segunda-feira, 28 de março de 2011

Simpósio de Economia Solidária reunirá experiências brasileiras e internacionais


"Universidade e Economia Solidária: Produção de conhecimento, cenário de desenvolvimento e o lugar das Tecnologias Sociais" é o tema do III Congresso da Rede Universitária de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares (ITCP), que será realizado, de 30 de março a 2 de abril, no Centro de Economia Solidária, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.


Além deste congresso, que já chega à terceira edição, também acontecerá o I Simpósio Internacional de extensão universitária em Economia Solidária (ES), que trará experiências econômicas solidárias de países como Argentina, Chile, Equador, México, Porto Rico e Uruguai. Também participarão dos debates os técnicos, convidados e empreendimentos incubados nas universidades.


De acordo com a professora Ana Mercedes, integrante da comissão organizadora do evento, o objetivo dos eventos é reunir as mais diferentes experiências do Brasil, para promover o intercâmbio de conhecimentos e a análise das iniciativas. "O Congresso serve para refletir a prática", explicou.


Durante os debates serão analisados ainda os desafios enfrentados pelos atores na construção desta economia de base popular e também as metodologias utilizadas neste processo. Os problemas que forem identificados serão tratados de forma conjunta pelos grupos de trabalho.


Segundo os organizadores do evento, este é um momento fundamental para discutir o papel da extensão universitária na promoção da ES e no fortalecimento das experiências econômicas solidárias. Para isso, o Congresso trabalhará em cinco eixos temáticos que são: ‘A produção de conhecimentos nas incubadoras universitárias de ES: modelos, teorias e perspectivas analíticas'; ‘Metodologias de intervenção social'; ‘Diversidade e Desenvolvimento Local na atuação das incubadoras universitárias de ES'; ‘Planejamento e avaliação de programas e projetos de intervenção' e ‘Política Pública para economia solidária e controle social'.


O primeiro painel do congresso, no dia 31, falará sobre 'Cenários do Brasil e da América Latina: Economia Solidária, Políticas Públicas e modelo de desenvolvimento', com a participação de Paul Singer, titular da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES). No mesmo dia haverá a palestra: 'Produção do conhecimento, Tecnologias Sociais e ES'.


No dia 1º, os painéis discutirão sobre 'A re-significação da extensão universitária e a ES' e sobre 'O trabalho das universidades na promoção da Economia Solidária nos cenários nacionais', com a exposição dos representantes dos países participantes. Encerrando o evento, no sábado, dia 2, serão feitas visitas a empreendimentos econômicos solidários e a conclusão das atividades dos grupos de trabalho.


Segundo Ana Mercedes, como resultado do Congresso, os melhores trabalhos serão selecionados para serem divulgados na revista da Rede ITCP. O primeiro Congresso aconteceu em 2006, na cidade de Itamaracá, em Pernambuco. O segundo evento da rede foi realizado dois anos depois, em 2008, em São Paulo.


As inscrições para participantes e comunidade estarão abertas até o início do evento. Para mais informações, acesse: http://www.redeitcps.com.br/.


Fonte: Adital - Tatiana Félix

Lei de Economia Solidária pode ser aprovada em abril no Equador

No último dia (17), o presidente do Equador, Rafael Correa, entregou para a Assembleia Nacional o projeto de Lei de Economia Popular e Solidária, para ser analisado como medida econômica urgente. A Assembleia tem 30 dias de prazo, ou seja, até o dia 17 de abril, para aprovar, modificar ou negar o projeto.

Caso seja aprovada, a norma estabelece uma série de incentivos, prioridade em compras públicas e assistência técnica para o setor, que agrega artesãos, agricultores, vendedores, pescadores e outros. A lei contempla ainda a criação de uma Superintendência para as cooperativas e unidades de financiamento, que fortalecerá o segmento popular e solidário.

O presidente declarou que a medida representa um avanço para o país e que a Lei de Economia Popular e Solidária criará um marco constitucional que 'reconhece, fomenta e fortalece este importante setor da economia', considerado por ele como o 'motor da economia equatoriana'.

O presidente informou ainda que a Economia Solidária gera cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) equatoriano e quase 50% do emprego nacional. Ele comentou que a Constituição de Montecristi foi construída por todos, estabelecendo a economia social e solidária, em função do bem comum e com princípios baseados na realidade e na solidariedade.

Para a ministra Jeannette Sánchez, do Ministério de Coordenação do Patrimônio, a Economia Solidária é diferente por satisfazer necessidades de bens e serviços, além de promover uma fonte de emprego. Ela comentou que esta economia promove uma melhor qualidade de vida para seus atores, e que por isso, é importante que o Estado estabeleça normativas para especificar os empreendimentos econômicos.

