Ângelo Zanré, coordenador do Programa de Economia Popular Solidária da Cáritas Brasileira Regional NE II, explica que o Projeto consiste no mapeamento dos Fundos Solidários da região e na elaboração de um banco de dados informatizado sobre as experiências. O banco de dados, segundo ele, apresentará dados quantitativos e qualitativos, como identificação da entidade e abrangência da experiência.
Zanré destaca que as informações ajudarão na captação de recursos e no incentivo de promoção de políticas públicas que apóiem e fortaleçam os Fundos Solidários. Além disso, revelará a situação dos Fundos. "[Os dados] vão ajudar a perceber o que está funcionando e o que precisa melhorar", acrescenta.
Além do mapeamento e do banco de dados, o projeto, segundo Zanré, ainda formará "mil gestores de Fundos Solidários para desenvolver trabalhos nas bases". Como a ideia é articular as experiências entre elas, também está entre as metas do projeto a realização de encontros estaduais. "O Nordeste têm várias experiências de Fundos Solidários. Falta ver sua consistência e dar o mínimo de articulação", destaca.
O coordenador do Programa de Economia Popular Solidária da Cáritas comenta que o projeto terá a duração de 18 meses e começará após a finalização da contratação dos agentes estaduais que atuarão como mobilizadores e organizadores dos Fundos Solidários. Os agentes visitarão as experiências para entrevistar e aplicar um questionário sobre o empreendimento com gestores e integrantes das experiências de Fundos Solidários.
Com informações de Cáritas Brasileira Regional NE II
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