Canguçu, localizado a 60 km da cidade de Pelotas/RS, tem o maior número de minifúndios da América Latina e um órgão de extensão rural sem condições de atender a todos. O município tem como principais atividades primárias à produção de feijão, milho, batata doce, cebola e pêssego. Além disso, possui o maior plantel de vacas ordenhadas (16.499 vacas/ano) dos municípios que compõem a zona sul do Rio Grande do Sul com a segunda maior produção de leite (24.314 mil litros/ano) (UCPEL, 2001).
No que se refere à produção de leite um dos principais problemas dos produtores é a escala de produção. Aliás, foi este aspecto que motivou, em parte, a fundação da COOPAL - Cooperativa de Pequenos Agricultores Produtores de Leite da Região Sul, em 14 de maio de 1999 no município de Canguçu. Na verdade, a COOPAL formou-se a partir da desfiliação de um grupo de produtores de uma grande cooperativa de beneficiamento de laticínios, a COSULATI - Cooperativa Sulriograndense de Laticínios LTDA. Esta desfiliação decorreu em função de uma combinação de diversos fatores: a pequena escala individual dos produtores, a dificuldade de acesso às propriedades e o custo de transporte. Muitos outros produtores desfiliaram-se voluntariamente e uniram-se para fundar a COOPAL.
Atualmente, a COOPAL recolhe e resfria o leite e entrega parte da produção “in natura” (aproximadamente 70%) para uma outra empresa de processamento da região. Portanto, a cooperação entre eles nasce de uma necessidade para superar os problemas de comercialização. A outra parte da produção (aproximadamente 30%) é processada em uma micro-usina de terceiros e comercializada localmente. Os planos da cooperativa prevêem o processamento de 100% da produção dos associados, tendo em vista o sucesso obtido e o correspondente crescimento da oferta de leite. De fato, inicialmente eram pouco mais de 200 associados, com uma produção de 900 litros/dia. Hoje, já são 620 associados com um pico de produção de 13.000 a 14.000 litros/dia.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Brasil gera 252,6 mil empregos, melhor resultado do ano
As contratações com carteira assinada superaram as demissões em 252,617 mil em setembro, que se configurou o melhor resultado mensal para 2009 e o segundo maior na série do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para o período.
Em agosto, houve a geração de 242,126 mil empregos formais. "O desempenho de setembro reforça o processo de recuperação do emprego formal vislumbrado nos meses anteriores, principalmente em agosto, quando o recorde da série histórica do período foi batido", destacou o ministério do Trabalho em nota em sua página eletrônica.
Considerando o bimestre agosto-setembro, o surgimento de 500 mil postos de trabalho com carteira assinada representa a melhor marca para o período, segundo o ministério do Trabalho, "o que reforça a consolidação do processo de recuperação do emprego, após os efeitos nocivos da crise financeira internacional". De janeiro a setembro, somaram-se à economia 932,651 mil vagas formais. Em 12 meses, foram criados 298,285 mil empregos com carteira.
Fonte: www.vermelho.org.br
Parlamento catarinense realiza lançamento do Sustentar 2009
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina sediou na tarde desta terça-feira (13) o lançamento da Feira Sustentável 2009, que acontecerá entre os dias 30 de outubro e 1º de novembro, no Centrosul. O vento realizado na capital catarinense vai reunir aproximadamente 250 expositores ligados à Agricultura Familiar, Economia Solidária, Pesca, Reforma Agrária e Energias Renováveis. De acordo com os organizadores do evento, as exposições estarão organizadas em 150 estandes representados por um número expressivo de mil participantes.
Fonte: www.portaldailha.com.br
Fonte: www.portaldailha.com.br
Incra contesta confiabilidade de pesquisa da CNA sobre perfil dos assentamentos
O presidente do Incra, Rolf Hackbart, contestou nesta terça-feira (13/10) os dados apresentados pela pesquisa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), realizada por meio do Ibope, na qual afirma que 37% dos assentamentos brasileiros não são produtivos. Segundo Hackbart, o último Censo Agropecuário divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contraria essa tese, ao mostrar que a agricultura familiar - na qual os assentamentos de reforma agrária se inserem - embora ocupe apenas 24,3% da área total dos estabelecimentos agropecuários, é responsável por 40% do Valor Bruto da Produção gerado.
