sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Sistemas agroflorestais terão metodologia para medir a capacidade de sequestrar CO2

Apesar dos evidentes efeitos negativos do aquecimento global sobre o clima, as ações para reverter o impacto das atividades humanas ainda não são praticadas em escala.
Neste momento, o reconhecimento de que a produção em sistemas agroflorestais é uma possibilidade econômica já consolidada, é preciso gerar mecanismos que dêem visibilidade aos serviços socioambientais prestados pelos SAFs.
Este motivo levou técnicos de quatro entidades a buscar uma metodologia capaz de medir quanto CO2 é retido nestes sistemas, de modo que os agricultores possam receber de acordo com a capacidade de absorção de suas agroflorestas.
Em oficina realizada entre os dias 02 de 05 de fevereiro no Centro de Formação Pastoral em Dom Pedro de Alcântara, ficou definida uma metodologia baseada na medição das árvores e posterior cálculo de quanto CO2 o SAF é capaz de absorver. Na região de Torres, cerca de cem hectares de sistemas agroflorestais produzem frutas como a banana ecológica ao mesmo tempo em que recuperam fragmentos da Mata Atlântica. Tal conservação é fundamental para a qualidade de vida nas cidades litorâneas e em todo planeta.
No Litoral Norte do RS e Sul de SC, existem cerca de cem hectares de Sistemas Agroflorestais onde são produzidos alimentos – principalmente banana ecológica – ao mesmo tempo em que se conserva e recupera a Mata Atlântica, o que é fundamental para a qualidade vida nas cidades litorâneas.
A Oficina sobre Serviços Ambientais foi realizada no âmbito do projeto Agricultura Ecológica e Serviços Socioambientais, financiado pela cooperação internacional da agência holandesa ICCO e teve a assessoria do doutor Jorge Vivan, da UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina

Entidades participantes:

Fundação para o Desenvolvimento Econômico e Rural da Região Centro Oeste do Paraná – Rureco
Centro de Treinamento Pecuarista – CTP – Paraná
Comité de Iglesias para Ayudas de Emergência – CIPAE
Centro Ecológico – RS.

Fonte: Centro Ecológico - Assessoria e Formação em Agricultura Ecológica.

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