A ministra explicou também que a Economia Solidária pode ser executada desde uma pessoa até um grupo que se organiza para trabalhar coletivamente, como as cooperativas, associações, etc. "Nesta economia tem um alto componente de responsabilidade pela comunidade, porque, por serem todos sócios, as decisões são participativas", disse.

O projeto contém 160 artigos, duas disposições gerais, 17 transitórias, reformas e uma disposição final, e ampara todos os atores e instituições que integram a Economia Popular e Solidária.

O texto do projeto de lei foi elaborado pela Assembleia Constituinte e aprovado em referendo popular em setembro de 2008 e estabelece que o sistema econômico 'se integrará pelas formas de organização econômica pública, privada, mista, popular e solidária, e as demais que a Constituição determine'.




Fonte: Adital - Tatiana Félix

Resistência local inspira luta contra desenvolvimento insustentável

Experiências de resistência dos povos que vivem no norte de Minas Gerais inspiram grupos de todo o Brasil a pensar formas de lutar contra um modelo insustentável de desenvolvimento. O debate aconteceu na Oficina Territorial Diálogos e Convergências.

Grupos de geraizeros, caatingueiros, vazanteiros, quilombolas e pequenos agricultores do norte de Minas Gerais têm lutado para manterem-se em seus territórios ancestrais. Com isso, querem garantir para suas famílias e toda a região alimentação saudável, água e um modelo de desenvolvimento.

Durante o encontro, foram apresentadas experiências como a da comunidade de Vereda Funda, em Rio Pardo do Minas, onde mais de 140 famílias lutaram contra uma empresa de monocultivo de eucalipto. O objetivo foi garantir a reapropriação da terra e a preservação do cerrado. Agora, seguem na luta por sobrevivência a partir de uma agricultura que não destrói o meio ambiente, propondo também formas justas de comercialização.

Baseadas em casos como este, mais de 40 pessoas representando redes de todo o Brasil buscaram maneiras de dialogar e convergir, como sugere o nome do encontro. A busca é por um outro modelo de sociedade, em que estejam garantidas saúde, alimentação, igualdade entre homens e mulheres e terra para todos. Os grupos também querem desenvolver a economia solidária, a agroecologia e a comunicação popular. Para isso, acreditam ser necessário reunir as lutas.

Outra novidade é o "Intermapas", uma ferramenta em construção. Por meio de um site na Internet é possível ver os lugares onde existem experiências de agroecologia e economia solidária em cada canto do Brasil. Informações sobre injustiça ambiental e financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) também estão disponíveis. O "Intermapas" deve ajudar a visibilizar estas experiências e aumentar o contato e o diálogo entre diversos grupos em uma mesma localidade ou território.

No caso do norte de Minas, o debate mostrou que os principais desafios são a reapropriação dos territórios e o enfrentamento ao agronegócio e à mineração. Também são importantes a ampliação e o fortalecimento de alternativas econômicas para as famílias e o aumento da visibilidade de experiências bem sucedidas na região.

Esta foi a terceira oficina territorial Diálogo e Convengência, que aconteceu ao longo da semana passada. Grupos da Borborema, na Paraíba e do planalto de Santa Catarina já haviam se reunido. As oficinas são parte da preparação de um encontro nacional que será realizado nos próximos meses.Acesse áudio de entrevistas com Marcelo Firpo e Daniel Tygel em http://www.brasil.agenciapulsar.org/nota.php?id=7499


Fonte: Pulsar

Edital de contratação de profissional para o “Projeto Nacional de Comercialização Solidária"

O Presidente da União Brasileira de Educação e Ensino - UBEE, por meio da Coordenação do Instituto Marista de Solidariedade – IMS, torna público a abertura de inscrições para contratação de profissional para desenvolver ações que contribuam para fortalecer a economia solidária em território nacional, por meio do “Projeto Nacional de Comercialização Solidária”.

Conforme Convênio N° 702019/2008, firmado entre a UBEE e a Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego – SENAES/MTE.


Fonte: Cirandas

Lançamento do livro "Trabalho, educação e reprodução social"

O livro-coletânea “Trabalho, Educação e Reprodução Social – As contradições do capital no século XXI”, organizado por Eraldo Batista e Henrique Novaes, é um precioso convite à reflexão crítica num cenário de barbárie social e impasses históricos da civilização do capital. Coletânea aborda temáticas ligadas à Economia Solidária.

