produtos e serviços da Economia Solidária, agregando valor, conceito e ampliando suas oportunidades de venda. PRAZOS PARA INSCRIÇÃO é até dia 30 de julho.


A divulgação do resultado da seleção previsto para o dia 02 de agosto: http://www.ims.org.br/?p=1027

As propostas deverão ser encaminhadas ao Instituto Marista de Solidariedade (IMS) no endereço eletrônico (ecosol@marista. edu.br) até o dia 30 de julho, impreterivelmente. Também podem ser POSTADAS no correio, até o dia 20 de julho, para o endereço: Setor de Diversões Sul (SDS), Bloco F, Nº 27 Conjunto Baracat, Salas 113/115 CEP: 70392-900 – Brasília/DF.

A divulgação dos 100 EES selecionados será apresentada nas páginas eletrônicas (sites):

www.ims.org.br

www.fbes.org.br

www.facesdobrasil.org.br

www.mte.gov.br

Fonte: fbes

Novas datas do Curso de Formação do NESIC

O terceiro Módulo do II Ciclo do Curso de Formação do NESIC não ocorrerá mais no dia 31 de julho, sábado. O módulo que vai trabalhar do tema “Gestão cooperativa e incubação de cooperativas populares”, com uma programação de exposições teóricas e oficina. A data dessa atividade está marcada para o dia 07 de agosto.

Com a transferência das datas do terceiro Módulo do curso, o quarto Módulo também vai sofrer alterações. Ele passa do dia 14 de agosto, para o dia 21 do mesmo mês. A mudança da data é necessária, pois tem que ter um tempo maior do terceiro encontro para o encerramento, pois é o tempo em que os alunos necessitam para realizarem as visitas aos empreendimentos (APESM, ARPASSUL e COOPAL) e também para preparar o material para o seminário final que os alunos terão que apresentar.

Para finalizar o curso, o quarto e último Módulo, abordará os exercícios de conclusão, avaliação e encerramento das atividades de formação, marcado para o dia 21 de agosto, das 8h30m às 17h30m, com almoço de confraternização. A atividade final acontecerá na ADUCPEL - Rua Gen. Telles 562 (entre Santa Cruz e Gonçalves Chaves, a uma quadra e meia da UCPEL), Pelotas.

Maiores informações: 2128.8015

Fonte: NESIC

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar tem nova tabela de bônus

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento alerta para os novos bônus do Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar. A tabela de bônus contém 24 culturas, mas as mais significativos no estado do Rio Grande do Sul são o Feijão, bônus de 20,46%, o Milho 14,65% e o trigo 18,90%. Os produtores que desejam utilizar o benefício devem entrar em contato com o seu agente financeiro para solicita-lo.
Como funciona o programa
O PGPAF, criado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em 2006, possibilita que o agricultor familiar pague os financiamentos de custeio e investimento com um bônus, que corresponde a diferença entre os preços garantidores e o preço de mercado, nos casos em que o valor do produto financiado esteja abaixo do preço de garantia.
Cálculo do PGPAF
O bônus do PGPAF é calculado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado pela SAF/MDA. A Conab faz um levantamento nas principais praças de comercialização dos produtos da agricultura familiar e que integram o PGPAF. Os bônus das operações de custeio e investimento ficam limitados a R$ 5 mil anuais por beneficiário do crédito rural.
Nas operações de investimento do Pronaf, o bônus pode ser concedido bastando que um único produto incluído no PGPAF seja gerador de 35%, ou mais, da renda estimada pelo agricultor para o pagamento do financiamento.

Hortas Comunitárias beneficiam famílias

Áreas desocupadas dos bairros estão recebendo um novo tratamento com o projeto Ocupação Produtiva dos Vazios Urbanos, realizado pela Coordenadoria do Trabalho e Economia Solidária da Prefeitura de Rio Branco.

Uma das modalidades mais bem-sucedidas desse tipo de ocupação são as hortas comunitárias. Atualmente são quatro os bairros contemplados: Laélia Alcântara, Montanhês, Boa Vista e Rui Lino.

A escolha dos locais se dá assim: o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) identifica e contata os centros comunitários que reúnem as características sociais e geográficas adequadas para receber o benefício, a Prefeitura oferece insumos e ferramentas e os moradores entram com a mão-de-obra.
Todo o processo é realizado em regime de economia solidária, que prioriza os princípios de autogestão (em que não há chefe e todos participam ativamente), cooperação, respeito à natureza, promoção da dignidade e valorização do trabalho humano.

No Boa Vista a horta foi criada há um ano e nove meses e reúne, atualmente, nove famílias em torno de suas atividades. Couve, beterraba, berinjela, cebola, chicória, maxixe e pelo menos mais 16 tipos de hortaliças e frutas com qualidade orgânica são produzidas por todo o grupo, que vende seus produtos para a população do bairro e em feiras.

O lucro de cada família com a horta gira em torno de duzentos reais. Mas as mulheres, que tomam a frente do serviço ao longo do dia, afirmam que se o sistema de irrigação fosse automatizado, poderiam duplicar seus ganhos, porque os produtos têm boa saída.

O grande problema enfrentado é a falta de energia elétrica para puxar a água do açude, o que as obriga a percorrer até duzentas vezes por dia, carregando 20 litros de água, o caminho que vai do açude até as hortas, numa distância de aproximadamente trezentos metros.

Esta situação tem gerado ou agravado problemas de saúde nas mulheres, que se queixam principalmente de dores na coluna. De acordo com os responsáveis pela horta, eles ainda aguardam a Eletroacre para instalação da energia.

Projetos como a horta comunitária também trazem outros benefícios para toda a cidade: embelezamento da paisagem urbana, descentralização do comércio, redução do desemprego e aumento da segurança, uma vez que áreas desocupadas não ficam sujeitas ao mau uso.

Oficina de Controles, Registros e Relatórios Financeiros foi realizada nesta segunda-feira.

O NESIC realizou na segunda-feira do dia 19, à tarde, mais uma atividade que faz parte de uma seqüência de oficinas nomeadas “formação permanente” oferecidas para os grupos incubados pelo Núcleo. A oficina denominada “Controles, Registros e Relatórios Financeiros” foi desenvolvida e aplicada pela técnica em Gestão Econômica a administradora de empresas Lia Victória.

Apesar da tarde chuvosa a presença dos participantes foi boa. Dando assim continuidade ao trabalho realizado nas atividades anteriores. Para não perder a linha de raciocínio da seqüência de oficinas oferecidas pelo curso. Neste momento Lia Victória teve que trabalhar com uma percepção aguçada, pois os participantes do curso já estão a algum tempo longe dos estudos, já que essa era uma atividade que necessitava muita concentração para os cálculos e nas táticas de controle de caixa.

