quarta-feira, 30 de setembro de 2009

VI Feira Piauiense de Produtos da Reforma Agrária e Comunidades Quilombolas

De 22 a 25 de setembro acontece a VI Feira Piauiense de Produtos da Reforma Agrária e Comunidades Quilombolas em Teresina - Piauí (FERAPI), onde as populações assentadas, acampadas, extrativistas e atingidas por barragens do Piauí apresentarão à sociedade suas potencialidades produtivas e culturais em uma grande festa!
O tema da FERAPI em 2009 é "Reforma Agrária, Meio Ambiente e Modos de Vida". A abertura será nesta terça-feira, às 19h no Espaço Central do Centro de Artesanato “Mestre Dezinho”, na Praça Pedro II. Um momento importante durante a abertura da FERAPI será a assinaura do Protocolo de Intenções entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Coordenadoria de Direitos Humanos e da Juventude (CDHJ), com a entrega de contratos de concessão de direito real de uso da Comunidade Raposa e Bom Sucesso (Redenção do Gurguéia), através do Termo de Cooperação entre o Incra e o Instituto de Terras do Piauí (Interpi).
Cerca de 600 agricultores e agricultoras familiares estarãm presentes na Praça Pedro II até o dia 25, mostrando, comercializando e divulgando seus produtos e fazendo acontecer a reforma agrária no Estado do Piauí, com práticas de Economia Solidária. A programação do evento contará ainda com palestras, rodas de conversa, mesas redondas, Seminários e Oficinas Técnicas com temas ligados à Agricultura Familiar, além da exposição dos produtos na Feira Livre durante todo o dia.

Mulheres do interior de Alagoas trocam corte da cana pela costura

Uma associação fabricante de confecções que nasceu em uma cooperativa na cidade de Coruripe trouxe geração de renda e empregos para a comunidade
Essa associação fabricante de confecções que nasceu em uma cooperativa em Alagoas. As mulheres se revezam nas atividades do dia-a-dia, fortalecendo o processo coletivo de produção.

No município de Coruripe, no litoral sul, predomina o cultivo do coco e da cana-de-açúcar. A lição de economia solidária começou no campo, com trabalho em cooperativa da Pindorama, grupo que existe há mais de 50 anos. Elas se revezam em todas as etapas da produção. A costureira Maria Cícera dos Santos diz que nunca se imaginou nem pregando um botão. “Hoje me considero uma costureira, aprendi a pregar botão aqui”, diz. “A gente faz todos os uniformes para o campo e para a usina”.

No começo, eram 14 costureiras, mas atualmente há apenas a metade da mão de obra. Mesmo com a redução, o trabalho delas gera renda para outras mulheres da comunidade. Duarente a moagem da cana, a produção de duas mil peças de uniformes triplica e a associação contrata outras costureiras.

Maria das Graças de Lima conta que deixou de ser temporária para ser associada. “Eu costurava em casa, mas às vezes dava problema, eu não recebia o dinheiro”, disse. “Por isso resolvi vir para cá”.

Na fábrica de produção de suco, as funcionárias também usam uniformes confeccionado pela cooperativa, o que gerou uma economia de 50%. “Antes os uniformes vinham de fora, do sul do país”, afirma o presidente da Cooperativa Pindorama, Klécio dos Santos.

“Mas vimos que existiam na comunidade costureiras que poderiam fazer esse mesmo produto e esse nosso dinheiro poderia ficar dentro da comunidade, trazendo um benefício importante para a região. A comunidade ganha mais, gasta mais, e torna-se uma economia solidária na comunidade toda”.

Palestra com Professores Latino Americanos na UCPEL.

Aconteceu na sexta-feira, dia 25 de setembro, palestra com professores de diversas Universidades da América Latina que apresentarão painel chamado; “Experiências em extensão universitária na Argentina, Uruguai e Venezuela” está apresentação será realizada às 19h no auditório do Campus II da UCPEL, Rua Almirante Barroso, 1202.

Os professores estarão em Pelotas a partir de quinta-feira, através do projeto de Rede entre Universidades Latino-americanas para a Elaboração e Fortalecimento de Programas de Inovação e Transferência Social. Eles são originários das universidades de Buenos Aires (UBA), San Martín (USM), General Sarmiento (UGS) e de Rosário (UNR), da Argentina; da Universidad de la República (UDELAR), do Uruguai; e da Universidad Bolivariana de Venezuela (UBV).

Acompanhados pela a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – INTECCOP /UCPEL – estarão visitando empreendimentos de economia solidária de Pelotas e região (SUL-ECOLÓGICA, FRAGET, TEIA ECOLÓGICA, RETRATE, ARPA-SUL, COOPAL, UNAIC, COOMELCA e COOPAVA).
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Além da apresentação das atividades, projetos e dinâmicas de funcionamento da INTECOOP, os professores estrangeiros também estarão presentes no programa radiofônico: “Economia Solidária – outra economia já existe”, que vai ao ar na RádioCom FM (104.5).

Mais informações 2128-8015

CREHNOR – SUL


CREHNOR – SUL
A Cooperativa de Credito Rural Horizontes Novos de Pelotas tem novo endereço.
O endereço é na Rua Barão de Santa Tecla numero 504, entre as ruas Voluntários da Pátria e Dr. Cassiano.
O telefone e 3027-3291

Instituições selecionadas para a execução do Brasil Local


Foi divulgado e encontra-se disponível no site do Ministério do Trabalho o resultado da Chamada Pública que selecionou propostas e instituições da sociedade civil para serem parceiras da SENAES na execução do projeto Brasil Local.
De acordo com Dione Manetti, Diretor de Fomento da SENAES, "o Brasil Local é um dos principais projetos de fomento a economia solidária da SENAES . Nesta nova fase do projeto, seguindo a diretriz de descentralização que tem orientado a SENAES no desenvolvimento de suas políticas, o Brasil Local terá sua execução regionalizada e com 20 meses de duração".
Acesse o documento com o resultado da seleção em www.fbes.org.br
Fonte: www.mte.gov.br

Manifesto em defesa da democracia e do MST

A solidariedade de artistas, intelectuais, parlamentares e entidades, nacionais e internacionais, contra a mais recente tentativa criminalização do MST e em apoio à Reforma Agrária, já se converteu em mais de mil adesões ao Manifesto em defesa da democracia e do MST , divulgado na segunda-feira.
Entre os estrangeiros que até agora assinaram o manifesto de apoio ao Movimento, estão personalidades como Michael Löwy, cientista social brasileiro radicado na França, onde leciona na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais da Universidade de Paris, e Marta Harnecker, escritora chilena.
A sambista Beth Carvalho e o ator Chico Diaz também subscreveram o texto, representando a classe artística. Do meio acadêmico, Maria Victoria Benevides, professora da Faculdade de Educação da USP, e Dermeval Saviani, da Unicamp, já se posicionaram ao lado dos Sem Terra brasileiros.
Entidades da sociedade civil também se mostraram contrários à ofensiva dos setores mais conservadores da sociedade e em favor do cumprimento das normas constitucionais que definem as terras destinadas à Reforma Agrária. Entre elas, o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), a Cese (Coordenadoria Ecumênica de Serviço) e as federações de petroleiros.
Os deputados federais Dr. Rosinha (PT/SP), Chico Alencar (PSOL/RJ) e o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT/RJ), firmaram seu compromisso com a democracia e a luta pela terra nesta terça-feira (22/9).
O “Manifesto em defesa da democracia e do MST” pode ser assinado em www.petitiononline.com/manifmst/petition.html

XI Feira Estadual de Economia Popular Solidária do RS


Entre os dias 28 de setembro e 03 de outubro ocorrerá na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, a XI Feira Estadual de Economia Popular Solidária.
Além dos espaços de comercialização dos produtos da economia solidária e da agricultura familiar, oficinas de formação e atividades culturais estão programadas para acorrer durante o evento.

Moedas sociais crescem e fortalecem economias locais em todo o país


Por Tatiana Félix da Adital – Palma, Maracanã, Castanha, Cocal, Guará, Girassol, Pirapirê, Tupi. A lista com variados nomes se estende para mais de quarenta moedas sociais que circulam em bairros ou pequenas cidades brasileiras onde existem bancos comunitários, criados para fortalecer a economia de comunidades carentes.
A cotação da moeda social é idêntica ao real, moeda oficial do Brasil, mas mesmo assim, ela acaba sendo mais valorizada que o real, já que os comerciantes dão descontos nas compras feitas com esse dinheiro alternativo, conforme explica Joaquim de Melo, fundador e coordenador do Banco Palmas, localizado no Conjunto Palmeiras, bairro da periferia de Fortaleza, capital do Ceará, estado localizado na região Nordeste do Brasil.
O uso da moeda é simples: os moradores podem trocar o real pela moeda social no banco comunitário e usá-la no comércio da região. Se precisar comprar em real fora da comunidade onde o banco atua, a pessoa pode desfazer a troca. O objetivo da moeda social é fazer com que o dinheiro circule dentro da comunidade. A prática aumenta as vendas e gera mais empregos nessas regiões. O Banco Palmas é pioneiro nessa área. Primeiro banco comunitário criado no Brasil, a instituição foi fundada em 1998. Dois anos depois nascia a moeda de mesmo nome, ‘Palmas’. A experiência comunitária apresentou resultados tão positivos que em 2005 foi criada a Rede Brasileira de Bancos Comunitários.
Projeto de Lei
Tramita no Congresso Nacional um projeto de lei de autoria da deputada federal Luíza Erundina (PSB/SP), cujo relator é o deputado estadual Eudes Xavier (PT/CE), que tem por objetivo a regulamentação dos bancos comunitários. O relator acredita que a discussão ainda demorará cerca de um ano para chegar ao plenário.
Para Joaquim, é fundamental que o projeto seja aprovado, pois trará benefícios, uma vez que permitirá que os bancos comunitários façam poupança, além de regulamentar a situação das moedas sociais no país. “Os grandes bancos não chegam aos lugares pequenos nem onde estão os mais pobres. Essa função fica por conta dos bancos comunitários”, finaliza.
Fonte: Brasilautogestionario