É um painel privilegiado de problemáticas do trabalho nos primórdios do século XXI tratadas a partir da particularidade brasileira. O livro trata de temas candentes como Trabalho, Educação e Mundialização do capital, Trabalho Associado e Educação no Brasil, Trabalho e Educação profissional no Brasil e Trabalho, Educação e Movimentos sociais no Brasil.

O livro pode ser adquirido por R$ 25 enviando email para hetanov@yahoo.com.br


Este endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo (Henrique Novaes) ou para os outros autores. O Livro foi lançado na quinta-feira dia 24 de Março, na Sala da Congregação Faculdade de Educação/ Unicamp


Fonte: FBES

quarta-feira, 23 de março de 2011

Núcleo de Tecnologias Sociais e Economia Solidária tem reunião na sexta-feira(25)

O Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão em Tecnologias Sociais e Economia Solidária (TECSOL/UFPel) tem reunião nesta sexta-feira(25), na Faculdade de Arquitetura, das 16h30min às 18h30min.

Na pauta, discussão sobre os projetos a serem apresentados ao Programa de Extensão Universitária do MEC (Proext), edital 2011 e a apresentação da dissertação de mestrado de Solaine Gotardo (NESIC/UCPel), intitulada “As práticas pedagógicas no trabalho de coleta e seleção de resíduos sólidos na cidade de Pelotas/RS”.

O Tecsol/UFPel é aberto a todos os membros da comunidade acadêmica (professores, técnico-administrativos e estudantes) que queiram participar e que se interessem pelos temas relacionadas às tecnologias sociais e à economia solidária.

Para maiores informações, basta entrar em contato com ecosol.ufpel@gmail.com ou comparecer diretamente no local e horário da reunião.

Fonte: UFPel

III CONGRESSO DA REDE DE ITCPs SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM ECONOMIA SOLIDÁRIA

III CONGRESSO DA REDE DE ITCPs

SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM ECONOMIA SOLIDÁRIA


Universidade e Economia Solidária: Produção de conhecimento, cenário de desenvolvimento e o lugar das Tecnologias Sociais


Porto Alegre, 30 de março a 02 de abril de 2011

logo do evento

A REDE DE ITCPS e a UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS) prazerosamente anunciam a realização do III CONGRESSO ACADÊMICO da Rede e o seu I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM ECONOMIA SOLIDÁRIA.

Os eventos constituirão um único foro de apresentação de trabalhos e debates. A promoção do I Simpósio tem por objetivo ampliar o intercâmbio técnico-científico da Rede de ITCPs, propiciando a participação de instituições acadêmicas de fora do Brasil e que trabalham com os mesmos objetivos e princípios que as incubadoras da Rede, ainda que não usem essa denominação (“incubadora”).

O I Congresso da Rede ocorreu em Itamaracá (estado de Pernambuco) em 2006, organizado pela incubadora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). O II Congresso ocorreu em 2008, em São Paulo, sob o auspício da ITCP da Universidade de São Paulo (USP).

O III Congresso e o I Simpósio, agora, ocorrerão em Porto Alegre, entre os dias 30 de março e 2 de abril de 2011, sob a responsabilidade do Núcleo de Economia Alternativa (NEA) da UFRGS, onde está a sua incubadora tecnológica de cooperativas populares.

A tradição hospitaleira, por um lado, e ao mesmo tempo cosmopolita e progressista de Porto Alegre, provada na realização das várias edições do Fórum Social Mundial, abre-se agora para a Rede de ITCPs e para todos os parceiros e companheiros de jornada que nos quatro cantos do mundo fazem da universidade uma ferramenta de construção da economia solidária e de um outro mundo possível.
Somos todos convidados e bem vindos. Um chimarrão nos espera...


Até Porto Alegre, TCHÊ!

Fonte: http://www.redeitcps.com.br/congresso/

Bingo Beneficente da Economia Solidária em Pelotas

Bingo

Beneficente da Economia Solidária

Venha participar do Bingo Beneficente da Economia Solidária com o objetivo de auxiliar para feiras os grupos do Fórum Micro Regional da Economia Popular Solidária de Pelotas.

Premiação:

1ª Rodada - Saia de Crochê

2ª Rodada - Ferro Elétrico

3ª Rodada - Cafeteira

4ª Rodada - Torradeira

5ª Rodada - Um Rancho

Valor: R$ 3,00 por cartela

Data: 26 / 03 / 2011

Horário: 16h

Local: Rua Jornalista Carlos Andrades, nº 260. - Associação FRAGET – Bairro Guabiroba.


Locais para compra das cartelas:

COOPRESSUL: Rua General Osório, 1002.