O grande desafio deste circuito de oficinas é apresentar para os empreendimentos estratégias para as demandas que fazem parte do cotidiano desses grupos, assim como: relações pessoais, fluxo de caixa, planejamento além de outros pontos. Isso acontece para que os objetivos reais dos grupos, não se transformem em apenas mais um sonho. “Para que isso não ocorra, temos que fazer um trabalho coerente e correto, os fluxos de caixas tem que ser claros e objetivos. E todos os projetos têm que ser bem elaborados” afirmou Lia Victória.

Para o próximo encontro que será realizado no dia 30 de julho, quinta-feira, às 14h, dando continuação da oficina “Controles, Registros e Relatórios Financeiros”, nessa atividade os participantes do curso terão que levar exemplo de controle de caixa dos seus empreendimentos, com o objetivo de praticar o que já foi aprendido e também para dar seqüência no curso.

Fonte: NESIC

Revista Empreendimentos Solidários da Unisol Brasil.

A Revista apresenta os empreendimentos beneficiados pelo Programa de Inclusão e Organização Produtiva dos Empreendedores Cooperados, em parceria entre a UNISOL Brasil e o SEBRAE Nacional . São apresentados os empreendimentos por Unidade da Federação e destacadas algumas experiências.

Para ter acesso a revista vá no site da UNISOL que é www.unisolbrasil.org.br/wiseportal/upload/.pdf

Fonte: Brasilautogestionário

Nova lei incentiva organização de catadores e catadoras de materiais recicláveis

Na quarta-feira, do dia 7, o Senado aprovou o Projeto de Lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que tem, entre outros pontos importantes, a criação do Sistema Nacional de Informações de Resíduos Sólidos, o incentivo à organização de cooperativas ou outras formas de associação de catadores e catadoras de materiais recicláveis e um maior comprometimento dos três entes da federação com o tratamento dado aos resíduos. Também é destaque a “logística reversa”, que obriga fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores a realizarem o recolhimento de embalagens usadas.

O Projeto foi apreciado e aprovado em sessão conjunta das comissões do Senado, Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Assuntos Econômicos (CAE), Assuntos Sociais (CAS) e Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). A sessão contou com a presença da Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira e da CUT.

Com base nesta nova lei tudo que envolva resíduos terá que ser repensado. Caberá ao Distrito Federal e aos Municípios, a elaboração de Planos de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, os quais estarão condicionados ao acesso ou não de recursos da União para atendimento das demandas do setor.

Carmen Foro, secretária de Meio Ambiente da CUT avalia como um grande avanço a aprovação da Lei. ”Agora é necessária uma grande participação da sociedade para um bom acompanhamento da regulamentação e implementação”. O projeto agora segue para sanção presidencial.

Fonte: Central da CUT

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Agricultura familiar pode produzir biodiesel necessário para o Brasil

No Ceará, Petrobras Biocombustíveis reafirma prioridade em trabalhar com pequenos agricultores associados em cooperativa.

Cerca de duzentas pessoas, entre representantes de cooperativas da agricultura familiar, comunidades de bairros e estudantes da Universidade Federal do Ceará (UFC), participaram de debate sobre agroenergia realizado em Fortaleza (CE), no dia 30 de junho. Com o tema “Matriz energética brasileira: suas potencialidades e desafios”, este foi o primeiro de uma série de cinco eventos promovidos pelo Brasil de Fato, em parceria com a Petrobras, para discutir a diversificação da matriz energética brasileira a partir de fontes limpas e sustentáveis, e organizar a agricultura familiar para a produção de agrocombustíveis no Brasil.

“É muito importante para um país não depender só de petróleo”, destacou o gerente de gestão tecnológica da Petrobras Biocombustíveis, João Noberto Noschang Neto, um dos palestrantes do seminário. “Nós estamos desenvolvendo tecnologia agrícola, melhorando as condições de cultivo e de sementes para macaúba, pinhão-manso... A fixação do agricultor no campo, com a geração de emprego e renda, não é um problema só nosso, mas do mundo todo, e os biocombustíveis têm essa função social”, afirmou.

O biodiesel é alternativa para substituir os derivados do petróleo na produção de energia e pode ser refinado a partir da soja, mamona, girassol, macaúba, dendê, entre outras espécies. No Ceará, o programa de biodiesel tem incentivo do governo estadual, que dá ao agricultor R$ 200 por hectare plantado com oleaginosa consorciada com alimentos. Três mil e duzentos agricultores destinam parte do trabalho para esse tipo de produção depois de uma parceira entre a Petrobras Biocombustíveis e cooperativas da agricultura familiar.

“Estamos neste projeto por duas questões: primeiro porque estamos evitando a monocultura. A outra questão é que a produção de oleaginosa é uma forma de agregar renda ao produtor.”, explicou a representante dos movimentos sociais do campo e também palestrante do seminário, Antônia Ivoneide da Silva, da Via Campesina. “Mas não iremos substituir a produção de comida pela de oleaginosa para atender a demanda. Todos os pés de mamona, girassol ou algodão que nós plantamos foram consorciados com alimentos. Se não for assim, não serve para a agricultura familiar”.

Fonte: Brasil de Fato


Cadeia produtiva

Priorizar a plantação de alimentos não significa descartar a agricultura familiar da cadeia produtiva de agrocombustíveis. Dados da Petrobras Biocombustíveis confirmar que 75% do agrocombustível produzido no país tem origem no esmagamento da soja. Como são poucos os pequenos agricultores que conseguem trabalhar com esse grão no país, a principal fonte de óleo para o biodiesel não cria nenhum emprego a mais no campo.

Também não há garantias de que a renda oriunda da plantação de qualquer oleaginosa seja suficiente para a manutenção da família do pequeno produtor no campo. Isso porque 80% do custo do biodiesel está no processamento do óleo. Como cabe à agricultura familiar somente vender a semente para esmagamento, resta ao produtor rural uma mísera parte da renda gerada.

Segundo Norberto, a Petrobras Biocombustíveis estuda formas de esmagar a semente e retirar o óleo a partir das próprias cooperativas, o que agregaria mais valor ao produto e garantiria maior renda para quem trabalhou duro na plantação. “Estamos percebendo que existe muito que melhorar. Nunca se investiu na cadeia das oleaginosas como investimos atualmente, porque nunca houve tanta necessidade. Eu estive com o presidente Lula e ele pediu para que fizéssemos um balanço do Programa Nacional do Biodiesel pois confia que o biodiesel é a grande esperança para a geração de emprego e renda para o pequeno produtor no semi-árido”.