Sul perdeu os recursos para o Centro Público de Economia Solidária

Foto:Vereador Rodrigo Beltrão (PT)
Por Vania Marta Espeiorin no Pioneiro – Vereador cobra perda de recurso por parte da prefeitura caxiense. Segundo Rodrigo Beltrão (PT), o município perdeu R$ 200 mil porque não cumpriu prazos.
O vereador Rodrigo Beltrão (PT) criticou a prefeitura caxiense por perder uma verba de R$ 200 mil, que deveria ter sido aplicada na construção do Centro Público de Economia Solidária. O petista fez sua manifestação quinta-feira, durante a sessão da Câmara. De acordo com o vereador, o recurso havia sido designado pelo deputado federal Pepe Vargas (PT) por meio de uma emenda parlamentar aprovada em 2007.
— O valor deveria ter sido aplicado em 2008, porque a emenda era de 2007 para execução no ano passado. Até o projeto foi feito, mas, como a prefeitura perdeu os prazos, acabou perdendo também a verba — criticou Beltrão.
Conforme o parlamentar, outras cidades que também obtiveram recursos semelhantes, a exemplo de São Lourenço do Sul e Cruz Alta, já contam com o Centro de Economia Solidária em funcionamento. Esse centro é uma espécie de shopping para pequenos empreendedores comercializarem seus produtos.
Fonte: Brasilautogestionario

domingo, 27 de setembro de 2009

Intecoop/UCPel participa da fundação da Associação Bem da Terra


Junte uma porção de produtos variados. Queijos, hortifrutigranjeiros, artesanato e geleias. Coloque uma pitada de união, tempere com solidariedade e trabalho duro. O resultado é uma parceria que busca o comércio justo e solidário. Assim se constitui a Associação Bem da Terra, entidade fundada na tarde do dia 25, na Universidade Católica de Pelotas (UCPel). São cerca de 20 empreendimentos solidários que se uniram e, com o apoio da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (Intecoop) da Católica, fundaram o grupo.

Com a união, os empreendedores pretendem, como principal estratégia, providenciar um local para a comercialização de seus produtos. “É um tipo de venda diferente. Queremos dar visibilidade a produtos que não têm espaço no ‘mercado formal’”, explicou a integrante do grupo Reabilitação Trabalho e Arte (Retrate), Marisa Gigante.

De acordo com o professor da Intecoop, Antônio Cruz, o objetivo da Associação é garantir interação entre os empreendimentos. “A ideia é que produtos sustentáveis, saudáveis e solidários possam estar disponíveis para a população de Pelotas e região”, salientou.

A expectativa dos grupos é grande. “Em tudo o que se tem, no que se vai fazer, quando existe mais de uma pessoa se consegue chegar mais longe”, pontuou Nino Schiavon, da Associação Regional de Produtores Agroecologistas da Região Sul (ARPASUL). O colega da União das Associações Comunitárias do Interior de Canguçu (UNAIC), André dos Santos, concorda. “A força desse momento representa a união da agricultura familiar e do empreendimento urbano, que movem a sociedade, mas muitas vezes ficam excluídos”, afirmou.

O reitor da Católica, professor Alencar Mello Proença, esteve presente na cerimônia. “Para nós da UCPel é importantíssimo ter manifestado apoio a esse trabalho, por entender que, por um lado, tem a linha cristã de apoio entre as pessoas, e por outro lado demonstra que a Universidade não pode limitar-se ao trabalho de sala de aula e pesquisa. Precisa ter a capacidade de se articular com a sociedade. Quando a Universidade sai do seu ‘pedestal’ acadêmico e desce para a vida com capacidade de identificar-se com esses grupos, faz o seu papel”, destacou.

Construção
O apoio da Intecoop/UCPel nesse projeto envolve, também, a atuação de alunos dos cursos de Administração, Direito, Ciências Contábeis e Serviço Social. O aluno do 5º semestre de Administração, Fabrício Ishizaka, participa das atividades da Associação. Além da vivência nos grupos, o estudante oferece opiniões técnicas e pessoais, e também pesquisa sobre as necessidades dos empreendimentos. “O modelo que se quer criar é diferente, e precisamos estudar as bases teóricas para colaborar. Não há respostas prontas para os problemas”, explicou.

Conheça a Associação
Participam da Associação Bem da Terra os grupos: Associação Regional de Produtores Agroecologistas da Região Sul (ARPASUL); Cooperativa de Apicultores de Canguçu (COOMELCA); Cooperativa dos Pequenos Agricultores Produtores de Leite da Região Sul (COOPAL); Cooperativa Regional de Economia Solidária do Sul (COOPRESSUL); Cooperativa Sul-Ecológica de Agricultores Familiares; Cooperativa de Consumo, Trabalho e Produção Teia Ecológica; União das Associações Comunitárias do Interior de Canguçu (UNAIC); Grupo Esperança; Grupo Reabilitação Trabalho e Arte (Retrate); Grupo Terra Florida e Grupo Mãe Natureza. Também como fundadores, participaram a Universidade Católica de Pelotas, o Fórum Microrregional de Economia Popular Solidária e a Associação Cultural Rádio Comunidade de Pelotas.

Os empreendimentos produzem hortifrutigranjeiros agroecológicos, leite integral e bebidas lácteas, queijos, pescados, sucos, geleias, mel, arroz, feijão, farinhas, pães e massas, artigos de bazar e artesanato, flores e plantas ornamentais, lanches e refeições balanceadas e mais uma grande variedade de produtos e serviços saudáveis, sustentáveis e solidários, que estarão, em breve, próximo do público consumidor.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Fazendeiros guascas ainda mantém escravos em suas propriedades


Fazendeiros guascas ainda mantém escravos em suas propriedades
Setembro 14, 2009 in "Mau-desenvolvimento", Ambientalismo, Centro de Estudos Ambientais (CEA), Deserto Verde, Desertos Verdes, Direito Ambiental, Ecologia, Eucalipitais, Eucaliptos, Flexibilização Ambiental, Insustentabilidade, Meio Ambiente, Monoculturas, Monoculturas de Eucaliptos, Movimento Ambiental, Mudanças Climáticas, Pampa, Papeleiras, Pasteiras, Zoneamento Ambiental da Silvicultura | Tags: Desertos Verdes, Dia internacional de luta contra monoculturas de árvores, monólogo monocultural, Monoculturas de Eucaliptos, MTE, Pampa, São José do Norte, trabalho escravo
Tal notícia faz uns dias que circulou, infelizmente sem grandes repercursões, mas nós não podemos deixar de publicar. Reproduzimos abaixo o que o blog Diário Gauche falou sobre o tema.
Em que contas estatísticas “entram” tais trabalhadores? São trabalhos diretos ou indiretos que as papeleiras/pasteiras bradam em nosso estado, e que a grande mídia corporativa e grande parte dos governantes aplaudem de pé?
São José do Norte já foi “vítima”das inverdades sobre a geração de emprego e renda que as monoculturas arbóreas trazem. Ainda segue amargurando na metade sul do RS.

Campanha do Governo Federal sobre trabalho escravo. Infelizmente não foi encontrada imagem relacionada às monoculturas arbóreas
Operação resgata trabalhadores em situação análoga à escravidão
Uma operação envolvendo o Ministério do Trabalho e Emprego, Polícia Federal e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Município de São José do Norte (RS) desarticulou um foco de quatorze trabalhadores em situação análoga à escravidão.
Entre as várias irregularidades, os auditores identificaram muitos trabalhadores em situação informal, habitações precárias, falta de água potável e segurança. Além disso, eles tinham que consumir alimentos em estabelecimentos indicados pelos aliciadores em que os preços eram superfaturados. Os trabalhadores serviam a fazendeiros da região, atuando no corte e desbaste do eucalipto. A informação é da Agência Chasque.
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Operação combinada como essa de São José do Norte (próximo a Rio Grande, na Zona Sul do RS) pode muito bem acontecer em duas outras situações de flagrantes irregularidades trabalhistas, embora ainda não análoga à escravidão. Refiro-me às seguintes situações suspeitas:
1) menores de idade distribuindo material publicitário de incorporadoras de imóveis em semáforos de grande fluxo em Porto Alegre, especialmente nos finais de semana.
2) peões e tratadores de animais de empresas agropecuárias que participarão da Expointer 2009 no Parque Estadual de Esteio (a grande festa-feira do agronegócio sulino), cujas instalações, ano após ano, são permanente objeto de irregularidades pelo desconforto, jornada excessiva, insalubridade, precariedade, constrangimento moral e insegurança.
Fonte: Diário Gauche