RÁDIOCOM: Rua Felix da Cunha, 616. Galeria Antunes Maciel, 203.

ASSOCIAÇÃO DO FRAGET: Rua Jornalista Carlos Andrades, 260.


Fórum Micro Regional

da Economia Popular Solidária de Pelotas

quinta-feira, 17 de março de 2011

Piauí aprova Lei de Economia Solidária

Para reforçar a nova Lei que institui a Política Estadual de Fomento à Economia Solidária, no estado, o Grupo Setorial do Piauí se reuniu nesse fim de semana, no Auditório do Partido dos Trabalhadores para avaliar os diversos pontos da nova política.

Como meta do Governo Federal em também desenvolver uma Política de Economia Solidária em todo o país, diversos temas foram abordados durante o encontro, onde o mais discutido foi sobre a situação das mulheres no mercado informal de trabalho, destacando que na zona urbana, cada vez mais elas estão mais fortes, organizadas e capacitadas para realização de um trabalho profissional. Enquanto que as mulheres da zona rural possuem muitas dificuldades em relação à organização e acesso às políticas públicas, muitas vezes devido à desinformação. Como experiência de sucesso, foi citado como exemplo o Grupo de Mulheres Bordadeiras do Parque Piauí, que realizam um trabalho informal solidário e conseguem produzir e vender seus produtos de forma organizada.

Para a coordenadora do Setorial de Economia Solidária do Estado do Piauí, Rosângela Sousa, este é um momento oportuno para o avanço das propostas, pois os eixos da política nacional da redução da pobreza e da miséria e a expansão de micros empresas em todo o país faz da Política de Economia Solidária, um passo importante para o êxito dessas metas tanto na esfera estadual como federal.

Fonte: Portal vermelho

Projeto mapeará experiências com Fundos Solidários do Nordeste brasileiro

Fortalecer e articular as experiências com Fundos Solidários do Nordeste brasileiro. Esse é um dos objetivos do Projeto de Apoio às Finanças Solidárias com Base na Organização de Fundos Solidários - Região Nordeste, o qual será realizado a partir de um convênio entre a Fundação Grupo Esquel Brasil e a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), e em parceria com as Redes de entidades sociais que trabalham com Fundos Solidários nos estados nordestinos.

Ângelo Zanré, coordenador do Programa de Economia Popular Solidária da Cáritas Brasileira Regional NE II, explica que o Projeto consiste no mapeamento dos Fundos Solidários da região e na elaboração de um banco de dados informatizado sobre as experiências. O banco de dados, segundo ele, apresentará dados quantitativos e qualitativos, como identificação da entidade e abrangência da experiência.

Zanré destaca que as informações ajudarão na captação de recursos e no incentivo de promoção de políticas públicas que apóiem e fortaleçam os Fundos Solidários. Além disso, revelará a situação dos Fundos. "[Os dados] vão ajudar a perceber o que está funcionando e o que precisa melhorar", acrescenta.

Além do mapeamento e do banco de dados, o projeto, segundo Zanré, ainda formará "mil gestores de Fundos Solidários para desenvolver trabalhos nas bases". Como a ideia é articular as experiências entre elas, também está entre as metas do projeto a realização de encontros estaduais. "O Nordeste têm várias experiências de Fundos Solidários. Falta ver sua consistência e dar o mínimo de articulação", destaca.

O coordenador do Programa de Economia Popular Solidária da Cáritas comenta que o projeto terá a duração de 18 meses e começará após a finalização da contratação dos agentes estaduais que atuarão como mobilizadores e organizadores dos Fundos Solidários. Os agentes visitarão as experiências para entrevistar e aplicar um questionário sobre o empreendimento com gestores e integrantes das experiências de Fundos Solidários.

Com informações de Cáritas Brasileira Regional NE II

Fonte: Adital - Karol Assunção

Economia Solidária promove evento "Recicle suas ideias"

Ação tem como objeto estimular a leitura infantil

O Programa Economia Solidária de Rio Claro promove o evento “Recicle suas ideias”, no dia 24 de março. A ação tem como objetivo principal estimular a leitura infantil que será desenvolvida em parceria com a cooperativa Coorperviva na Escola Municipal CAIC, no bairro Jardim das Palmeiras.

A escola atende mais de 700 crianças, as quais podem participar levando um quilo ou mais de materiais recicláveis, a serem trocados por um dos livros arrecadados.

Para isso, as pessoas que tiverem livros infantis disponíveis podem fazer a doação junto ao Programa de Economia Solidária, localizado no prédio da Unesp na Rua 10, nº 2527, esquina com Avenida 30, Santana. Mais informações pelo telefone (19) 3524-2984, de segunda à sexta-feira das 8h às 16h.