"O interesse da pesquisa é dizer que a reforma agrária não é viável. Nós afirmamos que a reforma agrária é um caminho para desenvolvimento do país de forma sustentável", afirma.
Hackbart chama atenção para o fato de a pesquisa da CNA trabalhar com uma amostra de apenas mil domicílios, quando existe mais de um milhão de famílias assentadas em 80 milhões de hectares. "Essa amostra não é representativa da realidade da reforma agrária", sustenta. Além disso, a metodologia adotada não está claramente definida.
"O assentamento Caxangá, que eles visitaram, é Projeto Integrado de Colonização da década de 70. Ele já está incorporado à região metropolitana de Recife e não pode mais ser considerado como um assentamento", explica.
Produção
Como exemplos da produção de alimentos em projetos de reforma agrária, o presidente do Incra listou alguns estabelecimentos produtivos que estiveram presentes na 6ª Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária, realizada de 7 a 12 de outubro, no Rio de Janeiro. A Cooperoeste, por exemplo, que reúne 15 assentamentos do município de São Miguel do Oeste, em Santa Catarina, produz 330 mil litros de leite por dia.
Outros exemplos, apenas para citar alguns, são os projetos de assentamento extrativista Praialta Piranheira, em Nova Ipixuna, que fabrica cosméticos de forma sustentável, e os assentamentos extrativistas Ilha do Meio, Ilha Queimada e Ilha Baiano, em Afuá, que são grandes produtores de açaí. "Em Sergipe, a maior produtividade de leite do estado fica no assentamento Barra da Onça e a maior produtividade de milho é do assentamento Oito de Outubro", cita.
Apesar de listar esses exemplos, Hackbart ressalta que os dados de produção não são suficientes para medir o sucesso da reforma agrária. "Nossa grande missão é reduzir a violência, promover a cidadania e garantir o acesso a direitos básicos", define.
Fonte: www.mst.org.br
"O interesse da pesquisa é dizer que a reforma agrária não é viável. Nós afirmamos que a reforma agrária é um caminho para desenvolvimento do país de forma sustentável", afirma.
Hackbart chama atenção para o fato de a pesquisa da CNA trabalhar com uma amostra de apenas mil domicílios, quando existe mais de um milhão de famílias assentadas em 80 milhões de hectares. "Essa amostra não é representativa da realidade da reforma agrária", sustenta. Além disso, a metodologia adotada não está claramente definida.
"O assentamento Caxangá, que eles visitaram, é Projeto Integrado de Colonização da década de 70. Ele já está incorporado à região metropolitana de Recife e não pode mais ser considerado como um assentamento", explica.
Produção
Como exemplos da produção de alimentos em projetos de reforma agrária, o presidente do Incra listou alguns estabelecimentos produtivos que estiveram presentes na 6ª Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária, realizada de 7 a 12 de outubro, no Rio de Janeiro. A Cooperoeste, por exemplo, que reúne 15 assentamentos do município de São Miguel do Oeste, em Santa Catarina, produz 330 mil litros de leite por dia.
Outros exemplos, apenas para citar alguns, são os projetos de assentamento extrativista Praialta Piranheira, em Nova Ipixuna, que fabrica cosméticos de forma sustentável, e os assentamentos extrativistas Ilha do Meio, Ilha Queimada e Ilha Baiano, em Afuá, que são grandes produtores de açaí. "Em Sergipe, a maior produtividade de leite do estado fica no assentamento Barra da Onça e a maior produtividade de milho é do assentamento Oito de Outubro", cita.
Apesar de listar esses exemplos, Hackbart ressalta que os dados de produção não são suficientes para medir o sucesso da reforma agrária. "Nossa grande missão é reduzir a violência, promover a cidadania e garantir o acesso a direitos básicos", define.