1 Hectare por R$ 7,94 é barato demais Senadora Kátia Abreu(DEM).


1 Hectare por R$ 7,94 é barato demais Senadora Kátia Abreu(DEM).
Seria cômico se não fosse trágico, a Bancada Ruralista no Senado Brasileiro sustenta que a CPI criada para investigar o MST é para confirmar ou não as denúncias da VEJA e do ESTADÃO, fontes ao meu ver que passam longe de um mínimo crítico de isenção para mobilizar o congresso em uma Comissão Parlamentar. Seguindo essa lógica, a grande mídia a seu bel prazer e interesse, seguirá por abrir CPIs conforme sua orientação ideológica. Para esses veículos um novo show é sempre um bom negócio.
No Conversas Cruzadas da TVCOM no Rio Grande do Sul, em um programa sobre a revisão dos índices de produtividade, enquanto os entrevistados que defendiam a revisão dos índices usavam estudos da UFRGS e da USP, os contrários mostravam recortes da Zero Hora, diário de orientação conservadora e inclinação nitidamente facista. A prática nacional dos grandes jornais é de criminalizar os movimentos, em especial o MST.
Ainda assim, se a Senadora Kátia Abreu, também conhecida como “Ivete Sangalo do Congresso”, quer arrastar a Revista Veja como fonte para a CPI, para um show provavelmente, por que não o faz pela matéria em que a mesma revista diz: “tem boi na linha … surgem evidências que a CNA bancou a campanha eleitoral da senadora Kátia Abreu.
A Bancada Ruralista dessa forma brinca com a inteligência de nosso povo, assim como a Agro-Senadora Kátia Abreu (DEM) brinca com nosso bom humor ao colocar em 2006 na sua declaração de bens (imagem abaixo), um “Lote Rural de 1.205.96 HA por “R$ 27.000,00”, e outro de “1.268.84 HA por R$ 10.075,35. No Rio Grande do Sul dificilmente 1 HA custa menos de R$ 2.000,00, mas as da Agro-Senadora foram auto-avaliadas em R$ 22,38 no primeiro lote, e R$ 7,94 no segundo.
Como podemos ver, o Agronegócio é mestre em lidar com números. (Lucio Uberdan)Fonte: brasilautogestionario.org

Série Economia Solidária na TV Verdes Mares.


Série Economia Solidária na TV Verdes Mares.

O Bom Dia Ceará começou nesta terça-feira (15) uma nova série de reportagens, sobre o mundo da economia solidária: produção coletiva, dignidade no trabalho, cultivo de alimentos saudáveis; expressões que fazem parte de um novo conceito de vida. Na primeira reportagem da série, um projeto em que a educação se transforma em ferramenta para agricultura e para a fixação do homem no campo. Confira os detalhes no vídeo no site http://www.brasilautogestionario.org/

Fortalecimento da Economia Solidária no Acre.


Fortalecimento da Economia Solidária no Acre.
Os empreendedores que formam a economia solidária no Acre se reuniram ontem de manhã na cantina do Corpo de Bombeiros para traçar novas estratégias de elaboração de projetos de ação e fortalecer a produção da área no Estado. Durante o encontro, a categoria fez o lançamento do Selo de Integração da Amazônia, a marca que passa a acompanhar todos os produtos fabricados pelo setor na região.
Mais informações http://www.brasilautogestionario.org/

MST diz que pedido de CPI é represália contra revisão dos índices de produtividade



MST diz que pedido de CPI é represália contra revisão dos índices de produtividade

(Por Daniel Melo da Agência Brasil) O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) classificou como represália o pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Congresso para investigar denúncias de repasses de recursos públicos à entidade.
Segundo o movimento, a luta pela revisão dos índices de produtividade teria motivado a reação dos latifundiários e dos “setores mais conservadores da sociedade”. O MST ressaltou que a revisão dos índices está prevista na Constituição Federal de 1988 e na Lei Agrária, de fevereiro de 1993. “Os parâmetros vigentes para as desapropriações de áreas rurais têm como base dados do Censo Agrário de 1975. Em 30 anos, a agricultura passou por mudanças tecnológicas e químicas que aumentaram a produtividade média por hectare.”
Para a entidade, o pedido de CPI é mais uma tentativa de desarticular o movimento e impedir a mobilização pela reforma agrária. “Em 25 anos, tentaram destruir o nosso movimento por meio da violência de grupos armados contratados por latifundiários, da perseguição dos órgãos repressores do Estado e de setores do Poder Judiciário, da criminalização pela mídia burguesa e até mesmo com CPIs.”
O requerimento de abertura da CPMI foi protocolado hoje (16) na secretaria-geral do Senado pela senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), e pelo líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), ambos representantes da bancada ruralista. O objetivo da comissão é investigar denúncias publicadas pela revista Veja e pelo jornal O Estado de S. Paulo de repasses feitos pela administração pública federal e entidades estrangeiras a cooperativas e associações ligadas ao MST para supostamente financiar “invasões de prédios públicos e propriedades rurais”.

Fonte: brasilautogestionario.org

Realizado XVII Fórum de Economia Solidária

Realizado XVII Fórum de Economia Solidária

Aconteceu no último sábado (12 de setembro), na Sede Acadêmica de UNIJUi, a 17ª edição do Fórum Regional de Economia Solidária, reunindo membros de Empreendimentos Econômicos Solidários, grupos informais, gestores públicos, sindicatos, movimentos sociais, entidades de apoio e demais interessados na temática Economia Solidária.
A importância da realização dos Fóruns Regionais é que ele é uns dos que sustenta as atividades da Economia Solidária em nossa região, sendo um espaço amplo para discussões e troca de idéias quanto ao movimento e as ações que estão sendo realizadas nos municípios que contemplam o fórum: Ijuí, Jóia, Cruz Alta, Panambi, Coronel Barros e Catuípe.
Nessa edição, esteve presente a articuladora estadual do Projeto Nacional de Comercialização Solidária no RS, Maribel Kauffmann, falando sobre as temáticas “Comércio e Consumo Solidário e a 11ª Feira Estadual de Economia Solidária do RS”. Na oportunidade, Maribel convidou os representantes de empreendimentos presentes no fórum para participar da Feira Estadual, que acontecerá em Porto Alegre entre os dias 28 de setembro e 3 de outubro.
Fonte: Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Ato em Solidariedade aos Trabalhadores e Trabalhadoras da COOSIDRA

Ato em Solidariedade aos Trabalhadores e Trabalhadoras da COOSIDRA
Após 10 anos de luta e muita solidariedade, os trabalhadores e trabalhadoras da COOSIDRA – Cooperativa de Produção de Sistemas Hidráulicos – adquiriram em leilão os equipamentos e a marca da antiga Rudick Oleodinâmica, passando a administrar todo o processo de produção.
Em mais uma demonstração de que, quando organizados, os trabalhadores têm condições de se autogerir, a cooperativa manteve a capacidade produtiva e ampliou a colocação dos produtos no mercado. Passados 5 meses dessa nova fase, porém, o Síndico da Massa Falida da antiga Rudick, entrou com uma ação de despejo contra a cooperativa e o juiz deu 15 dias para que saíssem de onde estão.
O prejuízo que isso representa e o risco concreto de que se percam alguns dos avanços obtidos, fez com que a UNISOL Brasil – Central de Empreendimentos de Economia Solidária – e o Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre e Região Metropolitana chamem um ato em apoio e solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras da COOSIDRA.
O ato ocorrerá no dia 18 de setembro – sexta-feira próxima, às 14h, junto à Ponte de Cachoeirinha. Os organizadores estão convidando todos aqueles que têm compromisso com a luta por justiça social a se somarem ao ato e, principalmente, a divulgá-lo para o movimento social.
Fonte: Brasil Autogestionário

Falta de acesso a financiamentos é um dos problemas da economia solidária.


Falta de acesso a financiamentos é um dos problemas da economia solidária.

(Fonte: Por Tatiana Félix da Adital) O Conselho Nacional de Economia Solidária (CNES), instituído em 2003, juntamente com a Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES), começou a funcionar em junho de 2006. Desde então busca realizar reuniões periódicas e acompanhar o fortalecimento e aplicação de políticas públicas para o setor, propondo diretrizes com fins de criar uma política nacional de economia solidária. O CNES é um avanço para o fortalecimento da Economia Solidária no país, já que permite reunir agentes num espaço de construção e estimular a participação popular.
A instituição é composta por 57 conselheiros sendo dividida por três bancadas. As bancadas representam os setores governamentais, os empreendimentos solidários e entidades da sociedade civil. Os conselheiros buscam elaborar políticas públicas, acompanhar e avaliar a execução das mesmas.
Atualmente a questão que se faz mais urgente, segundo Fábio José Sanchez, Secretário adjunto do Conselho Nacional de Economia Solidária, é a criação de lei específica, além de um sistema público na área que regulamente as ações para o setor.
Segundo o Secretário, os empreendimentos desta categoria econômica enfrentam alguns obstáculos que dificultam o andamento das atividades. Fábio destaca quatro pontos principais: em primeiro lugar está o acesso ao mercado. Ele comenta que os produtos provenientes deste ramo não são facilmente vendidos. “É necessário sensibilizar a população para o consumo de produtos que vêm da economia solidária”, aponta.
Outra dificuldade destacada por ele como o principal problema é o acesso às linhas de crédito e financiamento. O motivo, segundo ele, é a blindagem do sistema financeiro oficial em conceder crédito aos pequenos empreendimentos. “Geralmente, as atividades na área da economia solidária são realizadas por pessoas de baixa renda, o que dificulta a obtenção de crédito”, explica.
De modo geral os recursos financeiros são destinados a grandes negócios lucrativos. Uma das alternativas é que os empreendedores se unam e se organizem em cooperativas e associações.
Outro ponto é o reconhecimento jurídico, já que 80% dos empreendimentos são informais, segundo o Secretário. E, por último, a questão da estrutura e qualificação para os trabalhadores. “Buscamos medidas que ofereçam formação, capacitação, acesso à tecnologia e assistência técnica”, informa.
Fábio se arrisca a dizer que apenas oito estados brasileiros têm seus próprios Conselhos, entre eles, Minas Gerais e Pernambuco. Isso demonstra que há muito ainda a fazer para o fortalecimento da prática no Brasil. Porém alguns estados da região Nordeste têm se destacado na atuação solidária e no apoio às atividades, a exemplo de Bahia, Ceará e Pernambuco.