O desafio que se coloca é como diversificar as culturas de oleaginosas no país e, ao mesmo tempo, garantir que a produção de agrocombustível não fique sob controle das grandes empresas. Representantes da agricultura familiar, presentes no evento, reivindicaram o controle da cadeia produtiva, e disseram que estão dispostos a plantar, esmagar e produzir o óleo. “Quero saber como é possível aplicar essas técnicas na minha região que ainda não tem nada.”, indagou Neuber Josélio Amador, assentado no estado de Goiás.

FUNASA lança edital para Catadores


A Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, dando continuidade às ações de fomento aos Catadores de Resíduos Recicláveis, publicou o Edital de Chamamento Público nº 001/2010-DENSP/FUNASA/MS, para apresentação e seleção de Projetos relativos à ação de “Implementação de Projetos de Coleta e Reciclagem de Materiais”.

Poderão participar da seleção Associações ou Cooperativas de todo o território nacional, de qualquer região, estado e município, incluindo o Distrito Federal, desde que integradas reconhecidamente por catadores de materiais recicláveis.

Os empreendimentos selecionados serão apoiados em até R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) por projeto. Todavia, nas propostas a serem apresentadas, poderão ser acatadas apenas as despesas qualificadas como de investimento, atendendo as finalidades de construção ou ampliação de galpão de triagem, aquisição de equipamentos para operacionalização das unidades de triagem e aquisição de caminhões e outros veículos a serem utilizados nas atividades de coleta e transporte de materiais recicláveis.

O investimento total será da ordem de R$ 24.213.011,00 para este ano, com estimativa de contemplar, no mínimo, 112 Associações ou Cooperativas, até atingir o total do recurso orçamentário disponibilizado.

Os interessados terão até o dia 13 de agosto de 2010 para realizar o cadastro e envio da Proposta/Plano de trabalho no sistema de Convênios – SICONV.

Maiores informações sobre o Edital poderão ser encontradas no site: www.funasa.gov.br/internet/linkBanner/editalChamCatadores.asp.

Fonte: UNISOL

Chamadas Públicas para contratações de Agentes de Desenvolvimento Local

A UNISOL Brasil torna públicas as seleções simplificadas de profissionais para atuarem como Agentes de Desenvolvimento Local, em atendimento ao “Projeto Brasil Local – Desenvolvimento e Economia Solidária - Região Sudeste” no âmbito do convênio celebrado com a Secretaria Nacional de Economia Solidária – MTE.

Para ter acesso as chamadas públicas e possivelmente concorrer às vagas, visite nosso acerto diariamente.

http://www.unisolbrasil.org.br/conteudos/acervos/lista.wt?tpa=0

Fonte: UNISOL

segunda-feira, 12 de julho de 2010

II Ciclo do Curso de Formação de Monitores do NESIC

No sábado do dia 03/07 teve início o II Ciclo do curso que é continuidade do XII Curso de Formação de Monitores do NESIC, que neste momento tem como objetivo preparar estudantes para o trabalho com Economia Solidária e incubação de cooperativas.

O II Ciclo é dividido em módulos onde o primeiro apresentou, pela manhã, a oficina sobre “Educação Popular” com as oficineiras, Solaine Gotardo e Lia Victória, que juntas, debateram com o grupo os conceitos relacionados aos processos pedagógicos vivenciados nos empreendimentos baseados nas teorias no educador Paulo Freire. A atividade teve além de uma apresentação teórica a exposição de como as estas questões estão colocadas na prática cotidiana do trabalho associado.
Na parte da tarde a oficina ficou a cargo do Professor Reinaldo Tillmam e da estudante Muriel Leal, que falaram sobre os aspectos jurídicos do Cooperativismo e Economia Solidária.
Segundo o participante Fábio Rosário, essa oficina foi importante, pois conseguiu tirar as suas dúvidas sobre a legislação cooperativa no Rio Grande do Sul e os procedimentos para abertura de uma cooperativa. A atividade ficou marcada pela sua interatividade sendo que os alunos puderam navegar nos sites específicos que trata sobre o tema.

Já no II Módulo que se deu neste sábado, dia 10 de julho, o tema foi a Autogestão e incubação de cooperativas, com o professor Renato Della Vechia que apresentou um histórico sobre a formação do Estado através da relação entre economia e política até os processos de autogestão dos empreendimentos de Economia Solidária. No turno da tarde foi a vez dos professores Cristine Jaques Ribeiro, Eduardo Rocha e da Técnica em Processo Participativo Carim Ângela Dummer que trabalharam o tema da Autogestão na relação teórico-prático. Foi uma exposição com participação intensiva dos alunos.

No intervalo dos módulos os alunos do curso realizam visitas aos grupos incubados pelo NESIC conforme os temas trabalhados nas atividades formativas. O III Módulo será realizado no dia 31/07 cujo tema trabalhará a gestão e incubação dos empreendimentos solidários.


Foto: Solaine Gotardo


Fonte: NESIC

sábado, 10 de julho de 2010

Curso de Formação do Nesic prossegue neste sábado (10)

Participantes do 12º Curso de Formação em Economia Solidária e Incubação de Cooperativas na Universidade Católica de Pelotas (UCPel) deram início à segunda etapa da atividade. O grupo já passou pela temática “Educação Popular” e agora prossegue no sábado (10), com o tema “Autogestão e Incubação de Cooperativas”. A iniciativa é uma proposta do Núcleo de Economia Solidária e Incubação de Cooperativas (Nesic) da UCPel.

Durante a semana, o grupo visitou os empreendimentos assessorados pelo Nesic. Agora, acompanhará exposições teóricas e oficinas sobre autogestão.
O próximo assunto, a ser tratado no dia 31 de julho, é “Gestão Cooperativa e Incubação de Cooperativas Populares”. No dia 14 de agosto entram em pauta exercícios de conclusão e avaliação.

Capacitação
A primeira parte do Curso era introdutória à economia solidária e à incubação de cooperativas. A segunda etapa é formativa e preparatória, destinada a interessados em atuar no processo de incubação. Mais informações sobre formação podem ser obtidas no Nesic, pelo telefone (53) 2128-8015.


Foto: Carlos Alves

Fonte: UCPEL

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Asssentamento Coopava, Piratini RS

A partir de visita a Coopava, no dia 19 de junho, como parte do XII Curso de Formação em Economia Solidária e Incubação de Cooperativas, fizemos o levantamento das informações para a matéria a seguir.