Fonte: http://eptv.globo.com

Oficinas Regionais vão criar 100 Pontos de Apoio ao CIRANDAS

Os Centros de Formação em Economia Solidária (CFES Regionais) e o Ibase vão realizar em março e abril, em parceria, cinco Oficinas Regionais, com o objetivo de contribuir com o fortalecimento das redes e cadeias de economia solidária a partir do olhar sobre fluxos e do foco na informação, com base no sistema CIRANDAS.

Cada Oficina Regional sobre o Cirandas tem duração de 2 dias e será oferecida para duas turmas de 20 pessoas cada.

A Oficina sobre o CIRANDAS irá capacitar formadoras/es voltados a apoiar trabalhadoras/es de empreendimentos e participantes dos fóruns de Economia Solidária no uso das funcionalidades do Cirandas, em especial as funcionalidades específicas da Economia Solidária voltadas a empreendimentos solidários, redes e consumidores. Cada formador/a sairá com o compromisso de habilitar 10 empreendimentos no uso do Cirandas e de se tornar um ponto de referência para os fóruns. Estas oficinas lançarão as bases para a construção da estratégia de criação dos “pontos de apoio”, ou seja, pessoas ou organizações que são atestadas como capazes de apoiar empreendimentos solidários cadastrados no cirandas e que se colocam disponíveis publicamente, em uma lista de pontos habilitados que será publicizada no site do FBES e no cirandas como referência para os empreendimentos solidários no país.

A Oficina de formadoras/es do CIRANDAS está com as inscrições abertas. A seleção está sendo feita pelos CentrosPúblicos de Formação Regionais (CFES Regionais), com base em critérios e na ficha de inscrição no link abaixo.

Haverá também Oficinas sobre Fluxos e informação em Economia Solidária, cujos participantes serão formadores indicados pelos CFES.

As datas e locais encontram-se abaixo, assim como os prazos e o contato para o qual deve ser enviada a ficha de inscrição do CIRANDAS:

Encontro Centro-Oeste:

21 e 22 de março, em Goiânia/GO

Prazo para envio da ficha de inscrição da Oficina CIRANDAS: 14 de março

Enviar ficha de inscrição CIRANDAS para Rosangela: rosagoes@terra.com.brEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo ou Rutiléia: rutinhaa@gmail.comEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo

Encontro Sudeste:

01 e 02 de abril, em Belo Horizonte/MG

Prazo para envio da ficha de inscrição da Oficina CIRANDAS: 14 de março

Enviar ficha de inscrição CIRANDAS para Roseny Almeida: ralmeida@marista.edu.brEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo

Encontro Sul:

07 e 08 de abril, em Porto Alegre/RS

Prazo para envio da ficha de inscrição da Oficina CIRANDAS: 18 de março

Enviar ficha de inscrição CIRANDAS para Aline Mendonça: alinemen@unisinos.brEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo

Encontro Nordeste:

11 e 12 de abril, em Recife ou Olinda/PE

Prazo para envio da ficha de inscrição da Oficina CIRANDAS: 22 de março

Enviar ficha de inscrição CIRANDAS para Marco Levay: marcolevay@yahoo.com.brEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo

Encontro Norte:

14 e 15 de abril, em Belém/PA

Prazo para envio da ficha de inscrição da Oficina CIRANDAS: 24 de março

Enviar ficha de inscrição CIRANDAS para Bárbara Espínola: cfesnorte@gmail.comEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo

Se quiser participar, preencha a ficha de inscrição abaixo e envie para os e-mails indicados acima para a sua região!

A ficha de inscrição para a oficina Cirandas está aqui: http://tinyurl.com/oficinapontoapoiocirandas

segunda-feira, 14 de março de 2011

1ª edição de 2011 da Feira Mensal da Economia Solidária do Bem da Terra.

Na próxima terça-feira, dia 15 de março, acontecerá a 1ª edição de 2011 da Feira Mensal de Economia Solidária "Bem da Terra" Comercio Justo e Solidário. O local do evento permanece na frente do Campus I da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Rua Gonçalves Chaves, 373. A feira começa as 09h e vai até as 18h para os grupos de alimentação, e 19h30min, para os de artesanato.

A grande característica da feira é a exposição dos produtos das associações, cooperativas e grupos da economia solidária, produzidos de forma saudável, sustentável e solidária, como os artesanatos, hortifrutigranjeiros, leite, pães e diversas outras novidades que sempre aparecem no local, além de serem comercializados diretamente do produtor para o consumidor. Gerando trabalho e renda para a economia regional.