FGTAS apoia 19ª Feira Latino-americana de Artesanato


FGTAS apoia 19ª Feira Latino-americana de Artesanato

Objetos artesanais na linha de produção decorativa, utilitária e de bijuteria estarão presentes na 19ª edição da Feira Latino-americana de Artesanato que ocorre na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, no período de 2 a 12 de outubro com a participação de 220 expositores do Brasil e de vários países já confirmados. A feira é uma promoção do Sindicato dos Artesãos do RS e conta com o apoio da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), encarregada no Estado de executar a política de profissionalização do artesão e de promoção do produto artesanal.

Segundo o presidente do Sindicato, Sérgio de Freitas Silva, o público gaúcho vai encontrar no térreo e no mezanino da Usina os mais diversos produtos em metal, cerâmica, madeira e têxtil de Cuba (que participa pela segunda vez), Uruguai (maior delegação do evento), Argentina, Colômbia, Chile e Peru, além do artesanato dos estados brasileiros de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Pernambuco, Alagoas, Minas Gerais, Acre e Pará.

Também haverá oficinas gratuitas abertas ao público infantil, juvenil e adulto como kirigame (dobradura e recorte de papel tridimensional), macramê, iniciação à pintura e, entre outras, a de percussão com instrumento musical feito de forma artesanal. Como o número de vagas é limitado, diz Sérgio, o indicado é ligar para o Sindicato dos Artesãos (51 3211-0161) e fazer a inscrição prévia.

O horário de visitação de segunda-feira a sexta-feira é das 13h às 21h e, nos sábados, domingos e feriados, das 10h às 21h. A Feira Latino-americana de Artesanato é o maior evento do gênero realizado anualmente em Porto Alegre e muito esperada pelo público que admira a produção artesanal.

http://www.jornalagora.com.br

Unicamp sediou a Eneds a partir desta quinta

Unicamp sediou a Eneds a partir desta quinta

A Unicamp, sediou na quinta passada a Eneds, através da Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Preac) sedia o VI Eneds - Encontro Nacional de Engenharia e Desenvolvimento Social. O evento acontece no Centro de Convenções da Universidade e conta com mesas de debates, apresentações de artigos, grupos de discussão e atividades culturais.

Desde 2004, o encontro reúne, anualmente, professores, pesquisadores, estudantes e especialistas para debater temas que abordam as relações entre o ensino e o exercício profissional das Engenharias e questões envolvendo as Tecnologias Sociais, a Economia Solidária, a sustentabilidade e a relação entre a universidade e a sociedade, dentre outros.

O Eneds nasceu por iniciativa do Soltec, Núcleo de Solidariedade Técnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que sediou as quatro primeiras edições. Neste ano a organização está a cargo da “Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares” - ITCP/Unicamp, em parceria com centros acadêmicos e empresas juniores dos cursos de Engenharia da Unicamp.

Evento debate educação popular, economia solidária e redes de colaboração solidária


II Seminário Educação Libertadora Organizando Solidariedade
Evento debate educação popular, economia solidária e redes de colaboração solidária
Após três anos de atividades o Projeto Educadores Sociais em Salvador - PESS, gerido em parceria com ACOPAMEC, CEPAM, Faculdade São Bento, IFIL e Instituições internacionais: IPSIA, e o Ministério das Relações Exteriores da Itália convidam a todos à participarem do II Seminário ELOS – Educação Libertadora Organizando Solidariedade, onde será apresentada a sua caminhada pela educação popular, suas perspectivas, suas práticas na economia solidária e a sua consolidação a partir da inserção em rede de colaboração solidária.
O evento acontecerá nos dias 18 e 19 de setembro do corrente ano, no auditório do Colégio Estadual da Bahia (Central)‏. Celebraremos o fechamento de um ciclo, onde as maiores conquistas foram os laços com a práxis, com a autonomia e com o empoderamento do indivíduo, e o início de uma nova etapa, em que a perspectiva é de consolidação de uma prática que sai do âmbito de projeto e parte para âmbito institucional para selar novas parcerias e fortalecer nossos conhecimentos.
Fonte: Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Manifeste seu apoio e solidariedade aos/as trabalhadores/as de Catende
Abaixo uma sugestão de texto e os dados sobre os destinatários para as entidades que desejarem se manifestar em solidariedade aos trabalhadores da Catende. A decisão do Tribunal (positiva ou negativa) deverá ocorrer nos próximos dias, o que torna URGENTE esta ação solidária!!!
"Há muitos anos acompanhamos e somos solidários às mais de 5 mil famílias de trabalhadores da antiga Usina Catende, na luta pelos seus direitos e no seu bem sucedido esforço produtivo do qual dependem eles próprios e uma região com mais de 120 mil habitantes. Também somos testemunhas que essas milhares de famílias produzem nesses 14 anos em que tramita o processo da falência, aguardando com paciência e respeito que a Justiça conclua o processo falimentar e indenize os seus direitos, os quais superam os R$ 75 milhões. Também sabemos que em retribuição ao seu sacrifício e à sua unidade, eles sempre receberam apoio e diálogo do Poder Judiciário pernambucano.
Com imensa supresa e indignação, soubemos que o atual juiz da falência, Dr. Sílvio Beltrão, desde que assumiu o processo rompeu com o diálogo entre a Justiça e os trabalhadores credores, e que agora acabou de decretar uma intervenção, contra a lei e sem ouvir os maiores interessados e responsáveis por um dos principais projetos brasileiros de economia solidária, bem como responsáveis principais, junto com suas entidades, por conservar o extenso patrimônio de uma usina falida há quase 15 anos, o que o Judiciário não teria conseguido sem a força de trabalho e a determinação de todos eles, trabalhadores.
Fonte: Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Dica de livro


A dica de livro da semana foi da:
Editora: Anna Blume
Autora: Débora Nunes
Salvador - Incubação de Empreendimentos Solidários de Economia Solidária: uma aplicação da pedagogia de participação
Salvador - Incubação de Empreendimentos Solidários de Economia Solidária: uma aplicação da pedagogia de participação é o título do livro que a professora Débora Nunes, lança nesta quinta-feira, dia 17, às 17h, no Centro Público de Economia Solidária (rua Álvares Cabral, 16,Comércio).
Pós-doutora em ciências sociais aplicadas pela Universidade Lumière Lyon II, Débora Nunes afirma que a idéia para escrever o livro surgiu a partir de suas observações e pesquisas que demonstravam a ampliação crescente do número de empreendimentos de economia solidária no país e de suas dificuldades em viabilizar-se econômica e associativamente. "Entendendo que são as incubadoras que impulsionam o desenvolvimento dos empreendimentos autogestionários, este livro apresenta criticamente algumas reflexões e experiências que podem contribuir para formar recursos humanos capazes de atuarem tanto em incubadoras, quanto nos organismos públicos e nos próprios empreendimentos," declarou.
Autor do prefácio do livro, o secretário Nilton Vasconcelos afirma que a publicação chega ao público em um período de singular importância para as relações sociais e econômicas em todo o mundo. "Este livro contribui para a melhoria da metodologia de incubação de cooperativas populares e de empreendimentos solidários. É uma ferramenta para a formação de todos aqueles que estão envolvidos diretamente ou se interessam pela temática da economia solidária, possibilitando a ampliação do movimento", declarou o secretário.
Publicado pela editora Anna Blume, o livro conta com 350 páginas e está dividido em três partes. Contexto histórico e teórico da Economia Solidária; metodologia de incubação e a síntese de dez livros considerados pela autora como fundamentais para o movimento de Economia Solidária no Brasil. O livro destina-se a estudantes e profissionais de incubação, a gestores públicos e a membros de grupos produtivos solidários que se interessam pelo sucesso do processo de incubação de empreendimentos de economia solidária.
Secretário Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego, Paul Singer definiu a obra como um instrumento necessário para todas as pessoas que quiserem entender sobre o processo de incubação. "Eis finalmente um manual de incubação de cooperativas populares, completo, oferecendo uma ampla visão histórica do projeto socialista, que hoje se consubstancia cada vez mais na economia solidária, um histórico do ressurgimento desta última, a partir da globalização selvagem, possibilitada pelo triunfo do neoliberalismo", afirmou
Titulo: Incubação de Empreendimentos Solidários de Economia Solidária: uma aplicação da pedagogia de participação
Fonte: Fonte: Maira ( maira.azevedo@setre.ba.gov.br

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Sicredi lança cooperativa em Lages

Sicredi lança cooperativa em Lages
Aconteceu quinta-feira (10) o lançamento do Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi), em Lages. O Sicredi opera em grandes e pequenos centros urbanos com 127 cooperativas de crédito. Com mais de 1.000 pontos de atendimento em dez Estados brasileiros e mais de 1,5 milhão de associados, é a oitava instituição financeira no Brasil em número de unidades de atendimento.
Com sede em Tapejara (RS), a empresa, que tem mais de 20 anos de atuação no ramo, está presente em 20 cidades de Santa Catarina. “Viemos para Lages porque acreditamos neste empreendimento. Aqui temos um grande campo para trabalharmos”, comenta o gerente local Luciano Lemos.Durante a solenidade de lançamento, estiveram presentes o presidente da rede, Mario Maurina, e o vice-presidente Valdir Gelain. A inauguração oficial da nova agência do Sicredi acontece dia 14 de outubro, a partir das 19h. A empresa está localizada na praça João Ribeiro, 178, Centro.