História de uma luta-Assentamento COOPAVA,Piratini RS


Tudo começou no ano de 1989, quando cerca de 2.000 famílias do Movimento Sem Terra, acamparam em Cruz Alta. Dois anos depois, em 1991, o INCRA tenta convencê-los de que não sabem mexer com a terra, atrasando ainda mais o processo de redistribuição do espaço fértil.


Mas em fevereiro de 1992, com a falência da Empresa CICA Sul e a conseqüente discussão sobre como aproveitar a estrutura do lugar, foi iniciado o Assentamento.


Durante alguns anos, os ‘’missioneiros’’ – como o grupo é conhecido, ficaram sem recursos de trabalho e sustento, pois, apesar de pré-existirem pessegueiros na área, o grupo vindo em sua maioria do Norte do estado, não sabia trabalhar com frutas em grande escala.


Foi ai que conseguiram apoio para que dois agrônomos recém formados auxiliassem na fruticultura.


O grupo começou sua história com o típico jeito missioneiro e voluntarista: atividades coletivas sem muito controle consumo/trabalho e monocultura (milho,soja).


Das 48 famílias iniciais , 19 saíram do assentamento com o inicio da cooperativa. Existia a necessidade de um maior controle sobre a divisão da produção e a introdução jurídica do grupo na sociedade- o que lhes dá direito a programas de auxilio do governo (como o auxilio saúde). Assim, nascia a COOPAVA – Cooperativa de Produção Agropecuária Vista Alegre LTDA., uma cooperativa mista (produz, comercializa, consome), autogestionária e que visa sua auto sustentabilidade.


Depois de algum tempo neste modelo, resolvem partir para uma nova mudança: parar com o uso de agrotóxicos e adubos químicos. Apesar de inicialmente a produção ter caído - o que gerou menos dinheiro, os agricultores seguiram em frente, sabendo que o que faziam era para seu próprio bem (alguns já sentiam o efeito dos venenos), para a preservação da fertilidade da terra e também pela saúde do consumidor.


Além de hoje em dia fazerem parte da agroecologia (produtos orgânicos e ecológicos) e plantarem também em terras arrendadas, os cooperados possuem uma usina de beneficiação (pasteurização) do leite, produção frutífera, grãos, legumes e verduras e animal.


E tudo isso é dividido igualmente entre as famílias conforme suas horas de trabalho.


O Assentamento ainda conta com vários espaços de convivência, como pátios coletivos, onde todos vivem como uma grande família, que trabalha e luta unida, crescendo lado a lado.


Isso é agricultura familiar. Isso é solidariedade. Isso é economia solidária.


Por Miriam Rosa

Foto: Carlos Alves

III Colóquio Internacional de Economia Social Solidária recebe inscrições até 30 de julho

Professores, pesquisadores, atores sociais e estudantes mexicanos estão sendo convidados a participar do III Colóquio Internacional de Economia Social Solidária, que acontecerá entre os dias 22 e 24 de outubro, no Colégio de Tlaxcala, em Tlaxcala, no México. Os interessados em defender suas pesquisas no evento devem enviar um resumo do trabalho, em inglês ou espanhol, até o próximo dia 30, para o e-mail: economiasocialsolidaria@gmail.com.

Os trabalhos inscritos devem abordar um dos seguintes temas: "Construções para favorecer a construção teórica e metodológica da economia social e solidária", "Abordagens interdisciplinares para a análise e resolução de conflitos sociais e ambientais", "Formulação de estratégias para a construção de alternativas frente à crise econômica, sociais e ambientais" ou "Estudos de caso de resistência e de propostas e experiências anti-sistêmicas". Os estudos completos devem ser enviados para o mesmo endereço eletrônico até o dia 10 de setembro deste ano.

Girando em torno da temática "Consolidação de alternativas socioeconômicas" - Economia Solidária e Lógicas Alternativas, o Colóquio configura-se como um espaço de discussão e troca de idéias que visem a construção de uma sociedade renovada em nova base econômica.

O objetivo do evento é gerar um espaço de discussão em torno aos fundamentos teórico-metodológicos desta economia alternativa social e solidária, como saber emergente para promover a justiça social e a sustentabilidade. O intuito é difundir o estudo das alternativas viáveis para a consolidação de outra sociedade, baseada na cooperação, autossustentabilidade e solidariedade.

A Rede Mexicana de Investigação e Estudos em Economia Social e Solidária, uma das organizadoras do Colóquio, ressalta na convocatória aos participantes, a necessidade de se aprofundar o debate das experiências econômicas populares, de forma a contribuir com o avanço deste novo sistema econômico, sobretudo, no momento de crise econômica que assolou o mundo nos últimos anos.

"Frente ao reconhecimento do fracasso do sistema econômico atual e a necessidade de oferecer alternativas teóricas e práticas surge a Economia Social Solidária, que se apresenta como um novo paradigma com uma visão heterodoxa da teoria econômica para incluir a problemática socioambiental na análise econômica", declara.

Neste Colóquio busca-se refletir sobre as contribuições desta economia popular, suas deficiências, entre outras questões. Durante todos os dias será realizada uma conferência principal. Também serão organizadas as sessões em mesas redondas onde acontecerão os debates entre os painelistas e com o auditório, em torno dos temas preparados.

A ideia é impulsionar uma discussão mais aprofundada sobre a importância de se buscar perspectivas que favoreçam a compreensão da complexidade social e ambiental na análise económica, promovendo o intercâmbio entre os pesquisadores mexicanos e atores internacionais engajados na Economia Solidária.

O evento não tem nenhuma taxa de inscrição ou participação. Mais informações pelo site do evento: www.remiess.org.

Fonte: Adital

Urgente: Grave ataque contra os trabalhadores da FLASKÔ!

Juiz decide que fábrica deve fechar

Na última quinta-feira, dia 01 de julho, o Juiz André Gonçalves Fernandes, da 2ª Vara Cível de Sumaré, decretou a falência da Flaskô. Trata-se de um grave ataque aos trabalhadores da Flaskô, que pode resultar, efetivamente, no fechamento da fábrica, com o conseqüente desemprego de todos os trabalhadores, com o fim das atividades sociais da Fábrica de Cultura e Esportes e influenciar no próprio futuro da Vila Operária, além de ser o fim da luta histórica dos trabalhadores da Flaskô.