Fonte: www.mst.org.br
Irlanda proibe cultivo de transgênicos
O governo da Irlanda anunciou neste fim de semana a decisão de proibir o cultivo de organismos geneticamente modificados no seu território. Isso transforma a Irlanda no nono país da União Europeia (UE) com proibições ao cultivo de transgênicos. No momento, a Espanha é o único país da UE onde o cultivo é permitido em grande escala. Apenas em 2009, o país ibérico utilizou 76 mil hectares para o plantio de milho transgênico.
O acordo publicado no sábado pela coligação que governa a Irlanda especifica que se “declarará a República da Irlanda Zona Livre de Transgênicos, livre do cultivo de qualquer planta modificada geneticamente”. A Irlanda se soma assim à França, a Áustria, a Grécia, Luxemburgo, a Hungria, a Itália, a Polônia e a Alemanha que já mantêm algum tipo de proibição sobre o cultivo de organismos geneticamente modificados.
O governo Irlandês aprovou também que “para otimizar as vantagens competitivas da Irlanda como país livre de cultivos modificados geneticamente se produzirá uma etiqueta 'livre de transgênicos' para produtos relevantes, seguindo o esquema adotado recentemente pela Alemanha”. Desse modo, a Irlanda também se soma à corrente européia de etiquetar os produtos derivados de animais alimentados com transgênicos.
Fonte: www.mst.org.br
O acordo publicado no sábado pela coligação que governa a Irlanda especifica que se “declarará a República da Irlanda Zona Livre de Transgênicos, livre do cultivo de qualquer planta modificada geneticamente”. A Irlanda se soma assim à França, a Áustria, a Grécia, Luxemburgo, a Hungria, a Itália, a Polônia e a Alemanha que já mantêm algum tipo de proibição sobre o cultivo de organismos geneticamente modificados.
O governo Irlandês aprovou também que “para otimizar as vantagens competitivas da Irlanda como país livre de cultivos modificados geneticamente se produzirá uma etiqueta 'livre de transgênicos' para produtos relevantes, seguindo o esquema adotado recentemente pela Alemanha”. Desse modo, a Irlanda também se soma à corrente européia de etiquetar os produtos derivados de animais alimentados com transgênicos.
Fonte: www.mst.org.br
Jagunços atacam sem-terra em MG
O Movimento de Libertação dos Trabalhadores Sem Terra (MLST) denunciou o ataque de jagunços e da polícia contra famílias acampadas em Prata, Minas Gerais.
Leia abaixo a nota, divulgada nesta terça-feira (13/10):
Na madrugada de 13 de outubro, as famílias de sem-terra do MLST, acampadas há dois anos na fazenda Buracão, no município do Prata, em Minas Gerais, foram atacadas com tiros por um grupo de jagunços. Os jagunços alojados na sede da fazenda cumpriram as ameaças que vinham fazendo e atiraram em direção às famílias, atingindo um pai de família com três balas.
Levado pelo movimento para o Pronto Socorro do Hospital Municipal da Cidade do Prata (PAM), ao invés de socorro, este trabalhador baleado foi violentamente agredido pelo médico Dr. Jaquene, irmão do mandante que contratou os jagunços.
O MLST, ao perceber que o trabalhador - ferido a bala, com tiros nas pernas - corria risco de novas agressões, conduziu o mesmo para outro Pronto Socorro, o do Hospital Escola de Uberlândia, onde recebeu atendimento e alta.
No entendimento do MLST, todos aqueles que são contra a Reforma Agrária e há muito tempo querem agir com violência contra os sem-terra do Brasil estão promovendo um processo de criminalização dos sem terra, aproveitando a campanha difamatória da mídia contra o MST, para cometer todo tipo de barbaridades contra famílias inteiras de integrantes de movimentos sociais. Tanto é verdade que até a Polícia Militar de Minas Gerais, que há muito tempo vem agindo de modo respeitoso com os Sem-Terras do Triângulo Mineiro, no último dia 12 de Outubro, deu uma “blitz” em uma procissão de sem-terras que carregava a imagem de Nossa Senhora Aparecida para uma Igreja de Uberlândia/MG.
Isso é um absurdo, porque aconteceram dezenas de procissões em nossa cidade, mas apenas a procissão dos sem-terra teve seus direitos violados - tanto o da liberdade de expressão como de ir e vir e, principalmente, o de liberdade religiosa.
