sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Após CPI, MST afirma à OIT que sofre perseguição no Brasil


O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) informou nesta terça-feira ter levado à Organização Internacional do Trabalho (OIT) uma denúncia contra uma suposta repressão e criminalização da luta dos trabalhadores rurais pela reforma agrária no Brasil. O ofício foi entregue na segunda-feira por João Paulo Rodrigues, integrante da coordenação nacional do MST, ao diretor-geral da OIT, Juan Somavia, e à representante permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas (ONU), embaixadora Maria Nazareth Farani Azevêdo, em Genebra, na Suíça.
Em outubro, uma CPI Mista foi instalada com o objetivo de investigar o suposto repasse para o MST de recursos públicos recebidos por organizações não governamentais. Para o MST, a CPI é uma represária ao anúncio do governo federal da atualização dos índices de produtividade. O movimento afirma que essa é a terceira CPI contra o MST instalada nos últimos quatro anos. "Estamos sofrendo uma perseguição política, que pretende atingir a reforma agrária, a organização do povo na luta por direitos e a democracia no Brasil", afirmou Rodrigues.
O documento apresentado pelo MST afirma que "se organiza esse grande quebra-cabeças que é a repressão aos movimentos sociais, em particular ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no Brasil, voltado para a manutenção do desrespeito à Constituição Federal, ao Pacto Internacional dos Direitos Econômicos Sociais e Culturais e à manutenção da injustiça nas relações agrárias".
A denúncia foi apresentada em parceria com dirigentes das centrais sindicais brasileiras, que entregaram uma denúncia contra procedimentos do Ministério Público do Trabalho.
Fonte: http://noticias.terra.com.br
Foto tirada do blog: http://muitasbocasnotrombone.blogspot.com/2009/10/mst-fria-lamina-de-uma-cpi-anunciada.html

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