Como se sabe, em 12 de junho de 2003 os trabalhadores da Flaskô ocuparam a fábrica como única forma de garantir seus postos de trabalho. Desde então, é de conhecimento público a luta do Movimento das Fábricas Ocupadas. Para os capitalistas é inaceitável uma gestão democrática dos trabalhadores, na qual a prevalência é de implementar as conquistas históricas da classe operária, como a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais (sem redução de salários) e solidariedade com todos os movimentos sociais e sindicais, questionando a propriedade privada dos meios de produção, lutando abertamente pela estatização sob co ntrole operário.

A decisão deste juiz possui o mesmo “pano de fundo” da decisão judicial que decretou a intervenção na Cipla e Interfibra, em Joinville, em 31 de maio de 2005. Lá, o juiz disse que “não seria um bem social a manutenção das fábricas”, concluindo com a pergunta que explica toda a preocupação dos capitalistas: “imagine se a moda pega?”. Aqui a situação é bem parecida. Fica claro o papel de classe que exerce o Poder Judiciário. Mas, como sempre, mesmo nos marcos jurídicos burgueses, rasgam-se os direitos historicamente conquistados pelos trabalhadores, especialmente os garantidos na Constituição Federal.

O ataque é frontal e direto contra a organização da classe trabalhadora, tanto é que no ano passado, ao tratar de uma ocupação do MTST em Sumaré, este mesmo Juiz tinha dito que o MTST, junto com o MST e a FARC, “fazem parte da Via Campesina, uma organização terrorista internacional”. Ou seja, sabemos que se trata de um conflito de classe, com trabalhadores e proprietários se enfrentando, e o Juiz, como representante do Estado Burguês, possui claramente um lado.

O processo de falência que originou esta decisão é uma dívida de matéria-prima com a empresa Fortymil (braço da Braskem), de 2007, portanto, sob a gestão dos trabalhadores. A mesma se formou por conta do corte ilegal de energia promovido pelo interventor da Cipla. Os trabalhadores sempre se propuseram a pagar o valor da dívida, que era de R$ 37.000,00 à época. No entanto, a Fortymil nunca teve interesse em de fato receber, pois estava em conluio com o interventor nomeado nas fábricas de Joinville. Por isso, sempre recusou nossas propostas, e entrou com o pedido de falência, ao invés de ser um processo de cobrança. Os trabalhadores da Flaskô sempre pediram para efetuar o pagamento para o Juiz, porém este sempre recusou, não reconhecendo a gestão dos trabalhadores, mas dizendo que somente aceitaria o pagamento da proprietária da Flaskô que consta no contrato social da fábrica, desconsiderando a administração operária existente. A Cristiane de Marcello, proprietário da Flaskô “no papel” não foi localizada (ela é foragida da polícia e nunca pisou na fábrica), e o Juiz toma a decisão de decretar a falência sem possibilitar qualquer defesa dos trabalhadores da Flaskô, nem mesmo reconhecendo as diversas tentativas de pagamento, inclusive juntadas no processo.

O juiz de Sumaré afirma que “não se entende, de tal sorte, como a requerida vem se sustentando durante todo este tempo e, ainda, vem a Juízo, dizer que há relevante razão de direito para a não quitação da dívida, calcado na alegação de inúmeros outros débitos”. Ou seja, desqualifica a argumentação dos trabalhadores, que explicaram detalhadamente a situação atual da Flaskô, com as décadas de inadimplemento da gestão patronal e a relevância social e política da gestão democrática dos trabalhadores da Flaskô. E mais, que “se é certo que se deve preservar a empresa, também &eacut e; certo que não se pode preservar uma em detrimento da outra, porquanto se esta argumentação fosse acolhida, certamente se instalaria o calote geral e a quebra de inúmeras outras empresas, dado o efeito cascata que geraria, o que não pode ser aceito por este juízo”. Ou seja, a preocupação é com o patrimônio, com a empresa, e não com os postos de trabalho. E mais, convenhamos, não será esta dívida que quebrará a Fortymil, empresa ligada ao grupo econômico da Braskem, que hoje, ao se juntar com a empresa Quattor, detém monopólio do setor de plásticos no Brasil. Se não bastasse, o Juiz desconsidera que é completamente desproporcional decretar a falência de uma fábrica por uma dívida num valor pequeno (ao se pensar uma fábrica), perto do passivo total da Flaskô deixado pelos pa trões, que inclusive ele não faz qualquer referência concreta no processo. Assim, ele conclui, de forma simples e irresponsável, em apenas sete páginas, sem fundamento no próprio direito burguês, que é “necessário que (a Flaskô) cesse suas atividades”, e, por isso, “decreta a falência da empresa Flaskô”.

Enfim, após a decisão da decretação da Falência, tomamos todas as medidas jurídicas cabíveis, assim como conseguimos fazer o acordo e pagar a dívida para a Fortymil. Para eles, agora que já tinha sido decretada a falência, “não teria problema” receber o valor devido. Para nós, seria uma forma de comprovar ao Juiz nossa intenção e boa-fé de sempre cumprir o que havíamos proposto. Assim, junto com a Fortymil, peticionamos dizendo que foi feito o acordo entre as partes e que o Juiz deveria reverter a decisão. Aguardaremos os andamentos jurídicos dos próximos dias.

Sabemos que as dificuldades do Movimento das Fábricas Ocupadas aumentariam com a recusa do governo Lula em estatizar a fábrica, que é nossa luta até hoje, e ainda mais, após a criminosa intervenção nas fábricas de Joinville. Sabemos que se o Bacchim e os vereadores de Sumaré não decretarem a Flaskô como de interesse social, e nada for feito contra os mandos e desmandos do interventor na Cipla e Interfibra, a nossa situação ficaria cada vez mais complicada. E mais, como classe trabalhadora sabemos que os ataques e criminalizações têm aumentado, na atual situação econômica internacional a acumulação do capital exige o confronto com os trabalhado res, mas, justamente por isso, a unidade e solidariedade de classe precisam dar a resposta aos capitalistas, e mostrarmos que somos nós é que fazemos a “locomotiva” andar. Nada se realiza, sem a força de trabalho do operário!

Diante de tudo isso, além de todas as medidas jurídicas tomadas em caráter de urgência, queremos que nossos apoiadores e contatos, militantes de diversas lutas sociais e correntes políticas, fiquem em alerta para qualquer emergência, acompanhem o site (www.fabricasocupadas.org.br) e durante a semana informaremos da situação e das atividades públicas necessárias, assim como o prosseguimento da campanha de moções.

Contamos com a presença e solidariedade de todos para reafirmar:

- Contra qualquer ameaça de fechamento da Flaskô!

- Estatização sob controle operário!