Associação do Bem da Terra está preparando para as feiras deste ano novidades como atividades artísticas / culturais que ocorrerão em cada edição do evento. Já para essa 1ª edição a apresentação artística / cultural fica por conta do grupo do Quilombo Santa Bernardina de Piratini. O horário da apresentação será a tarde.

Em caso de chuva, a feira ocorrerá no saguão do Campus I da Universidade Católica de Pelotas no mesmo endereço.


CALENDÁRIO PARA AS PRÓXIMAS FEIRAS:

15 de março terça - feira

12 de abril terça - feira

10 de maio terça - feira


Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail: bemdaterracjs@gmail.com

quinta-feira, 10 de março de 2011

Agricultura familiar e Economia Solidária

Luiz Ademir Possamai foi eleito, na semana passada, durante a VI Assembleia Geral da Unicafes Paraná, o presidente da Unicafes Paraná, para atuar na gestão 2011-2013. Em seu pronunciamento, o presidente agradeceu o voto de confiança de todos e disse que continuará com as atividades que estão sendo desenvolvidas pela entidade. Ele também firmou compromisso nas articulações com o governo estadual e federal, visando o pleito de recursos para ações voltadas a agricultura familiar.


Possamai participa do movimento do cooperativismo e economia solidária desde o início dos anos 90. Em 1995, foi sócio fundador e presidente da atual Cresol Marmeleiro, a segunda cooperativa a entrar em funcionamento no Sistema Cresol. Após, passou a integrar a direção da Central Cresol Baser.


Entre 1998 a 2004, Possamai fez parte da presidência da Cresol Beltrão. Durante dois mandatos consecutivos, 2002-2008, atuou também como presidente da Base Sudoeste. Na gestão anterior, 2008-2010, exerceu o cargo de vice-presidente da Cresol Baser.


Durante todos estes anos, desde a fundação da Unicafes Paraná, Possamai sempre atuou como colaborador da entidade, através de articulações políticas entre os diversos ramos cooperativos e organizações governamentais a nível nacional.


Segundo Possamai, "o Brasil é uma referência a todos os demais países da América Latina - é um dos cooperativismos mais representativos do continente. O movimento cooperativista no Paraná tem a vantagem de estar muito bem integrado e representado - tem Unicafes Paraná que permite uma integração além da fronteira, muito importante e que lhe dá coesão e representatividade".


Confira abaixo a entrevista.


Quais as perspectivas para o triênio 2011-2013?

Além de dar continuidade aos trabalhos já realizados na entidade, uma das principais metas é a integração entre os diversos ramos, a consolidação de novos ramos e a busca de maior sustentabilidade da Unicafes PR, bem como manter as parcerias com entidades nacionais e internacionais.


O que as cooperativas filiadas podem esperar da nova direção?

Um maior apoio a gestão de suas cooperativas, visando o fortalecimento das mesmas, apoio no acesso às políticas públicas e na luta pela permanência da missão e dos princípios seguidos pelas cooperativas da agricultura familiar e economia solidária. Também nos empenharemos para buscar o equilíbrio financeiro das cooperativas filiadas.


Qual a representatividade da Unicafes a nível internacional?

A Unicafes Paraná já é reconhecida internacionalmente, entre os principais países citamos a Belgica, Holanda, Costa Rica, Peru, Equador, Paraguai, Argentina, Uruguai, Venezuela, Caribe, México, Itália, Alemanha e recentemente a Bolívia.


Como você vê a atuação da Unicafes Paraná na representatividade cooperativista?

A Unicafes Paraná vem representando o cooperativismo solidário de forma constante e crescente, procurando constituir e fortalecer cooperativas em todas as regiões do estado do Paraná, totalizando hoje mais de 140 cooperativas distribuídas nos 110 municípios de área de abrangência, procurando dar transparência aos processos desenvolvidos pela entidade e pelos ramos, a fim de que as cooperativas singulares e seus associados tenham a compreensão e o conhecimento de tudo o que acontece em todas as instâncias, até porque as cooperativas singulares e Unicafes Paraná são a extensão dos agricultores.

Fonte: Adital - Lilian Lazaretti


História da Unicafes

A União das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária

No bojo do movimento do cooperativismo solidário surge a União das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária em junho de 2005, decorrente do acúmulo de dois anos de debates realizados pelo movimento cooperativista de agricultura familiar e economia solidária das cinco regiões do país.


