terça-feira, 27 de outubro de 2009

Grito dos Excluídos/as Continental chega à 11ª edição


Os haitianos exigem a saída das tropas militares estrangeiras de seu país. No Paraguai, as ocupações urbanas exigem respeito a um direito básico. No Panamá, o direito às águas é uma das demandas básicas dos movimentos sociais. Quando juntos, os vários povos conseguem articular lutas amplas, para além das fronteiras nacionais. Essa é a proposta do Grito dos Excluídos/as Continental, que alcança cerca de 22 países de diversas regiões nesta segunda (12).
Com o lema "Por Trabalho, Justiça e Vida", a 11ª edição do ato traz consigo avanços importantes para os movimentos sociais das Américas. Os grupos populares estão cada vez mais articulados e as manifestações se ampliaram, das capitais para as demais cidades dos países. A análise é do coordenador da atividade, o teólogo brasileiro Luiz Bassegio.
"A exemplo do Brasil", país onde o ato foi criado, "as pessoas vão perdendo o medo de se expressar. Elas se tornam mais criativas e adquirem mais ousadia de mostrar sua voz, seu descontentamento", avaliou Bassegio.

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