Produtores de leite pedem redução de importações Retração do setor chegou a 25% desde julho


Produtores de leite pedem redução de importações
Retração do setor chegou a 25% desde julho

Gustavo Bonato | Porto Alegre (RS)
O déficit da balança comercial do setor lácteo chega a US$ 53 milhões de dólares este ano. Somente em agosto, o resultado negativo somou quase US$ 15 milhões. É um número muito diferente do ano passado, quando houve superávit na venda de laticínios de mais de US$ 300 milhões.
Um dos motivos da mudança é a entrada de leite da Argentina e do Uruguai. O Ministério do Desenvolvimento Agrário confirmou que vai usar R$ 50 milhões para adquirir leite em pó das cooperativas. Os recursos já estão disponíveis. Os preços do produto foram discutidos, nesta quarta, dia 16, num encontro de produtores no sul do país.
Em meio aos debates do Fórum Estadual do Leite, em Porto Alegre (RS), uma das questões principais foi a reclamação contra a concorrência de produtos vindos de outros países do Mercosul. Há poucos dias, foi liberada a entrada nove mil toneladas de leite em pó argentino.
– Nós precisávamos nos recuperar financeiramente através de um preço bom. Com essas importações vamos ter dificuldades de fazer isso e, com certeza, o mercado consumidor, percebendo que há importações de leite, vai barganhar para pagar menos – afirma o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS (Fetag), Elton Weber.
O governo federal promete comprar até sete mil toneladas de leite em pó das cooperativas. A medida é uma das esperanças do setor para evitar queda nos preços. A retração, segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário, chegou a até 25% desde julho. Haverá compra direta do produto e financiamento para a estocagem. Serão usados R$ 50 milhões. A expectativa é beneficiar 100 mil produtores dos cinco Estados com maior produção: Minas Gerais, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
– Já está autorizado a começar. As cooperativas precisam buscar a Conab de cada Estado. Esse ano queremos usar esse mecanismo observando tendências de queda nos preços – informa o consultor do MDA
Fonte: http://www.clicrbs.com.br

Dica de site

http://www.tramasdaterra.com

A dica se site da semana é da Cooperativa COARTE
cooperativa de artesanato tramas da terra, de Andradas / Minas Gerais

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O décimo programa foi realizado dia 10 de setembro de 2009

O Programa Economia Solidária – uma outra economia já existe vai ao ar todas as quintas-feiras, das 13h30 às 14h30, nas ondas da Rádiocom 104.5 FM de Pelotas. Também pode-se ouvir pela internet através do sitio: http://www.radiocom.org.br.
Além de várias notícias sobre o tema, incluem-se no programa dicas de livros e de sites, e entrevistas.

O décimo programa foi realizado dia 10 de setembro de 2009 e contou com a presença de Cecília, Rafael e Bruno, que estavam representando o grupo produtores de queijos, Mãe Natureza. O grupo fica localizado no Assentamento Nossa Senhora da Glória.


Unijuí sedia XVII Fórum de Economia Solidária
Dia 12 de setembro (sábado), acontecerá no auditório da Sede Acadêmica, em Ijuí, o 17ª Fórum Regional de Economia Solidária, com início previsto para as 9h, estendendo-se até às 13h. Estarão participando do evento membros de Empreendimentos Econômicos Solidários, grupos informais, gestores públicos, sindicatos, movimentos sociais, entidades de apoio e demais interessados na temática Economia Solidária.
Mais informações podem ser obtidas pelo fone 3331-8430, pelo e-mail incubadoraunijui@gmail.com , ou ainda pelo site da Itecsol, www.itecsol.org.br.



V Feira Mineira e II Feira Metropolitana de Economia Popular e Solidária

O Fórum Metropolitano de Economia Popular e Solidária a Comissão Organizadora e seus parceiros convidam a todos a participar da “2 Feira Metropolitana e 5 Feira Mineira de Economia Popular e Solidária”, que vão acontecer no período de 08 a 10 de outubro de 2009, em Belo Horizonte - MG, na Praça da Assembléia. O objetivo principal das feiras é de promover o fortalecimento da Economia Solidária na Região Metropolitana de Belo Horizonte e em Minas Gerais, através da comercialização dos produtos e serviços, visando à promoção do desenvolvimento justo e solidário.
Fonte: Fórum Metropolitano de Economia Solidária

Poema da semana

TRANSGÊNICOS

Vejam só a evolução...
Mudaram os genes da plantação
Os transgênicos são uma beleza
Contra a fome e a pobreza???
Só não sabemos as conseqüências
Desta busca por demência
E milhões podem morrer.
Os Ianques só pensam em vender
E nos obrigam a consumir
Na hierarquia capitalista
O povo tem é que ser artista
Beber água contaminada
Comprar comida não rotulada
Mas, isso tem que ter um fim
Então, que evoquem todos os santos
E mandem embora essa Monsanto!!!

Autor: Iberê Martí

Notícia


Grito dos excluídos: mobilizações marcam o Dia da Independência em todo o Brasil

Dia 7 de Setembro - dia da suposta Independência do Brasil - centenas de organizações civis, movimentos sociais, entidades, cidadãos e cidadãs, levarão para as ruas de diversas cidades brasileiras suas demandas, motivadas pelo desejo profundo por um Brasil melhor e mais justo. Em sua 15ª edição, o Grito dos Excluídos traduz bem essa urgência, constatando em seu tema que "A força da transformação está na organização popular".
Marchas, celebrações, caminhadas, palestras, protestos, romarias. Várias são as formas de manifestações do Grito dos Excluídos. O objetivo é tornar evidente as desigualdades sociais, expor os prejuízos que o modelo econômico vigente traz para a população excluída, denunciar os danos causados pelas empresas que não respeitam o meio ambiente, denunciar a corrupção e o papel desempenhando pelo Brasil nesse contexto de exclusão.
De acordo com Luiz Bassegio, Secretário do Grito dos Excluídos Continental, alguns eixos básicos e principais serão refletidos nesta edição como o Projeto Popular Nacional com base na sustentabilidade e contra todas as formas de imperialismo. "Não é só o imperialismo norte-americano, mas também o imperialismo que o Brasil exerce sobre alguns países da América", esclarece.
Fonte: www.adital.com.br

Notícia


Projeto quer acabar com rotulagem de produtos transgênicos
Atenção, consumidores: seus direitos estão ameaçados. No Congresso Nacional está tramitando uma proposta de decreto legislativo que levou o número 90/2007 da senadora Kátia Abreu, do DEM, ex-PFL, do Tocantins. Ela que é uma velha defensora do agronegócio e dos alimentos suspeitos de fazer mal à saúde humana.
O projeto pretende acabar com a obrigação das empresas de informarem no rótulo dos seus produtos o uso ou não de matéria-prima transgênica em sua fabricação. De acordo com a lei de rotulagem 4680/03, em vigor no Brasil desde Abril de 2004, todos os produtos que contêm mais de 1% de matéria-prima transgênica devem trazer essa informação no rótulo. Com a presença do símbolo da letra "T" no meio de um triângulo amarelo.
O projeto da senadora Kátia Abreu também acaba com a rotulagem de produtos que tenham sido fabricados com animais que tenham sido alimentados com ração transgênica. A iniciativa contraria flagrantemente o Código de Defesa do Consumidor em recentes decisões judiciais reconhecendo e exigindo as informações nos rótulos. Mesmo que abaixo dos tais 1% de ingredientes transgênicos.
O consumidor tem o direito de saber o que está comprando e comendo e as empresas têm que respeitar esse direito, fornecendo essa informação. Apesar de estar em vigor desde 2004, a lei de rotulagem dos alimentos vem sendo desrespeitada pela maioria das empresas. As únicas que se adequaram a ela, Bunge e Cargill, fizeram parcialmente em apenas alguns produtos e mesmo assim só depois de decisão judicial.
Os alimentos oriundos de grãos transgênicos são nocivos à saúde animal e humana. Consumi-los portanto é um risco permanente que corremos. Por isso a exigência do rótulo de transgênico é fundamental para o consumidor que estará sendo alertado para o risco que assume ao levar para os seus filhos um produto que pode trazer consequências terríveis a médio e longo prazo.
http://www.mst.org.br

