Entre os dias 08 e 10 de julho acontece na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, a tradicional Feira de Santa Maria. O evento reúne diversas atividades do campo da economia solidária, cooperativismo e movimentos sociais. Abaixo a programação das atividades que acontecerão durante a Feira.
7ª Feira de Economia Solidária do Mercosul;
18ª FEICOOP - Feira Estadual do Cooperativismo Alternativo;
10ª Feira Nacional de Economia Solidária;
11ª Mostra da Biodiversidade e Feira da Agricultura Familiar;
7º Seminário Latino Americano de Economia Solidária;
7ª Caminhada Ecumênica e Internacional pela Paz e Justiça Social;
7º Levante da Juventude Urbana e Rural do RS.
Os atividades acontecerão no Território 7ª Feira de Economia Solidária do Mercosule 18ª FEICOOP que se localiza no Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter Rua Heitor Campos, s/nº ao lado do Colégio Irmão José Otão e fundos do Santuário da Medianeira - Bairro Medianeira – Santa Maria – RS - Brasil
Fone: 55 3222 6152 (local dos Eventos)
Para contatos e Informações:
PROJETO ESPERANÇA/COOESPERANÇA – ARQUIDIOCESE DE SANTA MARIA - RS
Rua Silva Jardim, 1704 – CEP. 97010-490 - Santa Maria – RS - Brasil
Fone/Fax: 55 3219 4599 / 55 3222 8275 / 55 3223 0219
E-mail: projeto@esperancacooesperanca.org.br
Site: www.esperancacooesperanca.org.br
FEIRA DE SANTA MARIA: UMA EXPERIÊNCIA APRENDENTE E ENSINANTE
“O MAIOR EVENTO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DO BRASIL E DA AMÉRICA LATINA”
Santa Maria da Boca do Monte, Coração do Rio Grande do Sul – Brasil, bate mais forte e tem a imensa alegria de acolher estes grandes Eventos do Cooperativismo e da Economia Solidária do Brasil e dos Países do MERCOSUL e com as Redes de Economia Solidária em Articulação com a América Latina.
Desde 1994, realizam-se importantes eventos do Cooperativismo e da Economia Solidária, em Santa Maria, RS, a Capital da ECONOMIA SOLIDÁRIA como “O MAIOR EVENTO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DA AMÉRICA LATINA” e agora com uma outra forte articulação da ECONOMIA SOLIDÁRIA dos Países do MERCOSUL e este ano nos 153 anos de Santa Maria e nos 18 anos de Feira de Santa Maria: Uma Experiência Aprendente e Ensinante.
É um grande espaço de articulação, debate, troca de idéias, experiências de Comercialização Direta dos Empreendimentos Solidários da Economia Solidária, da Agricultura Familiar, das Agroindústrias Familiares, dos Catadores/as, dos Povos Indígenas, dos Trabalhadores/as do Campo e da Cidade, na Metodologia Autogestionária, do FÓRUM SOCIAL MUNDIAL e na construção de “UM OUTRO MUNDO POSSÍVEL” e de “UMA OUTRA ECONOMIA QUE JÁ ACONTECE”.
É, também, um grande espaço de articulação Nacional, Internacional e Autogestionário, onde o Trabalho e a Organização Solidária, através do FBES (Fórum Brasileiro de Economia Solidária) e dos Fóruns Regionais da Economia Solidária, estão acima do capital, motivando assim a consciência de um Comércio Justo, Consumo Ético e Solidário, no fortalecimento da SEGURANÇA ALIMENTAR NUTRICIONAL SUSTENTÁVEL. Estes Eventos fortalecem as práticas e convicções importantes, como a não comercialização de produtos com aditivos químicos, agrotóxicos, nenhum tipo de refrigerante ou cerveja industrializada, e nem o consumo de cigarros, motivando o consumo de produtos Naturais, Ecológicos como sucos, caldo de cana, água potável, alimentação sadia e natural, em favor da Qualidade de Vida e Saúde dos consumidores/as. A Feira tem uma linha Editorial que sintoniza com a proposta de um Novo Modelo Econômico Solidário e Sustentável para o Planeta Terra.
Há, também, um grande espaço da Biodiversidade, Agroindústria Familiar, espaços Culturais sintonizados com a proposta da Economia Solidária, da Reforma Agrária, do Trabalho dos Catadores/as, dos Quilombolas, dos Povos Indígenas, dos Movimentos de Luta, de Resistência e da integração da Economia Solidária e da Agricultura Familiar.
