Além da vantagem ambiental, a tecnologia pode ser utilizada em locais remotos, sem acesso à rede de eletricidade, de maneira simples e com baixo custo.
Uma nova tecnologia para geração de eletricidade a partir da energia solar, inédita na América do Sul, será apresentada no dia 17/12, na PUC-RS, em Porto Alegre. Trata-se da entrega formal às empresas parceiras dos 200 módulos fotovoltaicos desenvolvidos e fabricados na planta-piloto do Núcleo Tecnológico de Energia Solar (NT-Solar), instalado no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Física, no Parque Científico e Tecnológico da PUC-RS (Tecnopuc). O projeto obteve cerca de R$ 6 milhões em recursos da FINEP, Petrobras, CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica) e Eletrosul .
A energia solar fotovoltaica é a forma de produção de energia elétrica que menos afeta o meio ambiente. Os módulos, formados por 36 células solares, captam a luz solar e a transformam em energia elétrica. Além da vantagem ambiental, a tecnologia pode ser utilizada em locais remotos, sem acesso à rede de eletricidade, de maneira simples e com baixo custo.
Em diversos países, o uso da energia solar fotovoltaica está em pleno crescimento. Segundo dados da equipe do NT-Solar, a indústria de módulos fotovoltaicos vem crescendo a taxas de 40% a 69% ao ano e é hoje a forma de produção de energia elétrica que mais cresce no mundo. Em 2007, por exemplo, a produção mundial de energia em módulos fotovoltaicos foi equivalente a quase um terço da potência de Itaipu. “Dito de outro modo, a cada dois anos geramos uma Itaipu a partir da luz do sol”, afirma o professor Adriano Moehlecke, um dos coordenadores do projeto, junto com a professora Izete Zanesco.
Na ocasião, será também inaugurado o laboratório 96H no Tecnopuc, onde está localizado um simulador solar para certificar módulos fotovoltaicos, segundo as normas do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização, e Qualidade Industrial (Inmetro).
Fonte: www.rts.org.br/noticias/destaque-2
Moro em uma ocupação urbana no Bairro mario Quintana e estamos consolidados e em breve receberemos a eletrificação de forma legal com base no estatuto da cidade e de uma resolução da ANEEL(segundo nos dizem os governos estadual e municipal).Durante os 8 anos que moro aqui tivemos muitos problemas em relação a falta deste direito constitucional(energia elétrica)há algum tempo li sobre esta pesquisa e fiquei me perguntando-Por que esta tecnologia não está a nossa disposição ?(Pois o projeto de elitrificação demanda postamento e rede)Por uqe esta pesquisa não fica a disposição dos condomínios em fase de regularização e se torna politica pública ?Afinal por que esperar que seja feito todo um aparato se podemos "cortar caminho"unindo e direcionando as pesquisas de ponta e as nece3ssidades dos setores menos agraciados da população ?Bom é apenas uma inquietação minha ,mas gostaria muito que se tornasse realidade-sonhando juntos !
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