Notícia



Yeda sanciona lei que inclui suco de uva na alimentação
Escolar

Governadora quer aproveitar a posição do RS, que é o maior produtor da fruta no País.
Porto Alegre - A produção de uva vai aumentar no Rio Grande do Sul, assim como a saúde das crianças gaúchas em idade escolar. Esse é o resultado projetado a partir da sanção da governadora Yeda Crusius, nesta terça-feira (8), ao projeto de lei que prevê a inclusão do suco uva na merenda escolar na rede pública estadual. A nova legislação trará benefícios diretos à nutrição infantil, já que o produto é considerado um dos alimentos mais completos, atrás apenas do leite materno. Com o incremento do setor vitícola, também favorecerá a economia gaúcha, gerando emprego, renda e arrecadação.
"Estou muito feliz de promulgar essa lei, que é positiva em todos os sentidos: para a economia, para a educação, para a saúde e para ao respeito que se deve à Assembléia quando mostra iniciativas que resultem em maior qualidade de vida da população", comemorou a governadora Yeda Crusius.
O Rio Grande do Sul é o maior produtor de uva do País. Em 2008, fabricou cerca de 43 milhões de litros em 2008. Com a promulgação da lei, de autoria do deputado José Sperotto, estima-se que 23 milhões de litros sejam consumidos pelo contingente de 1,2 milhão de alunos da rede estadual de ensino. Conforme o deputado, além da importância nutricional, reduzindo posteriormente a necessidade de atendimento na rede pública de saúde, a lei beneficiará pequenos, médios e grandes produtores, contribuindo também para o combate ao êxodo rural no Estado.
"Quem já não produz vai voltar a plantar e que já planta vai produzir mais. Pequenos agricultores poderão se unir em cooperativas, e o jovem que pretende deixar o campo ganha novas perspectivas para começar sua produção", afirma Sperotto, informando que o plantio de uva não está mais restrito à região da Serra, verificando-se também em municípios como Livramento, Candiota, Piratini, Encruzilhada do Sul, Barra do Ribeiro e Cacique Double.

Outro benefício da lei está no fato de que o Rio Grande do Sul poderá fornecer uva e seu suco para outras regiões do país devido à nova legislação federal em vigor, que proíbe a oferta de refrigerantes e refrescos em pó na alimentação escolar, além de obrigar a participação, nas compras de produtos, de no mínimo 30% da agricultura familiar.

http://www.diariodecanoas.com.br

Entrevista da semana

A entrevista da semana foi realizada com Cecília, Rafael e Bruno, que estavam representando o grupo produtores de queijos, Mãe Natureza. O grupo fica localizado no Assentamento Nossa Senhora da Glória.
O Assentamento existe já há 11 anos e para Rafael estudante de agronomia da UFPel, a distância é maior problema para o escoamento dos produtos. Segundo ele já foram feitas várias discussões e cursos para que o grupo se atualize e tenha a perspectiva de expandir os negócios. Para que se legalize a indústria de queijo, foram realizados alguns cursos como: produção de pastagem, controle de leite e saneamento. O processo de legalização ainda está em tramitação.
Para a francesa Cecília, técnica agrícola do grupo, as famílias já eram organizadas devido o histórico de organização do movimento, isso facilitou a união entre eles, que conta com aproximadamente 18 pessoas, e agora passa por um momento de processo de incorporar novos companheiros. Cecília ressaltou a importância da parceria com a INTECOOP – UCPEL, que está auxiliando o grupo na parte técnica, jurídica e também na troca de conhecimentos.
Ela ainda deu números a o problema levantado por Rafael, como por exemplo, o problema da rota do leite até Pelotas é de 650 km. E ainda não existem no Assentamento serviços públicos, dificultando a comunicação e a legalização da queijaria.
Ainda tivemos a presença de Bruno (Francês estudante de Ciências Sociais na Universidade Pública da França) que está no Brasil em um intercambio junto ao grupo, que deu seu relato do que está vivenciando.

Economia Solidária em Perspectiva Internacional

Entre os dias 9 e 11 de dezembro do corrente ano, irá ocorrer na Unisinos a terceira edição do Colóquio Internacional da Cátedra Unesco Trabalho e Sociedade Solidária, que versará sobre o tema Economia Social e Solidária em Perspectiva Internacional.
O III Colóquio Internacional da Cátedra UNESCO Trabalho e Sociedade Solidária reafirma a visão da Universidade do Vale do Rio dos Sinos quanto à relevância de estimular e garantir o intercâmbio acadêmico sistemático, nacional e internacional, em suas atividades de pesquisa, graduação, pós- graduação e em seus projetos direcionados à comunidade.
O Colóquio vai promover o debate sobre as formas atuais de solidarismo social e econômico dos trabalhadores, em associações, cooperativas, empresas sociais, empreendimentos comunitários e redes de cooperação, focalizando experiências na América Latina, na África e na Europa. O programa contempla palestras de pesquisadores de diferentes países, debates sobre as principais abordagens teóricas e apresentações de trabalhos de pesquisadores e estudantes de pós-graduação.

Fonte: Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Notícia

Líder do PT apresenta projeto que cria marco legal da Economia Solidária
O vereador Ronivaldo Maia (PT) apresenta ao plenário da Câmara Municipal nesta quinta-feira, 10, projeto que estabelece o marco legal da Economia Solidária em Fortaleza.
O projeto foi construído com ampla participação popular através de audiência pública, seminários e reuniões com produtores locais, representantes da Rede de Socioeconomia Solidária e da Prefeitura de Fortaleza.
Entre os avanços propostos no projeto de lei, destaca-se a definição dos empreendimentos de economia solidária com o objetivo de fortalecer políticas municipais de fomento à atividade. Através do marco regulatório, associações e cooperativas que se encaixem no formato estabelecido pela legislação poderão participar de editais públicos, por exemplo, incentivando o desenvolvimento da atividade que já congrega centenas de trabalhadores na capital.
Fonte: www.antonioviana.com.br

Notícia



UNISOl realiza encontro no RS

Neste sábado, dia 12 de setembro, a UNISOL Brasil realizará o Encontro de Empreendimentos da Economia Solidária. O evento acontecerá ao longo do dia, das 9h às 17h, no auditório do CPERS Sindicato.
Durante a manhã será debatida a conjuntura econômica e a Economia Solidária juntamente com a presença do economista da DIEESE e Doutor em Economia pela UNICAMP Cássio Silva Calvete. Na parte da tarde haverá a organização da UNISOL/RS a partir das análises realizadas na parte da manhã. Além disso, serão discutidas propostas de políticas públicas para o próximo governo e será feita uma reflexão sobre os espaços de constução da Ecosol.
A UNISOL Brasil, constituída e dirigida pelos sócios-trabalhadores das cooperativas e empreendimentos filiados, é uma alternativa na organização e na aglutinação dos interesses legítimos dos empreendimentos autogestionários e das cooperativas de produção e serviços.

Fonte: www.brasilautogestionario.org

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Edital SENAES "Economia Solidária como Estratégia de Prevenção a Violência"
O Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, através da Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES, torna público o Concurso para apresentação de Projetos por OSCIPS.
O objeto deste Concurso de Projetos é o recebimento e seleção de propostas para a realização de parceria com Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIPS, para o desenvolvimento de projetos que objetivem a realização de ações de Economia Solidária como Estratégia de Prevenção a Violência.
Edital disponível em www.mte.gov.br/editais
Fonte: www.mte.gov.b

Notícia


Agricultor familiar que cultivar matéria-prima para biocombustível terá crédito no BB

Brasília - O Banco do Brasil e a Petrobras Biocombustível firmaram hoje (9) convênio no valor de R$ 90 milhões para financiar lavouras dos agricultores familiares que cultivam matérias-primas para a área de biocombustíveis em usinas de diversos estados.
Serão beneficiados agricultores familiares e cooperativas de Minas Gerais, do Ceará, de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte, do Piauí, da Bahia e de Sergipe que se dedicam ao plantio de mamona, girassol e soja.
Os recursos serão repassados por uma linha de crédito para custeio agropecuário, dentro do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Os agricultores que contratarem esses recursos vão assumir o compromisso de fornecer a produção à Petrobras Biocombustível, que garantirá a compra a preços acima dos fixados no Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar.
O prazo para pagar o financiamento será de até cinco anos e a contratação será feita por intermédio de empresas de assistência técnica e de cooperativas ligadas ao Banco do Brasil.
http://www.agenciabrasil.gov.br

Notícia


Artesanato local é destaque na Expointer

As cooperativas de artesanato têm sido destaque durante a 32ª edição da Expointer, em Esteio. As ações, impulsionadas pelo Sebrae/RS, oportuniza a venda e a exposição de trabalhos confeccionados por artesãos de diversas regiões do Estado, mostrando um novo lado de resgatar as tradições gaúchas, ressaltadas durante a Expointer. Ao todo, nove grupos vão expor seus trabalhos, os quais se diferem em técnicas e materiais, mas com uma característica em comum: a busca da inspiração em suas próprias origens. A Expointer se estende até o dia 6 de setembro no Parque Assis Brasil.
O Sebrae/RS impulsiona o trabalho das cooperativas de artesanato criadas em diversas partes do Rio Grande do Sul. Segundo a gestora estadual de Artesanato e Cultura da instituição, Vânia Fernandes, a parceria proporcionou a organização dos grupos através de consultoria em gestão, desenvolvimento de novos produtos, planejamento estratégico, identidade visual e acesso ao mercado.
A exposição no estande do Sebrae/RS na feira de agropecuária levará ao público mais de 200 artigos diferentes, entre acessórios de moda e objetos de decoração produzidos por 600 artesãos das cooperativas Bichos do Mar de Dentro, Mão Gaúcha, Canoa, Lã Pura, Favos do Sul e Coama, além das estreantes Araucária, Artesania e Ladrilã. Cada um procura, no ineditismo de material e técnica, inovação para conquistar novos clientes. Trabalho em peças de cerâmica, velas, roupas feitas com a lã de ovelha, objetos de decoração inspirados nos ladrilhos produzidos em Pelotas e até mesmo acessórios criados a partir da crina de cavalo prometem chamar a atenção dos visitantes.
Este será o único espaço de comercialização no ponto. No ano anterior, a promoção especial dos projetos de artesanato obteve renda superior a R$ 17,3 mil. Vânia destaca que a participação dos grupos na Expointer é tradicional, portanto existe um público fiel que espera pelo evento sabendo que irá encontrá-los todos os anos.
http://www.jornalagora.com.br

Dica de Site:

A dica de site da semana é da CCL (Cooperativa Central dos Laticínios do Estado de São Paulo)

www.ccl.com.br


Confira!