- Pela Decretação de Interesse Social da Flaskô!

- Contra a criminalização dos Movimentos Sociais!

- Viva a solidariedade da classe trabalhadora!

- Viva a luta pelo socialismo!

Sumaré, 06 de julho de 2010

Conselho de Fábrica da Flaskô

mobilizacaoflasko@yahoo.com.brEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo - juridicoflasko@yahoo.com.brEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo

19-3854-7798/11-9930-6383/19-8129-6637

Fonte:http:FBES

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Edital de seleção dos empreendimentos para participação do SNCJS

A União Brasileira de Educação e Ensino – Instituto Marista de Solidariedade (UBEE/IMS) e a Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES/MTE), em parceria com o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) e o Fórum de Articulação do Comércio Justo e Solidário (Faces do Brasil), convidam Empreendimentos Econômicos Solidários (EES) a se candidatarem para participar do processo de construção do Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário (SNCJS), por meio de assessoria para auto avaliação e elaboração de plano de adequação destes EES, conforme os princípios e critérios do SNCJS, na modalidade ORGANIZACIONAL, de acordo com o Termo de Referência do SNCJS.

A realização desta ação, por meio do Projeto Nacional de Comercialização Solidária, se enquadra na meta de Organização Nacional de Comercialização dos Produtos e Serviços de Empreendimentos Econômicos Solidários do Programa Economia Solidária em Desenvolvimento (Plano Plurianual 2008 – 2011), sob a responsabilidade da SENAES/MTE.

As propostas deverão ser encaminhadas ao Instituto Marista de Solidariedade (IMS) no endereço eletrônico (ecosol@marista.edu.br) até o dia 26 de julho, impreterivelmente. Também podem ser POSTADAS no correio, até o dia 20 de julho, para o endereço:
Setor de Diversões Sul (SDS), Bloco F, Nº 27
Conjunto Baracat, Salas 113/115
CEP: 70392-900 – Brasília/DF

quinta-feira, 1 de julho de 2010

“La Alameda” - Asamblea Popular y Cooperativa de Trabajo “20 de Diciembre”

“La Alameda” - Asamblea Popular y Cooperativa de Trabajo “20 de Diciembre” de Parque Avellaneda -Ciudad de Buenos Aires-Argentina

Natalia García


La Alameda, Asamblea Popular y Cooperativa de Trabajo “20 de Diciembre” de Parque Avellaneda, Buenos Aires surge en diciembre de 2001 cuando, al canto de “que se vayan todos”, los vecinos del barrio comenzaron a organizarse y conformaron la cooperativa “20 de diciembre”. Con esta organización se buscaba implementar una democracia directa frente a la crisis política de aquél momento y, a la vez, realizar acciones concretas para solucionar los problemas que más apremiaban a los vecinos del barrio: falta de trabajo, problemas de vivienda, recuperación de ahorros, entre otros.

Los vecinos se instalaron en un bar abandonado ubicado en las esquinas de las calles Lacarra y Directorio del barrio de Parque Avellaneda que lleva el mismo nombre que la organización. Tuvieron que afrontar una intensa lucha para conseguir este predio hasta que, en julio de 2005, la legislatura porteña lo declaró de utilidad pública y se los entregó a los miembros de la organización en comodato, bajo la condición de que continúen realizando las actividades productivas, comunitarias y culturales.

Si bien inicialmente la Asamblea –como muchas otras surgidas por aquél entonces– se reunía con el objetivo de “que se vayan todos”, con el correr del tiempo, este fin se fue volviendo cada vez más abstracto y surgió la necesidad de realizar nuevas acciones. Así fue como aparece la idea de organizar un comedor comunitario que contó con el apoyo del Gobierno de la Ciudad para el suministro de algunos (escasos) alimentos. Al mismo tiempo, los asamblearios –en su gran mayoría mujeres– comenzaron a realizar tareas de salud preventiva, educación sexual, desarrollo infantil, etc.

Sin embargo, los asamblearios no se conformaban con realizar solamente aquellas actividades y fue así que surgió la idea de desarrollar un emprendimiento productivo de mayor envergadura. Debido a la experiencia previa que los miembros de la organización tenían en la producción textil, se decidieron por la instalación de un taller de este rubro.

Presentaron ante el Plan Nacional Manos a la Obra del Ministerio de Desarrollo Social de la Nación un proyecto productivo que incluía varios emprendimientos (taller textil, artesanía, panadería, gastronomía y parrilla). El proyecto fue aprobado y esto permitió su puesta en funcionamiento, a través de la compra de cinco máquinas textiles y otros bienes necesarios. Posteriormente, solicitaron una ampliación que también fue aceptada debido al buen desempeño de la cooperativa, lo que les permitió incrementar el número de máquinas disponibles. Por último, con el apoyo de la Organización Internacional para las Migraciones (OIM) –que apoya la lucha contra el trabajo esclavo– se compraron otras máquinas que terminaron de equipar el taller.

El compromiso de la organización en la lucha por la erradicación del trabajo esclavo fue surgiendo espontáneamente en la medida en que los propios asamblearios –en su mayoría inmigrantes de origen boliviano– relataban las situaciones bajo las cuales arribaban al país y las condiciones laborales que debían afrontar. Varios de los miembros de La Alameda, así como sus familiares y amigos, habían sido empleados por talleristas ilegales -que generalmente producen para reconocidas marcas- y sometidos a extensas jornadas laborales en condiciones perjudiciales para la salud como, por ejemplo, el hacinamiento, el maltrato, la suciedad y la falta de seguridad.

Frente a esta situación, desde La Alameda se empezó a luchar por la erradicación del trabajo esclavo y el cierre de los talleres clandestinos que reclutan bajo engaños a los inmigrantes bolivianos que arriban a nuestro país en busca de un futuro mejor. Así, desde la organización comenzaron a realizarse escraches a las marcas que fabrican sus productos bajo estas condiciones. La situación tomaría notoriedad pública a partir de la tragedia que se produjo en 2006 y que desembocó en la muerte de seis costureros de origen boliviano al incendiarse un taller.

En todo momento se intentó insertar a las personas que salían de estos talleres ilegales en los distintos emprendimientos productivos con los que cuenta la organización. Sin embargo, no siempre los resultados fueron los esperados ya que algunos trabajadores, acostumbrados a jornadas laborales que duraban entre 16 y 18 horas, no se adaptaban a trabajar entre 6 y 8 horas y muchas veces querían regresar -y de hecho algunos lo hicieron- con sus anteriores empleadores.