Nesta perspectiva se fortalecem as práticas de uma outra forma de Consumo e o Trabalho Solidário, também do uso dos bens naturais, como a Água, a Terra, a Semente e o Ar que são os grandes “PATRIMÔNIOS UNIVERSAIS DA HUMANIDADE”.
Este espaço oportuniza e fortalece a construção de um NOVO MODELO de Desenvolvimento Solidário e Sustentável de um Novo Modelo de SOCIEDADE: ..Socialmente JUSTA,
Economicamente VIÁVEL,
Ambientalmente SADIA,
Organizadamente SOLIDÁRIA e COOPERATIVADA,
Politicamente Democrática, Fortalecendo a CULTURA da SOLIDARIEDADE e da PAZ, na certeza de que “UM OUTRO MUNDO É POSSÍVEL” e de “UMA OUTRA ECONOMIA QUE JÁ ACONTECE”.
A PLATAFORMA DA FEIRA DE SANTA MARIA
A Feira de Santa Maria: Uma Experiência Aprendente e Ensinante, nasceu da experiência dos PACs (Projetos Alternativos Comunitários) juntamente com a Cáritas Brasileira – RS, na Diocese de Santa Maria através do Projeto Esperança/Cooesperança, setor vinculado ao Banco da Esperança/Cáritas Diocesana. No decorrer dos anos, a Feira foi se fortalecendo com a Economia Popular Solidária, que é a Prática dos PACs e nos últimos 18 anos na Economia Solidária, a caminho de Políticas Públicas e o fortalecimento de construção de modelo do Desenvolvimento Solidário e Sustentável, para “UM OUTRO MUNDO POSSÍVEL” e de “Uma Outra Economia que Já Acontece”.
A Feira de Santa Maria, desde os seus primórdios quando iniciou no dia 1º de julho de 1994, ainda no século passado, teve a perspectiva de oportunizar espaços intensos de Formação, articulação, comercialização Direta e troca de experiência entre os Empreendimentos de Economia Solidária do campo e da cidade. Nos anos 1980, falar em Feira de Economia Solidária era algo impossível para muitos. O caráter da Feira, sempre foi de buscar apoio e interação das organizações, Movimentos Sociais, Pastorais Sociais e Poder Público e a autogestão dos Empreendimentos Solidários em sintonia com as Políticas Públicas.
O papel dos Empreendimentos de Economia Solidária (Urbanos e Rurais) foi de grande expressão e participação. A presença e participação em todos os momentos preparatórios e da realização da Feira, sempre foi muito significativo das Comissões.
A Feira de Santa Maria nasceu na idéia por volta dos anos de 1991 e na prática em 1994. Ela nasceu de uma grande crise do Projeto Esperança/Cooesperança, que na época já trabalhava com Feiras e com Comercialização Direta de Economia Solidária e Desenvolvimento Solidário e Sustentável, mas com inúmeras dificuldades, no seu modelo de gestão que buscava viabilidade.
Um dia, no gabinete do então Prefeito Municipal, houve uma reunião das lideranças do Projeto Esperança/Cooesperança e então o Prefeito perguntou: Porquê, o Projeto Esperança/Cooesperança está “murchando”, ou então está em crise? A pergunta indignou os participantes que se colocaram na luta para conhecer experiências de Comercialização Diretas em muitos Estados do Sul. Não encontrando o que se sonhava, pois não havia experiência similar na época. Desde então, foi criado com o apoio da Prefeitura Municipal e da Diocese de Santa Maria o Feirão Colonial no Terminal de Comercialização Direta e o Feirão Temático na Praça Saldanha Marinho no centro de Santa Maria – RS, funcionam na Praça durante 21 anos.
Foram estas duas Feiras que deram incentivo, ânimo, coragem e Profecia para iniciar uma Feira maior, ou seja, a Feira Regional do Cooperativismo, no início com 27 Empreendimentos de 13 Municípios e em torno de 4 mil pessoas na 1ª Feira em 1994, dia em que iniciou o Plano Real do Brasil, motivo pelo qual alguns queriam cancelar a Feira neste dia, mas a equipe central ficou firme em realizá-la.
Para aquele início foi o máximo que poderia acontecer em Santa Maria, com esta temática. Não havia experiência similar. Houve Feiras livres, Feiras de Produtores individuais, mas não havia Feiras de trabalhadores/as organizados na Economia Solidária, e no Cooperativismo Autogestionário, nos moldes de Economia Solidária.