Merenda escolar é oportunidade para a agricultura familiar

Na última quarta-feira, 2, na Expointer, em Esteio, um termo de cooperação para a alimentação escolar foi firmado entre a Emater/RS-Ascar, a Federação das Associações dos Municípios do RS (Famurs) e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS). A assinatura foi acompanhada pelo secretário de Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio, João Carlos Machado e pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel.
De acordo com o presidente da Emater/RS, Mário Augusto Ribas do Nascimento, Tapes é um dos municípios gaúchos onde os agricultores familiares assistidos pela Emater/RS-Ascar já fornecem seus produtos para a merenda escolar. "A Emater já está orientando os produtores para viabilizar a aquisição de alimentos para a merenda escolar por parte dos municípios. Essa parceria é importante para que o RS possa aproveitar essa oportunidade", destacou.
A Lei da Alimentação Escolar (Lei 11.947/09), aprovada no último mês de junho, determina que no mínimo 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a alimentação escolar sejam destinados à compra de produtos da agricultura familiar. "Temos que buscar atingir 100%", afirmou Nascimento.
Neste ano, o FNDE irá repassar em torno de R$ 100 milhões para o RS, o que significa que pelo menos R$ 30 milhões deverão ser utilizados na aquisição de alimentos da agricultura familiar, beneficiando mais de três mil agricultores familiares. "São recursos que podem ir direto para as mãos da agricultura familiar, movimentando e estimulando a economia do Estado", declarou o dirigente.
Ele explicou ainda que as compras poderão ser realizadas sem licitação, desde que o preço seja o praticado nos mercados locais.
http://www.jornalagora.com.br

Dica de livro


A dica de livro da semana foi:

Agricultura Familiar
Autor: ADEMIR A. CAZELLA & PHILIPPE BONNAL & RENATO S. MALUF

Coletânea de textos sobre Agricultura Familiar, relativos ao projeto Pesquisa e ações de divulgação sobre o tema da multifuncionalidade da agricultura familiar e desenvolvimento territorial no Brasil, executado no período 2006-2008 com apoio do Nead/IICA.

Editora: Mauad
Autor: ADEMIR A. CAZELLA & PHILIPPE BONNAL & RENATO S. MALUF
Ano: 2009

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O nono programa

O nono programa teve a apresentação da Cooperativa Sul Ecologica também falamos e discutimos sobre agricultura familiar com a presença do seu Ivo Gilberto. Além das dicas de livro, site, poesias e notícias.
Agroecologia:
O termo agroecologia surge na década de 1970 como campo de produção científica, como ciência multidisciplinar, preocupada com a aplicação direta de seus princípios na agricultura, na organização social e no estabelecimento de novas formas de relação entre sociedade e natureza.
Indo além, a Agroecologia representa um poderoso instrumento de ruptura com a tradição reducionista na qual se baseia a ciência moderna, principalmente pela sua proposta de trandisciplinaridade, por incorporar a complexidade, a dúvida e a incerteza, além de validar também os saberes tradicionais e cotidianos.
Outra inovação metodológica incorporada à pesquisa agroecológica é a junção harmônica de conceitos das ciências naturais com conceitos das ciências sociais. Tal junção permite nosso entendimento acerca da Agroecologia como ciência dedicada ao estudo das relações produtivas entre homem-natureza, visando sempre a sustentabilidade ecológica, econômica, social, cultural, política e ética.
Basicamente, a proposta agroecológica para sistemas de produção agropecuária faz direta contraposição ao agronegócio, por condenar a produção centrada na monocultura, na dependência de insumos químicos e na alta mecanização, além da concentração de terras produtivas, a exploração do trabalhador rural e o consumo não local da respectiva produção.
Ou seja, as práticas agroecológicas podem ser vistas como práticas de resistência da agricultura familiar, ao processo de exclusão do meio rural e homogeneização das paisagens de cultivo. As práticas agroecológicas se baseiam na pequena propriedade, na mão de obra familiar, em sistemas produtivos complexos e diversos, adaptados às condições locais e em redes regionais de produção e distribuição de alimentos.
Portanto, não se pode pensar em Agroecologia como “ciência neutra”, já que há em suas pesquisas e aplicações claro posicionamento político. Ela se coloca como ciência comprometida e a serviço das demandas populares, em busca de um desenvolvimento que traga soluções sustentáveis para os diversos problemas hoje enfrentados na cidade e no campo.
A agroecologia é uma abordagem da agricultura que se baseia nas dinâmicas da natureza. Dentro delas se destaca a sucessão natural, a qual permite que se restaure a fertilidade do solo sem o uso de fertilizantes minerais e que se cultive sem uso de agrotóxicos.
O surgimento da agroecologia, cujas bases ainda estão sendo fundadas, coincidiu com a preocupação pela preservação dos recursos naturais. Os critérios de sustentabilidade nortearam as discussões sobre uma agricultura sustentável, que garanta a preservação do solo, dos recursos hídricos, da vida silvestre e dos ecossistemas naturais, e ao mesmo tempo garanta a segurança alimentar.
No âmbito da agroecologia encontramos as discussões sobre agricultura orgânica, biodinânica, natural, a agrofloresta, a permacultura e outros temas.
Através do cuidado em relação à produção de alimentos, não considerando apenas a lucratividade e sim a sustentabilidade em graus mais amplos que os econômicos; a agroecologia tem demonstrado, mesmo em seu microcosmo, potencial de transformação social e cultural. Coloca-se a vida como valor supremo, propiciando assim o equilíbrio do ser humano com a Natureza.

Notícia



Feira da Agricultura Familiar presente na Expointer 2009
A famosa rapadura de Santo Antônio da Patrulha, o internacional artesanato em palha de milho de Cotiporã, e produtos diferenciados como cachaça de batata inglesa e queijo parmesão maturado no vinho. Esses são alguns dos produtos que poderão ser encontrados na Feira da Agricultura Familiar na Expointer 2009, que acontece até 6 de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
Criada para proporcionar a venda direta dos produtos da agricultura familiar, a feira chega a 11ª edição. Neste ano, a diversidade de produtos oferecidos será maior, pois o número de famílias envolvidas é recorde. Serão 166 bancas, representativas de 236 empreendimentos e de 6.652 famílias. No ano passado, foram 167 bancas, com 246 empreendimentos e 1.050 famílias, de 97 municípios. Segundo o assistente técnico estadual de agroindústria, Renato Cougo dos Santos, esse crescimento se deve à participação maior de cooperativas com grande número de associados. A cada ano, pelo menos 5% dos participantes são renovados.
A Feira da Agricultura Familiar é promovida pela Emater/RS-Ascar, Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio, MDA e, tendo como copromotores, Fetag/RS, Fetraf-Sul, Coceargs e Guay.
Mais informações pelo site: http://www.jornalagora.com.br

POESIAS

Terra (ao acampamento Chico Mendes/Taboão)

Quando olhei a terra sem os barracos
Deu vontade de chorar sim
Destroçados madeirite caibro sarrafos
Por que tiraram aquele povo dali
Uma terra que aguarda a semente
Para um povo se erguer
Faz brilhar nos olhos duma gente
O direito de viver
E esta mesma terra donde a vida se inicia
Donde a mesma se encerra
É vetada ao povo e improdutiva fica
Nas mãos de um que a gerações a herda
Este que só percebe que ela existe
Quando a massa necessita dela
Usa força e artifícios assim não desiste
Mesmo que sangue escorra pela terra.
Tantas riquezas são geradas
Do suor desta multidão
Mas esta massa é renegada
Negam-lhe a fonte de gerar o pão.
SALES DE AZEVEDO


Terra: nascer, viver e morrer

Construir uma linda casa e botar seus planos em dia
era como João sonhava, para morar com Maria
Mas um pedaço de terra, é só um pedaço de chão?
Para o rico não vale nada, mas para o pobre vale um milhão.
Enquanto o pobre briga por um pedaço de chão
o rico assiste a tudo na maior descontração...
Enquanto o rico pensa que a terra não vale nada
para o pobre vale tudo, é ali sua morada.
Depois de muita luta e trabalho todo dia
João realizará o sonho de ir morar com Maria?
Só que o pbre não tem nem sequer autoridade
para impedir que o governo imponha a barbaridade
Eles dizem que não pode construir naquele local,
de Maria tiram a alegria, de João tiram a moral.
E agora onde será que este povo vai achar um lugar para viver e os seus filhos criar?
Dizem que vão ajudar e o povo espera sentado, pois sabe que o governo é lento e ainda anda parado.
E agora João e Maria onde é que vocês vão morar? Onde é que todo dia vocês vão poder se amar?
Mas um dia o governo diz que tomou uma decisão...que vai ajudar seu povo bem perto da eleição!
Aparece aquele pobre que nem tem o que comer e pensa logo que o governo vai cumprir o seu dever.
Mas quando a eleição passa reverte a situação...toma tudo desses pobres, essa é a solução!
É meu povo como achava que iria ser? Que aqui contruiriam a vida e aqui iriam morrer?
E agora meu povo, João e Maria morreram...por um pedaço de terra que o governo não cedeu.
O governo tinha que lutar junto ao MST, para não ver esse povo de tristeza morrer.
Se um dia alguém do poder subir boa parte da serra,
irá logo perceber o desperdício de terra.
Se você me ver calado, nem me pergunte porquê, pois eu penso que o povo precisa
de alguém que cumpra com seu dever.
Eu agora me despeço, com o desejo que todos pudessem ver o que é que o governo faz com todo esse poder..
Tomara que todos vejam não de forma tão gentil
a precisão de repartir esta terra chamada Brasil!