A pesar de esta situación, la organización creció significativamente durante estos años y, en 2005, se logró conformar la Unión de Trabajadores Costureros que tiene como principal objetivo la lucha por los derechos laborales del gremio de los costureros. La institución agrupa a las personas que han transitado por los talleres ilegales para emprender conjuntamente la lucha por un trabajo digno y por el reconocimiento de sus derechos humanos y sociales.

En la actualidad, la sede histórica se encuentra en reparación pero los emprendimientos se encuentran funcionando en una sede transitoria. En este sentido, las actividades que se realizan son las siguientes:

• Comedor Comunitario: Se sirve comida para aproximadamente 140 personas y el comedor forma parte del Programa de Grupos Comunitarios de la Secretaria de Desarrollo Social del Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires. Las personas encargadas de limpiar, cocinar y servir la comida son las mismas personas que concurren al lugar para alimentarse. También colaboran en esta tarea los miembros de la organización.

• Panadería y gastronomía. Se producen panificados y repostería y, durante los fines de semana, se cuenta además con una parrilla y se elaboran comidas típicas bolivianas. El emprendimiento cuenta además con servicio de delivery y minutas diarias.

• Centro de copiado. Se realizan fotocopias simples y duplicaciones.

• Taller de artesanías (cerámica). Se producen tazas, platos, cuencos, tazones, bandejas, etc. que cuentan con diseños similares a los empleados por los pueblos originarios. Son trabajos artesanales y personalizados lo que hace que cada pieza sea única.

• Taller textil. Se realizan actividades de moldería, corte y confección. No existe producción estandarizada, fundamentalmente, se trabaja en base a los pedidos de los clientes.

A pesar de la variedad de emprendimientos con los que cuenta la organización, sin duda, el taller textil es el que más se destaca debido a la impronta que imprime en esta lucha contra el trabajo esclavo. Muchos de los miembros que trabajaron y/o actualmente trabajan en este emprendimiento han sido víctimas de los talleristas ilegales y encontraron en la organización la posibilidad de un trabajo digno, cuestión que originalmente los atrajo a venir a nuestro país.

En la actualidad, este emprendimiento se encuentra en plena expansión, tal es así que ya se cuenta con un catálogo de la marca Mundo Alameda, libre de trabajo esclavo y sus productos se comercializan en diferentes ferias de la Economía Social. A su vez, prontamente, la organización prevé el diseño de una página web en donde estos productos podrán adquirirse y, además, instalar un local en algún shopping o zona comercial importante para que la lucha por la erradicación del trabajo esclavo se haga más visible aún.

Las remeras de Mundo Alameda, libres de trabajo esclavo se pueden adquirir en los siguientes lugares:

• Mercado Bien Público de Palermo: ubicado en la calle Bonpland 1660, los sábados desde el mediodía.
• Feria de Artesanos de Juan B. Justo y Boyacá, barrio de Villa Mitre, domingos desde el mediodía.
• La Alameda, barrio Parque Avellaneda, Directorio 3715, lunes a sábados de 10 a 18 hs.
• O comunicándote al 4115-5071.
• Blog: http://unmundosinesclavos.blogspot.com/
• Próximamente: http://www.mundoalameda.com.ar/




Web: http://laalameda.wordpress.com

Email: mundoalameda@yahoo.com.ar

Fonte da notícia: http://www.riless.org/experiencias_desarrollo.shtml?x=42383

Red de Investigadores Latinoamericanos de economia social y solidaria

Pessoal!

Esse assunto foi tratado no último programa na Radiocom, dia 1° de julho.
O sitio para consulta é o seguinte: http://www.riless.org/index.shtml




Quienes somos

RILESS es un proyecto conjunto de la Maestría en Economía Social (MAES/ICO-UNGS de Argentina), del Grupo de Investigación sobre Economía Solidaria de la Cátedra UNESCO / UNISINOS, de Río Grande do Sul (Brasil), del Colegio Mexiquense, y de FLACSO-Ecuador. Asimismo, con este proyecto colabora URBARED (ICO-UNGS/IISUNAM México).

Tiene un Comité de Organización coordinado por José Luis Coraggio (UNGS-Argentina) y conformado además por Luiz Inacio Germany Gaiger (UNISINOS-Brasil), Hugo Jácome (FLACSO-Ecuador), Alfonso Iracheta (Colegio Mexiquense) y Jean-Louis Laville (EMES-Europa).

El comité de consulta está conformado por Aníbal Quijano (Perú), Luis Razeto (Chile) y Paul Singer (Brasil).

Los responsables del sitio web son Gonzalo Vázquez (administrador) y Carolina Barnes (asistente), ambos de la UNGS (Argentina). En el desarollo del sitio (diseño y programación) se trabajó en colaboración con la Asociación Civil Nodo Tau (Rosario, Argentina). Colaboradora en las secciones Formación y Experiencias: Claudia Álvarez (Argentina).

El Cuerpo Editorial de la Revista "Otra Economía" está conformado por: Letícia Cristina Bizarro Barbosa (Brasil), Gonzalo Vázquez (Argentina), Federico Zuberman (Argentina), Carolina Barnes (Argentina), Natalia García (Argentina), Sandra Milena Muñoz (Colombia).


Funciones de la RILESS

Este sitio se propone contribuir a dar fundamento científico y sólidas bases empíricas tanto al pensamiento estratégico como a las acciones referidas al desarrollo de formas de economía alternativa que vienen emergiendo durante la última década y media en América Latina.

Aunque hay diversas versiones y formas de economía no basada en relaciones capitalistas y trabajo asalariado (economía solidaria, economía social, economía social y solidaria, economía del trabajo, empresas sociales, asociativismo, mutualismo, redes de microemprendimientos, redes de crédito solidario, gestión participativa de los recursos públicos, etc.), todas ellas aspiran a llenar el vacío que deja la economía dominante, superando al asistencialismo como principal vía de “alivio a la pobreza”, y reconociendo el carácter estructural de la crisis de integración social que han detonado las políticas neoliberales iniciadas en los 70. Esto no implica que la asistencia social a grupos y regiones no sea una respuesta compensatoria de transición para la realización de los derechos ciudadanos de todas y todos aquellos no integrados mediante los mecanismos “económicos”. El objetivo estratégico es expandir la concepción de lo económico más allá del mercado libre donde dominan y despliegan sus juegos las empresas orientadas por la acumulación privada.