Agora, passaram-se 18 anos desde a 1ª edição da Feira do Cooperativismo e da 7ª EDIÇÃO DA FEIRA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DO MERCOSUL, podemos afirmar sem errar que esta é a maior experiência da Temática da América Latina. A grande pergunta é: para onde vai a Feira de Santa Maria? Quantas Feiras ela já inspirou no Brasil, no Mercosul e na América Latina? Muitas pessoas, Entidades, Empreendimentos Solidários e organizações vem buscar experiência e se inspirar na Feira de Santa Maria, RS, Brasil.
O Programa Nacional de Feiras e a Economia Solidária no Brasil, ou seja, o Programa Nacional de Comercialização Solidária caminham para a Política Pública, o que é muito urgente e precisa acontecer até o final deste Governo Brasileiro. Em janeiro de 2010, tivemos a alegria de realizar o 1º Fórum e a 1ª Feira Mundial de Economia Solidária dentro dos 10 anos do FSM (Fórum Social Mundial) que aponta “Um Outro Mundo Possível”.
Vida longa para a Feira de Santa Maria: Uma Experiência Aprendente e Ensinante. É uma luta que vale a pena!
Podemos afirmar que a Feira de Santa Maria: É Uma Experiência Aprendente e Ensinante.
A FEIRA DE SANTA MARIA: “UMA EXPERIÊNCIA APRENDENTE E ENSINANTE”
A FEIRA DE SANTA MARIA, faz parte do Programa e Calendário Nacional de Feiras. As Feiras em Rede, são coordenadas pela SENAES/MTE, IMS (Instituto Marista Solidariedade), FBES (Fórum Brasileiro de Economia Solidária), bem como os Fóruns Estaduais e Regionais. As Feiras são grandes e significativos espaços, para dar visibilidade a Economia Solidária e as Políticas Públicas do Brasil.
A FEIRA DE SANTA MARIA é um grande braço do FSM (Fórum Social Mundial) e é organizada por um grande Mutirão, através das Comissões de trabalho. A organização da Feira é uma grande Escola de participação, comprometimento, Democracia e Autogestão.
Juntamente com a Feira acontecem inúmeras Conferências, Seminários, Oficinas, Debates, Caminhada pela Paz, Momentos Culturais, Shows, e muitas atividades, onde as pessoas se tornam sujeitos participativos e os Empreendimentos Solidários, colocam a disposição dos Consumidores/as uma grande variedade de produtos produzidos pela Economia Solidária.
Durante a Feira, acontecem as práticas do Comércio Justo e do Consumo Ético e Solidário. Na Feira não há consumo de cigarros. A água não é comercializada, pois a Água é um Bem Universal. Os produtos deverão ser de procedência Ecológica. A linha Editorial da Feira, tem plena sintonia com a proposta. É um Evento que vale a pena e se fortalece a cada ano.
ECONOMIA SOLIDÁRIA: OUTRA ECONOMIA ACONTECE! A FEIRA DE SANTA MARIA É UMA EXPERIÊNCIA APRENDENTE E ENSINANTE, que fortalece os processos participativos, organizativos, autogestionários e transformadores. Esta proposta forma sujeitos e cidadãos/as no exercício da Cidadania e Inclusão Social. A Feira de Santa Maria segue a metodologia do FSM (Fórum Social Mundial) que em 2010 completou 10 anos.
Os Eventos Internacionais de julho de 2011: · 7ª FEIRA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DO MERCOSUL
· 18ª FEICOOP - FEIRA ESTADUAL DO COOPERATIVISMO
· 10ª FEIRA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
· 11ª MOSTRA DA BIODIVERSIDADE e FEIRA DE AGRICULTURA FAMILIAR
· 7º SEMINÁRIO LATINO AMERICANO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
· 7ª CAMINHADA ECUMÊNICA E INTERNACIONAL PELA PAZ
· 7º LEVANTE DA JUVENTUDE DO RS
LOCAL: Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter
Rua Heitor Campos, s/nº - Bairro Medianeira - SANTA MARIA - RS – BRASIL
DATA: 08, 09 e 10 de Julho de 2011
► A Abertura Oficial da Feira será dia 08 de julho de 2011 às 16 horas.
Boas Vindas à Santa Maria, da Boca do Monte e do Coração do Rio Grande do Sul - Brasil.
PARA CONTATOS:
PROJETO ESPERANÇA/COOESPERANÇA - ARQUIDIOCESE DE SANTA MARIA
Rua Silva Jardim, 1704 - 97.010-490 - Santa Maria - RS - BRASIL
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A Comissão Organizadora dos Eventos - 2011
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