Por tudo isto, conclamamos todos àqueles que são a favor da Reforma Agrária e contra o latifúndio, que façam vigílias para que a democracia não sofra mais um golpe em nosso país. O Brasil ainda é um país de latifúndios e latifundiários improdutivos, e que, sem movimento social a terra nunca será dividida. Informamos que estamos abertos para discutir com todos que são a favor da Reforma Agrária novos e melhores métodos para pressionar o Incra a fazer Reforma Agrária, mas por ora, não parece existir outro caminho, que não seja a ocupação do latifúndio improdutivo.
Por um Brasil sem violência no campo e sem latifúndio.
Atenciosamente,
Coordenação do MLST
Leia abaixo a nota, divulgada nesta terça-feira (13/10):
Na madrugada de 13 de outubro, as famílias de sem-terra do MLST, acampadas há dois anos na fazenda Buracão, no município do Prata, em Minas Gerais, foram atacadas com tiros por um grupo de jagunços. Os jagunços alojados na sede da fazenda cumpriram as ameaças que vinham fazendo e atiraram em direção às famílias, atingindo um pai de família com três balas.
Levado pelo movimento para o Pronto Socorro do Hospital Municipal da Cidade do Prata (PAM), ao invés de socorro, este trabalhador baleado foi violentamente agredido pelo médico Dr. Jaquene, irmão do mandante que contratou os jagunços.
O MLST, ao perceber que o trabalhador - ferido a bala, com tiros nas pernas - corria risco de novas agressões, conduziu o mesmo para outro Pronto Socorro, o do Hospital Escola de Uberlândia, onde recebeu atendimento e alta.
No entendimento do MLST, todos aqueles que são contra a Reforma Agrária e há muito tempo querem agir com violência contra os sem-terra do Brasil estão promovendo um processo de criminalização dos sem terra, aproveitando a campanha difamatória da mídia contra o MST, para cometer todo tipo de barbaridades contra famílias inteiras de integrantes de movimentos sociais. Tanto é verdade que até a Polícia Militar de Minas Gerais, que há muito tempo vem agindo de modo respeitoso com os Sem-Terras do Triângulo Mineiro, no último dia 12 de Outubro, deu uma “blitz” em uma procissão de sem-terras que carregava a imagem de Nossa Senhora Aparecida para uma Igreja de Uberlândia/MG.
Isso é um absurdo, porque aconteceram dezenas de procissões em nossa cidade, mas apenas a procissão dos sem-terra teve seus direitos violados - tanto o da liberdade de expressão como de ir e vir e, principalmente, o de liberdade religiosa.
Por tudo isto, conclamamos todos àqueles que são a favor da Reforma Agrária e contra o latifúndio, que façam vigílias para que a democracia não sofra mais um golpe em nosso país. O Brasil ainda é um país de latifúndios e latifundiários improdutivos, e que, sem movimento social a terra nunca será dividida. Informamos que estamos abertos para discutir com todos que são a favor da Reforma Agrária novos e melhores métodos para pressionar o Incra a fazer Reforma Agrária, mas por ora, não parece existir outro caminho, que não seja a ocupação do latifúndio improdutivo.
Por um Brasil sem violência no campo e sem latifúndio.
Atenciosamente,
Coordenação do MLST
Solidariedade com os povos do Xingu: contra a construção da Usina Belo Monte
Movimento Xingu Vivo para Sempre!
Nós, movimentos sociais, organizações e redes da sociedade civil, reunidos no seminário "Clima e Floresta em debate: REDD e mecanismos de mercado como salvação para a Amazônia?" expressamos nossa solidariedade às lutas dos povos originários e das populações tradicionais do Xingu, em resistência à construção da Usina Hidrelétrica (UHE) de Belo Monte.
No momento em que a comunidade internacional se prepara para debater soluções para o aquecimento global no âmbito da COP 15 na Dinamarca, incluindo a discussão sobre mecanismos para a preservação das florestas como meio de redução das emissões de gases de efeito estufa, denunciamos que a Amazônia é hoje alvo de grandes projetos de infraestrutura, que agravam a degradação do meio ambiente e aprofundam o modelo de desenvolvimento responsável pelas mudanças climáticas.