Se trata de generar una Red de Investigadores Latinoamericanos que trabaje dentro de un marco plural, contribuyendo a la elaboración de proyectos, intercambios y diversas formas de cooperación científica, facilitando y promoviendo trabajos multidisciplinarios, con el fin trascendente de fortalecer las iniciativas colectivas por otra economía, otra sociedad y otra política en América Latina. Una red que se vincule con pensamiento propio a las redes equivalentes en Europa u otros continentes, articulándose -desde su especificidad como red de investigación- con los estados y con los actores colectivos y redes que impulsan en Latinoamérica esas formas desde la sociedad.

Algunos de esos movimientos son parte de un movimiento global, y se han manifestado en espacios tan relevantes como el Foro Social Mundial y en los movimientos por una globalización solidaria. Asimismo, saliendo de las opciones excluyentes entre Estado, Mercado y Sociedad, cuando se pueden crear condiciones político-administrativas favorables, se comienza a incidir en el diseño de nuevas políticas públicas y de un nuevo estilo, participativo, de la gestión pública, donde los movimientos sociales -sean los tradicionales resignificados o nuevos- dan fuerza a acciones colectivas desde las localidades y regiones del continente.

Todo lo anterior tiene un carácter incipiente si tenemos en cuenta los tiempos que llevará constituir un sistema orgánico y capaz de reorientar al resto de la economía. Y tiene fortalezas y debilidades. Una debilidad es el insuficiente conocimiento sobre las innumerables iniciativas que se están desarrollando en América Latina. Esto reclama una sistematización que no puede hacerse sólo mediante encuentros ocasionales e intercambio de relatos, sino que requiere una elaboración rigurosa y crítica basada en conceptos cada vez más integrados como cuerpos teóricos consistentes.

Muchos temas vinculados a estos procesos han ido surgiendo, hay una producción bibliográfica creciente, pero se percibe la falta de una estrategia compartida y de un paradigma suficientemente amplio como para abarcar la diversidad cultural y pluralidad ideológica de dichas iniciativas y contribuir a darles unidad y, por tanto, fuerza. En esto la teorización y la investigación empírica pueden jugar un papel de acompañamiento al movimiento popular.

Es en tal sentido que se ha decidido impulsar la formación de esta red solidaria, cooperativa, articuladora de los conocimientos, la información y las capacidades de investigación. Y se ha pensado en hacerla latinoamericana y no como un mero capítulo de las redes de investigación ya existentes en los grupos de académicos amigos del llamado norte, porque es fundamental partir de nuestras raíces y de nuestras matrices histórico-culturales, así como de la comprensión desde adentro de nuestras propias condiciones.

América Latina puede hacer una contribución original a lo que es una construcción de sentido global. Esto requiere no desarticularnos mediante participaciones individuales en redes que se mueven con otros recursos y otras perspectivas teóricas, marcadas necesariamente por otra historia y otras confrontaciones.

Desde la RILESS podremos dialogar con las redes europeas, canadienses, africanas, asiáticas, y contribuir con lo nuestro, desde nuestra propia historia política, social y económica y con la extraordinaria riqueza cultural de esta región.


Algunos objetivos específicos de este Sitio
  • Ser instrumental para la constitución inicial y posterior consolidación de la Red de Investigadores, ampliando su alcance mediante el uso de los recursos de encuentro y diálogo virtual.

  • Incentivar y facilitar el intercambio y la cooperación en el estudio riguroso y la sistematización de las experiencias de economía social y solidaria -centrada en la organización autónoma del trabajo asociado- que se vienen registrando en América Latina y en otros continentes.

  • Contribuir al desarrollo y discusión de marcos conceptuales, metodologías e indicadores que permitan registros comparables y evaluar las nuevas formas y su eficacia y eficiencia socioeconómica, así como dar mayor fundamento a la formación en todos los niveles.

  • Contribuir a identificar cuestiones problemáticas de interés común que no están siendo investigadas sistemáticamente, construyendo una agenda con prioridades, elaborando proyectos compartidos, aunando y generando recursos para su realización y difusión.

  • Poner los conocimientos e informaciones en condiciones de ser utilizables por las organizaciones sociales y gubernamentales promotoras, los formadores y los actores directos de estas formas alternativas.

  • Establecer espacios de debate, encuentro e intercambio interno y con otras redes equivalentes así como las redes de acción social locales, nacionales e internacionales.

Prazo de inscrição de atividades autogestionadas no IV FSA é adiado

As organizações ou entidades interessadas em inscrever atividades autogestionadas no IV Fórum Social das Américas (IV FSA) e que ainda não realizaram a inscrição têm mais uma chance: o prazo para registro da atividade foi prorrogado até o dia 9 de julho. O FSA acontece, neste ano, entre os dias 11 e 15 de agosto em Assunção, no Paraguai.

Para inscrever alguma atividade autogestionada, é necessário que a organização tenha realizado antes o registro no Fórum. A confirmação da inscrição no evento é enviada para o e-mail da própria organização, a qual, de posse da senha, poderá acessar uma página restrita. Lá, além de inscrever atividades autogestionadas, as organizações podem visualizar eventos já inscritos, registrar delegados/as e completar dados pendentes.

Nesta edição, o Fórum Social das Américas se centrará nos eixos temáticos: Alcances e desafios dos processos de mudança no hemisfério: pós-neoliberalismo, integração, socialismos, Bem Viver/Viver Bem e mudanças civilizatórias; Estratégias de militarização e dominação imperial, e alternativas de resistência dos povos; e Defesa e transformação das condições e modos de vida frente ao capitalismo depredador: a Soberania Alimentar como núcleo de novos equilíbrios de vida. Tais linhas abordarão as questões de mudanças alternativas, soberania alimentar, criminalização de movimentos sociais, justiça climática, entre outras.

Além desses, o FSA ainda destacará pontos relacionados à história das resistências, ao legado do Bem Viver/ Viver Bem para a construção de sociedades plurinacionais e à comunicação contra-hegemônica nos eixos: As disputas hegemônicas: comunicação, culturas, conhecimentos, educação; Povos e nacionalidade indígenas originários e afrodescendentes: o desafio da plurinacionalidade; e Memória e justiça histórica.

O Fórum Social das Américas faz parte do Fórum Social Mundial (FSM) e, assim como este acredita que "Outro Mundo é Possível", o FSA crê que "Outra América é Possível". A ideia é, durante os cinco dias, atualizar e aprofundar as visões e agendas comuns de lutas no continente americano. As discussões têm o objetivo de contribuir para a busca e a construção de alternativas, colaborando para a definição de problemáticas, propostas, transformações e lutas nas Américas.

Para realizar a inscrição da atividade autogestionada ou obter mais informações, acesse: http://www.forosocialamericas.org/

Fonte: Adital