Texto escrito por Aline Freire dos Santos, 8ª série A, Centro Educacional de Itacaré, BA/Brasil, que assistiu a uma sessão do filme do MTST no Festival Latino Americano da Classe Obreira - 2006

Entrevista da semana



A entrevista da semana foi realizada com o seu Ivo Gilberto que representa a Cooperativa Sul Ecológica de Agricultores Familiares Ltda. Ele explicou como foi fundada a cooperativa e seus caminhos percorrido até que se chegou as feiras realizadas na cidade pelo grupo além também do ponto fixo de comercialização dos produtos produzidos pela Cooperativa. Também foi questionado como é a realação do grupo com os meios de comunicação em massa! Segundo seu Ivo "não se tem essa procura pelos meios de comunicação, existe um grande descaso por esses meios já que somos um modelo que não tem a perspectiva do capitalismo".


A Cooperativa Sul Ecológica de Agricultores Familiares Ltda. Foi fundada em dezembro de 2001, sendo sua sede em Pelotas- RS. Atualmente o quadro social é composto por 150 famílias, distribuídas em oito municípios da região, que produzem seguindo sistemas de base ecológica.
A cooperativa foi fundada a partir da necessidade dos agricultores familiares em organizar e planejar suas atividades produtivas. A sustentabilidade ambiental e econômica é objetivo da entidade. Os associados se distinguem em agricultores familiares, assentados da reforma agrária e remanescentes de quilombolas.
A atuação da cooperativa contempla o fomento da produção, organização social, busca de canais de comercialização e abastecimento, agregação de valor aos produtos e, formação e capacitação dos cooperados.

Contato Comercial
Darlene da Mota Cardoso
Fone: (53) 3028.1300
E-mail: sulecologica@gmail.com
Endereço: Rua Barão de Santa Tecla, 510 – Pelotas RS

Notícia


Fórum debate a importância da agricultura familiar sustentável

Representantes do setor defendem equilíbrio entre produção e preservação
Responsável por produzir 70% dos alimentos que consumimos, a agricultura familiar tem o desafio de se adaptar aos novos tempos de preocupação com o meio ambiente. Questões polêmicas como o código florestal e as áreas de preservação permanente foram tema do Fórum Produção de Alimentos e meio ambiente, na manhã desta quarta, dia 2, na Expointer 2009.
Entidades ligadas à agricultura familiar destacaram a importância desse modelo de produção e a necessidade de produzir de maneira sustentável – isso garante não só a preservação do meio ambiente, como a própria preservação da lavoura. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), Alberto Broch, abriu a discussão defendendo uma adequação das novas leis à realidade da agricultura familiar.
Arnoldo Campos, diretor de Renda e Agregação de Valor da Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), começou sua apresentação dizendo que “o verdadeiro impacto das mudanças climáticas que estamos sentindo pode ser visualizado no Rio Grande do Sul, com as constantes secas que estão acontecendo”. Mas destacou que é preciso achar um ponto de equilíbrio entre preservação ambiental e manutenção da produção de alimentos. Como alternativa para garantir a renda do produtor, Campos defendeu o “seguro de clima”, adequado a cada região do país.
O professor da Universidade Federal de Santa Maria, Ênio Giotto, problematizou a nova proposta de código florestal. Segundo ele, 34% dos suínos produzidos no Estado estão nas chamadas áreas de preservação permanente e a suspensão dessa atividade teria um impacto econômico e social muito grande. O professor lembrou que, em alguns municípios gaúchos, o cumprimento da reserva legal (20% da propriedade) e das áreas de preservação permanente implicaria a redução significativa da área agricultável, reduzindo em 50% o espaço para plantio e criação.
- O problema sério é que se há de repensar o código florestal. Ele hoje é mais problema do que solução e está impactando sobre a agricultura e a sociedade brasileira – disse Giotto, que mostrou como o sistema de georreferenciamento das propriedades ajuda a perceber a situação de muitos produtores. A ferramenta ajudaria, entre outras coisas, a encontrar novas formas de preservar o ambiente sem prejudicar a produção de alimentos.
Elton Weber, presidente da Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag) reafirmou que a atual proposta de código florestal pode ser um problema. Segundo Weber, atualmente, poucos produtores cumprem essas exigências e não é possível realizar essa mudança em um prazo pequeno.
- A produção sustentável tem que ser ambientalmente correta, economicamente viável e socialmente justa – afirmou Weber, relembrando que as modificações devem ser feitas gradualmente e lembrando que o mercado e o consumidor estão exigindo que o produtor preserve o meio ambiente.
O público demonstrou ter dúvidas a respeito das novas medidas e exigências de preservação ambiental, e a opinião quase unânime é de que o código florestal, da maneira que está, pode prejudicar o agricultor familiar de certas regiões, com uma redução grande do território agricultável.

Notícia:


MST questiona isenção do MPE para investigar morte de sem terra

Participantes da coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (01/09)
Em coletiva, Movimento Sem Terra (MST) criticou decisão da Brigada Militar e da cúpula da Segurança gaúcha em não divulgar nome do policial que matou o trabalhador Elton Brum da Silva. Também quer que outros órgãos, como o Ministério Público Federal (MPF), participem das investigações já que questiona a isenção do Ministério Público Estadual (MPE).
Porto Alegre (RS) - O Movimento Sem Terra (MST) se pronunciou nesta terça-feira (01) pela primeira vez sobre a investigação da morte do trabalhador Elton Brum da Silva, assassinado durante o despejo da Fazenda Southall em São Gabriel (RS). Em entrevista coletiva, o MST criticou a decisão da cúpula da Segurança gaúcha que, mesmo já sabendo quem matou o sem terra, não quis divulgar o nome sob a alegação de não atrapalhar as investigações.

A coordenadora Nina Tonin avalia que esta postura abre precedentes sobre o rigor das investigações. “Primeira suspeita é porque a governadora tinha que ser consultada sobre uma explicação técnica de como saiu um tiro naquelas circunstâncias. O segundo é porque, no retorno da governadora, a decisão foi de manter o sigilo do nome do assassino e as circunstâncias em que isso ocorreu. No nosso entender, a polícia, que tem o papel de tornar público quem matou o sem terra, toma a decisão de esconder esse assassino”, disse.

O MST também questionou a isenção do Ministério Público Estadual (MPE) em investigar a morte de Elton Brum. Nina lembrou que, há um ano atrás, foi divulgada a ata de uma reunião em que o Conselho Superior do MPE pedia a dissolução do MST. Embora tenha voltado atrás nesta decisão, o documento serviu de base para que o Ministério Público encaminhasse ações civis que retiraram acampamentos sem terra perto de fazendas em Coqueiros do Sul e Nova Santa Rita.

A coordenadora Nina Tonin também questionou a isenção da Promotoria de São Gabriel. A sem terra usou como exemplo o fato de que a assessora de uma das promotoras que investiga o caso é filha do presidente do sindicato rural do município. O MST reivindicou que sejam acatada uma das sugestões do Ouvidor Agrário Nacional, Gercino José da Silva Filho, de que o Ministério Público Federal participe das investigações.

“Lá em São Gabriel tem 400 crianças sem escola. Já são moradoras da cidade. O prefeito não tomou nenhuma providência. E a promotoria não faz nada”, reclama.

Além do MST, participaram da coletiva diretores da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Cpers Sindicato, CTB e a representante das pastorais sociais na regional da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Eles avaliaram que a morte do sem terra em São Gabriel foi o resultado da política de criminalização dos movimentos sociais, da qual faz parte a repressão da Brigada Militar contra protestos e manifestações.

Guiomar Vidor, presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) no estado, afirmou que outros protestos reprimidos com violência já poderiam ter acabado em morte. Ele também defendeu o fim dos tribunais militares especiais, que segundo o sindicalista estimula a impunidade entre os policiais.

“Nós estamos vivendo um estado de guerra da Brigada Militar contra os movimento sociais. E não é só esse caso do MST. Lá em Caxias do Sul, tivemos o caso de sindicalistas presos numa atividade dos comerciários em Farroupilha. Há uma perseguição direcionada aos movimentos sociais. Nós também precisamos acabar com esses tribunais especiais, como os militares. Ali a corporação julga os seus representados, não existe uma punição equivalente feita pela sociedade civil”, aponta.

Mais informações pelo site: agenciachasque.com.Br