Fonte: Fórum Brasileiro de Economia Solidária
Seminário debate Novos Bancos e Moedas Sociais
Evento imperdível para quem está interessando por tecnologias sociais como os Bancos Comunitários, Moedas Complementares, Circulantes Locais, Moedas Sociais e por temas de sustentabilidade, desenvolvimento comunitário, estratégias de políticas públicas modernas e novas possibilidades para caminharmos rumo a uma era de abundância sustentável.
Serão dois dias de eventos no salão nobre da Fundação Getúlio Vargas com pesquisadoras e pesquisadores de várias partes do mundo participando com palestra e vídeo-conferência.
O registro é gratuito para os membros da rede Crie futuros. Se você ainda não faz parte dessa rede na Internet, acesse o site www.criefuturos.com.br e faça seu registro grátis!
Para quem não puder comparecer ao evento, ele será transmitido simultaneamente pela internet.
Veja programação detalhada no site: www.novosbancosemoedas.criefuturos.com.br
Fonte: Fórum Brasileiro de Economia Solidária
Dia dos Sem Terrinha também é dia de luta
Crianças que participam da Marcha Estadual por Reforma Agrária e Soberania Popular celebram seu dia no assentamento Rendeiras, município de Girau do Ponciano (165km de Maceió). As cerca de oitenta crianças que compõem a Ciranda Infantil da Marcha vão se encontrar com as dos assentamentos e acampamentos da região e celebrarão o Dia das Crianças com um momento místico sobre o Meio Ambiente.
A Marcha Estadual iniciada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Delmiro Gouveia (30/09) passa agora por um ponto em que a mineradora canadense Aura Gold Minerals (Vale Verde) está prestes a ser instalada para explorar por vinte anos milhões de toneladas de minérios de ferro, cobre e ouro. As crianças alertam todas as gerações que a Natureza preservada é uma condição para nossa vida.
“A área de impacto da exploração do minério atinge não só os limites da propriedade privada, mas os recursos comuns a toda a comunidade de Craíbas e adjacências. A agressiva produção extensiva e intensiva de minério elimina resíduos tóxicos na atmosfera, no solo e nas águas”, analisa a militante ambientalista Letícia Marroquim (Ufal). A ação das crianças faz parte da Jornada Nacional de Lutas dos Sem Terrinha.
Fonte: www.mst.org.br
6º Festival de Economia Popular Solidária de Pernambuco
Acontecerá na cidade de Recife, estado de Pernambuco, entre os dias 04 e 06 de dezembro de 2009, o 6º Festival de Economia Popular Solidária de Pernambuco. O evento será realizado no endereço: Rua do Observatório/Torre Malackof, Recife - Pernambuco. O festival é organizado pelo Fórum de Economia Popular Solidária de Pernambuco e parceiros.
Grito dos Excluídos/as Continental chega à 11ª edição
Os haitianos exigem a saída das tropas militares estrangeiras de seu país. No Paraguai, as ocupações urbanas exigem respeito a um direito básico. No Panamá, o direito às águas é uma das demandas básicas dos movimentos sociais. Quando juntos, os vários povos conseguem articular lutas amplas, para além das fronteiras nacionais. Essa é a proposta do Grito dos Excluídos/as Continental, que alcança cerca de 22 países de diversas regiões nesta segunda (12).
Com o lema "Por Trabalho, Justiça e Vida", a 11ª edição do ato traz consigo avanços importantes para os movimentos sociais das Américas. Os grupos populares estão cada vez mais articulados e as manifestações se ampliaram, das capitais para as demais cidades dos países. A análise é do coordenador da atividade, o teólogo brasileiro Luiz Bassegio.
"A exemplo do Brasil", país onde o ato foi criado, "as pessoas vão perdendo o medo de se expressar. Elas se tornam mais criativas e adquirem mais ousadia de mostrar sua voz, seu descontentamento", avaliou Bassegio.
