segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Comercialização em Rede Solidária pode ser tornar realidade na Região Norte de Goiás

Um dos objetivos da II Feira Microrregional em Rede de Economia Solidária e Agricultura Familiar da Região Norte e Vale do Araguaia que acontece em Porangatu até sábado, dia 21 de novembro, é organizar os empreendimentos participantes em rede. Se depender dos produtores da região isto deve acontecer o mais rápido possível. Todos aprovaram a idéia e já começaram a trocar experiências e saberes.

A concretização da Rede de Economia Solidária na Região Norte e Vale do Araguaia em Goiás foi a tônica dos discursos de abertura da feira em Porangatu. “Ninguém trabalha sozinho, porque em rede a gente produz e comercializa melhor”, argumentou Odília Rogado, articuladora da Economia Solidária e coordenadora do Fórum Goiano de Economia Solidária.

A proposta recebeu apoio do Sindicato Rural de Porangatu, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Porangatu, do Secretaria Municipal de Agricultura, Secretaria Estadual de Agricultura, CUT, Banco do Brasil, FETAEG, Lyons Clube, Rotary Clube, Associação Comercial e Industrial de Porangatu, e, principalmente, dos empreendedores (artesãos e pequenos produtores da Agricultura Familiar).

A Feira de Economia Solidária em Porangatu, segundo Odília Rogado, conseguiu reunir produtores, gestores públicos e consumidores, personagens importantes no processo de comercialização. “Nós sabemos produzir e na economia solidária o processo é baseado no ser humano e no meio ambiente, e é o que queremos. Praticar uma nova forma de economia que faça um contraponto ao capitalismo que está preocupado apenas com a quantidade da produção”, disse o representante da CUT/GO, Antônio Chagas. Para ele a Feira de Economia Solidária em Porangatu é o começo de muitas ações “Que vamos fazer junto com pessoas do campo e da cidade”.

E este é a opinião do coordenador da Feira de Economia Solidária de Porangatu, José Wilton. “A feira vem neste sentido, de uma nova economia que já acontece. E podemos e vamos realizar outras edições da feira de Economia Solidária”, disse. Ele ressaltou, ainda, o grande número de mulheres participantes da feira em Porangatu, uma vez que são as mulheres que fazem, muitas vezes, a economia acontecer e girar com sua produção.
Fonte: Fórum Brasileiro de Economia Solidária

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