Em julho de 2004 foi realizado o I Encontro Nacional de Cooperativas de Agricultura Familiar com a participação de 352 representantes de cooperativas de crédito, produção e comercialização, infra-estrutura, trabalho, entidades parceiras e sindicatos, orientaram a realização do I Congresso das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária para a criação de uma organização de representação do cooperativismo de agricultura familiar e da economia solidária.


Durante os primeiros cinco meses de 2005 foram realizadas jornadas estaduais e regionais elegendo os/as delegados/as para o I CONGRESSO de Cooperativas de Agricultura Familiar. Em junho de 2005, foi realizado o Congresso tendo a participação de 900 pessoas representando diversos setores: movimentos sociais, sindicatos, instituições de apoio e governo brasileiro. A UNICAFES foi constituída tendo 648 representantes (agricultores familiares) de cooperativas de agricultura familiar e economia solidária, dos diversos sistemas e ramos cooperativos.


O I Congresso da UNICAFES, com a presença do Presidente da República, vários ministros e secretários de estado e entidades sindicais parceiras (Contag e Fetraf), marcou a história do cooperativismo no Brasil. A partir deste momento, as cooperativas de agricultura familiar e economia solidária passaram a ser representadas por uma organização nacional e assim, participam ativamente das discussões, das formulações e da implantação de pauta nacional do cooperativismo de agricultura familiar.

A UNICAFES tem como missão : “Tornar o cooperativismo um instrumento popular de desenvolvimento local sustentável e solidário dos agricultores familiares, articulando iniciativas econômicas que ampliem as oportunidades de trabalho, de distribuição de renda, de produção de alimentos e melhoria de qualidade de vida”.


A UNICAFES tem como princípios norteadores de sua atuação: organização com base nas pessoas, participação democrática, solidariedade, ética, controle social, autonomia, pluralidade, novas relações de gênero, geração e etnia, descentralização das estruturas, integração em rede, economia de proximidade, transparência, intercooperação e respeito ao meio ambiente.


A UNICAFES organiza-se através das UNICAFES estaduais,regionais e dos ramos cooperativos e sistemas cooperativos, redes e associações de cooperativas. Desta forma garantem-se as pautas locais, regionais, e especificas dos ramos.


Os seus espaços deliberativos da UNICAFES são a Assembléia Ordinária realizada anualmente, o Conselho Administrativo, o conselho fiscal com reuniões bimensais, e o Congresso a cada três anos. As representações estaduais e regionais desenvolvem pautas integradas com o coletivo nacional. Os ramos cooperativos e as Unicafes estaduais participam das deliberações do conselho administrativo nacional em suas reuniões ampliadas, ocorrendo assim a integração da pauta comum de interesses das cooperativas a nível nacional.


Atualmente, a UNICAFES agrega cerca de 1.000 cooperativas no seu eixo de atuação e 20 mil cooperados, em 24 estados da federação envolvendo os ramos de produção, comercialização, crédito, assistência técnica e infra-estrutura.

A UNICAFES desenvolve sua representação política frente aos gestores públicos e demais seguimentos da sociedade. Dentre os principais desafios na negociação das políticas públicas, tanto na construção como na reformulação, estão principalmente às leis que amparam as sociedades cooperativas (lei geral do cooperativismo) e as que sustentam legalmente as atividades produtivas da agricultura familiar perpassando o crédito, a assistência técnica, a organização da produção, infra estrutura das propriedades, base tecnológica e a comercialização. Considerando as legislações previdenciária, tributária, ambiental e sanitária.


Ao passo que a UNICAFES defende políticas públicas estruturantes para o cooperativismo de agricultura familiar, passa a articular com os demais setores da sociedade parcerias para o desenvolvimento dos empreendimentos cooperativos dos agricultores familiares.


A UNICAFES e o Cooperativismo Solidário

Em agosto de 2008 a UNICAFES realizou o seu II CONGRESSO. Neste Congresso as cooperativas associadas reafirmaram suas estratégias e idéias a cerca da caracterização do novo cooperativismo, foi defendida as formulações a cerca das características do cooperativismo solidário, que constituí o ideário da UNICAFES. Segue as formulações sobre o cooperativismo solidário que constituí o pensamento das cooperativas solidárias associadas à UNICAFES.


O cooperativismo solidário não se preocupa apenas em obter benefícios para um número delimitado de pessoas, mas irradiar sua ação para todos os integrantes de um ramo produtivo ou uma comunidade.