PIAUI: Entidades discutem impactos da Suzano na agricultura familiar
O Encontro Estadual do Fórum Piauiense de Convivência com o Semiárido que foi realizado nos dias 08 e 09 no Centro de Treinamento Diocesano de Picos teve como objetivo discutir temas como água, terra, segurança alimentar, economia popular solidária, educação contextualizada, biodiversidade, auto-organização e direitos das mulheres no semiárido piauiense. Porém o encontro também trouxe para debate a implantação do Projeto Florestal da Suzano Celulose no Piauí, tema que vem preocupando a sociedade civil organizada no Estado.
No Primeiro dia do encontro as instituições discutiram sobre os modelos de desenvolvimento no contexto das crises. Uma das pautas foi a criação da Suzano Celulose no Piauí. Na oportunidade a Federação dos Trabalhadores em Agricultura do Piauí (Fetag-PI) entregou aos participantes uma carta política questionando a implementação do projeto de reflorestamento com o desmatamento de florestas nativas como política de desenvolvimento e de geração de empregos.
De acordo com a Secretária de Políticas Agrária e Meio Ambiente da Fetag-PI, Francisca Gilberta, a posição contra o projeto de florestamento e reflorestamento surge porque, além do impacto ambiental, trás também prejuízo aos trabalhadores rurais “A área de abrangência está localizada dentro de um raio de 120 km a partir do município de Nazária no oeste do Piauí, essas áreas serão reduzidas das destinadas às atividade de extrativismo, agricultura familiar, das culturas tradicionais prejudicando as famílias daquelas regiões”, diz.
Fonte: tvcanal13.com.br
Lei de Economia Solidária é sancionada no Pará
A governadora Ana Júlia Carepa sancionou a Lei nº 7.309, de seis de outubro de 2009, de autoria da deputada estadual Bernadete ten Caten (PT), que institui a Política Estadual de Fomento à Economia Popular e Solidária no Pará. No Estado, milhares de pessoas e, especialmente famílias, atuam nesse modelo de trabalho, caracterizado pela organização em cooperativas e associações ou na atuação em rede para a geração de produtos e serviços. A lei foi aprovada pela unanimidade dos deputados, no último dia 1º de setembro, e publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira 8.
A economia popular e solidária é uma alternativa ao desemprego. Os empreendimentos dessa natureza são definidos pela autogestão, pela divisão igualitária do lucro e pela participação democrática e solidária de todos os seus integrantes, com vistas ao desenvolvimento local integrado e sustentável, do respeito ao equilíbrio dos ecossistemas, da valorização do ser humano e do trabalho e do estabelecimento de relações igualitárias entre homens e mulheres.
A Lei 7.309 vai ajudar iniciativas como essa, integrando-as ao mercado e de tornar as suas atividades auto-sustentáveis através de programas, projetos, parcerias com a iniciativa privada, convênios e outras formas. Ainda, o dispositivo institui o Conselho Estadual de Economia Popular e Solidária (CEEPS) e também autoriza o Executivo a criar o Fundo Estadual de Fomento ao Desenvolvimento da Economia Popular Solidária.
Fonte: Fórum Brasileiro de Economia Solidária
Seminário Territorial “Comércio Justo, Compras Governamentais e Agricultura Familiar”
Nos dias 4, 5 e 6 de novembro, em São Miguel do Gostoso, estado do Rio Grande do Norte, acontecerá o Seminário Territorial “Comércio Justo, Compras Governamentais e Agricultura Familiar”, no Centro de Múltiplo Uso.
A idéia é que o seminário seja formativo e possa reunir cerca de 150 pessoas, entre agricultores (as) familiares, assessorias técnicas e convidados(as). Estimular durante a programação o esclarecimento em torno dos programas governamentais de compras, de forma que as políticas públicas possam cada vez mais serem acessadas, fortalecendo assim a agricultura familiar e os agricultores e agricultoras também é um objetivo da programação.
A programação terá início a partir das 14horas, do dia 4, uma quarta-feira, e terá momentos de intercâmbios e troca de experiências; mesas de debates e palestras. Para se inscrever, é importante enviar email para comprasgovernamentais@aaccrn.org.br
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Movimiento Nacional Campesino Indígena - Vía Campesina
Durante toda esta semana se realizarán una serie de actividades en torno a la Soberanía Alimentaria, en el marco de la campaña mundial impulsada desde la VIA CAMPESINA en más de 50 países.
