quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Fazendeiros guascas ainda mantém escravos em suas propriedades


Fazendeiros guascas ainda mantém escravos em suas propriedades
Setembro 14, 2009 in "Mau-desenvolvimento", Ambientalismo, Centro de Estudos Ambientais (CEA), Deserto Verde, Desertos Verdes, Direito Ambiental, Ecologia, Eucalipitais, Eucaliptos, Flexibilização Ambiental, Insustentabilidade, Meio Ambiente, Monoculturas, Monoculturas de Eucaliptos, Movimento Ambiental, Mudanças Climáticas, Pampa, Papeleiras, Pasteiras, Zoneamento Ambiental da Silvicultura | Tags: Desertos Verdes, Dia internacional de luta contra monoculturas de árvores, monólogo monocultural, Monoculturas de Eucaliptos, MTE, Pampa, São José do Norte, trabalho escravo
Tal notícia faz uns dias que circulou, infelizmente sem grandes repercursões, mas nós não podemos deixar de publicar. Reproduzimos abaixo o que o blog Diário Gauche falou sobre o tema.
Em que contas estatísticas “entram” tais trabalhadores? São trabalhos diretos ou indiretos que as papeleiras/pasteiras bradam em nosso estado, e que a grande mídia corporativa e grande parte dos governantes aplaudem de pé?
São José do Norte já foi “vítima”das inverdades sobre a geração de emprego e renda que as monoculturas arbóreas trazem. Ainda segue amargurando na metade sul do RS.

Campanha do Governo Federal sobre trabalho escravo. Infelizmente não foi encontrada imagem relacionada às monoculturas arbóreas
Operação resgata trabalhadores em situação análoga à escravidão
Uma operação envolvendo o Ministério do Trabalho e Emprego, Polícia Federal e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Município de São José do Norte (RS) desarticulou um foco de quatorze trabalhadores em situação análoga à escravidão.
Entre as várias irregularidades, os auditores identificaram muitos trabalhadores em situação informal, habitações precárias, falta de água potável e segurança. Além disso, eles tinham que consumir alimentos em estabelecimentos indicados pelos aliciadores em que os preços eram superfaturados. Os trabalhadores serviam a fazendeiros da região, atuando no corte e desbaste do eucalipto. A informação é da Agência Chasque.
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Operação combinada como essa de São José do Norte (próximo a Rio Grande, na Zona Sul do RS) pode muito bem acontecer em duas outras situações de flagrantes irregularidades trabalhistas, embora ainda não análoga à escravidão. Refiro-me às seguintes situações suspeitas:
1) menores de idade distribuindo material publicitário de incorporadoras de imóveis em semáforos de grande fluxo em Porto Alegre, especialmente nos finais de semana.
2) peões e tratadores de animais de empresas agropecuárias que participarão da Expointer 2009 no Parque Estadual de Esteio (a grande festa-feira do agronegócio sulino), cujas instalações, ano após ano, são permanente objeto de irregularidades pelo desconforto, jornada excessiva, insalubridade, precariedade, constrangimento moral e insegurança.
Fonte: Diário Gauche

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