O cooperativismo solidário é (re)visto como elemento estratégico para os programas de desenvolvimento regional e combate à pobreza . Por terem fortes vínculos com as necessidades sociais locais, em certa medida, as cooperativas solidárias seguem uma tendência que surgiu em várias partes do mundo ainda durante a década de 1980, quando o movimento cooperativo internacional acrescentou “a preocupação com a comunidade” como seu mais novo princípio universal.


As cooperativas solidárias são também experiências diferentes em função de sua preocupação com o reconhecimento ao respeito da pluralidade organizacional existente no meio social e as das diferentes formas democráticas de gestão interna. Todavia, os instrumentos de governança devem melhorar a cultura organizacional e incrementar a geração de inovações institucionais, de modo a criarem modelos adaptados às realidades específicas de cada região e às características dos grupos sociais aos quais as cooperativas estão vinculadas.


Outro aspecto que caracteriza o cooperativismo solidário é a sua opção pela estruturação em rede e sistemas. Tal escolha pressupõe a construção das grandes diretrizes norteadoras da ação (missão, estratégias, planos e projetos) a partir de formulação de consensos que formam de baixo para cima e contam com ativa participação dos atores (associados, dirigentes, colaboradores e entidades parceiras). As ações são executadas de forma descentralizada havendo espaço para a inovação e para a gestão adaptada às especificidades e características locais.


As redes cooperativas facilitam também o acesso às políticas públicas, incentivam o processo de organização social e econômica nos diferentes níveis. De um lado, as redes cooperativas ampliam a escala produtiva e capacidade de captação de recursos e, de outro, reduzem os custos financeiros e dos serviços (jurídicos, contábil, formação, etc.). Além de aproximar as organizações dos seus beneficiários, as redes estimulam a responsabilidade solidária, elemento chave no exercício do controle social e na gestão participativa.


Os dados relacionados a redes de cooperação solidária são resultantes do sistema de informações da economia solidária organizado pelo ministério do trabalho e emprego. Atualmente, são 136 redes ou centrais de comercialização solidária no Brasil. Estas atuam nos seguimentos econômicos de agropecuária, extrativismo, pesca, prestação de serviços, e alimentos e bebidas. Na comparação realizada os empreendimentos singulares, isolados tem maior dificuldade de comercializar seus produtos em comparação aos empreendimentos articulados em redes ou centrais.


Outra característica presente em diversos sistemas cooperativos solidários são as bases de serviço. As bases ajudam a equilibrar as forças convergentes e as divergentes que se estabelecem entre órgãos de cúpula, como uma cooperativa central, e as singulares. Além disso, as bases reforçam a idéia da interação solidária. A interação exprime a integração das diversas organizações/entidades na construção dos sistemas cooperativos coesos, em que a responsabilidade e o resultado são devidamente compartilhados entre seus membros.


As cooperativas solidárias podem também representar um movimento de renovação do cooperativismo nacional em termos mais gerais. Os ideais cooperativistas são congruentes com as novas visões que se formam a respeito do funcionamento dos mercados.


Ao participarem ativamente do mundo econômico, as cooperativas ajudam a demonstrar que os mercados são frutos de uma construção social. Ou seja, as cooperativas podem auxiliar no estabelecimento das regras e dos códigos de conduta que regulam os mercados (e, portanto, também das cadeias produtivas) em que atuam.


O novo cooperativismo estimula igualmente as experiências de descentralização e a autonomia coletiva, permitindo que pessoas e comunidades aumentem sua capacidade de resolver seus problemas (ampliam seu capital social), e sejam mais valorizadas em termos socioculturais (conquistem sua emancipação).


Para não representar apenas uma iniciativa econômica ou uma obra de natureza caritativa, a cooperativa solidária precisa e deve encarar a educação cooperativista como prioridade.


Ao oferecer oportunidades aos mais simples de acesso a educação e a informação e assim assumir responsabilidades e executar tarefas cooperativas, se está reforçando a idéia que a cooperação e a educação andam juntas. A cooperação cooperativista que abre espaço permanente à formação reflexiva contribuí para o seu próprio fortalecimento, num movimento de valorização mútuo. Nesse sentido, a cooperação e educação são práticas indissociáveis e peças-chave no futuro do movimento do cooperativismo solidário.


Embora com suas raízes nos movimentos sociais, o cooperativismo de base solidária prima por sua autonomia política e econômica, ainda que busque fortalecer os mecanismos de participação e controle social. A capacidade de cumprir sua missão, e de levar adiante as propostas e objetivos é reflexo da capacidade de governança e da comunicação das cooperativas com sua base social, como também reflete o grau de aproximação que a cooperativa estabelece com as demais organizações que compõe seu arranjo institucional.

Fonte: http://www.unicafesparana.org.br