Jueves 15/10 – 16hs
ACAMPE por la Soberanía Alimentaria y contra los Agronegocios.
Conferencia de Prensa Frente al Ministerio de Agricultura (Av. Paseo Colón y Carlos Calvo), Viernes 16/10, 12hs.
Marcha Nacional por la Soberanía Alimentaria
Concentramos en Av. Paseo Colón y Carlos Calvo a las 12hs, para movilizarnos hasta Plaza de Mayo. En Plaza de Mayo a las 16hs realizaremos Festival de Música con Raly Barrionuevo. Feria de productos campesinos e intercambio de semillas criollas
Fonte: Nicolás Meyer ( nicomeyer9@gmail.com )
Equipe de Brasilia Grava Video Sobre a UNAIC
Uma equipe da Abravideo de Brasilia, esteve realizando neste final de semana a gravação de um vídeo sobre o programa de produção de Sementes Crioulas desenvolvido pela UNAIC.
A equipe de 5 profissionais , realizou filmagens no último sábado e domingo em Canguçu, no roteiro estavam a gravação de imagens no interior do municipio e a tomada de depoimentos dos agricultores ligados ao programa.
Essas gravação resultarão em um vídeo de 4 minutos que faz parte da premiação às 24 finalistas do Premio Tecnologia Social da Fundação Banco do Brasil-FBB, que será entregue no próximo dia 24 de novembro em Brasilia/DF.
A UNAIC , é uma das 24 finalistas que estarão concorrendo ao premio de R$ 50.000,00 , o programa de produção de Sementes Crioulas da UNAIC, ja recebeu a certificação de tecnologia Social que é oferecido pela FBB.
A equipe de 5 profissionais , realizou filmagens no último sábado e domingo em Canguçu, no roteiro estavam a gravação de imagens no interior do municipio e a tomada de depoimentos dos agricultores ligados ao programa.
Essas gravação resultarão em um vídeo de 4 minutos que faz parte da premiação às 24 finalistas do Premio Tecnologia Social da Fundação Banco do Brasil-FBB, que será entregue no próximo dia 24 de novembro em Brasilia/DF.
A UNAIC , é uma das 24 finalistas que estarão concorrendo ao premio de R$ 50.000,00 , o programa de produção de Sementes Crioulas da UNAIC, ja recebeu a certificação de tecnologia Social que é oferecido pela FBB.
4ª Feira Estadual de Sementes Crioulas divulga programação Oficial
A Comissão Organizadora da 4ª Feira Estadual de Sementes Crioulas e Tecnologias Populares , divulgou hoje a programação oficial do Evento. dentre as principais atrações estão os Shows de Marco Gotinari, de Pedro Munhoz e do cantor tradicionalista Pedro Ortaça.
Confira a programação completa do Evento:
21 DE NOVEMBRO – SÁBADO
06:00 ÀS 08:00 – RECEPÇÃO E CREDENCIAMENTO DOS EXPOSITORES
09:30 – MÍSTICA
10:00 – ABERTURA OFICIAL, FORMAÇÃO DA MESA COM A COORDENAÇÃO
10:30 – ESPAÇO CULTURAL
11:30 – ALMOÇO
13:30 – ESPAÇO CULTURAL
17:00 – SHOW MARCO GOTTINARI
18:00 – APRESENTAÇÃO CULTURAL
18:30 – RECITAL PEDRO MUNHOZ
23:00 – ENCERRAMENTO
PARALELAMENTE OCORRE
- FEIRA DA TROCA
- EXPOSIÇÃO DE SEMENTES E DA AGROINDÚSTRIA DE ARTESANATOS,PLANTAS MEDICINAIS,MUDAS DE ÁRVORES NATIVAS ,MOSTRA DE MÁQUINAS ADAPTADAS A AGRICULTURA FAMILIAR;
TENDA DAS OFICINAS
09:00 – SEMINÁRIO “PROBLEMAS DA MONOCULTURA” COM O PROF. ALCKMIN (DURANTE TODO DIA)
22 DE NOVEMBRO – DOMINGO
07:00 – ABERTURA DA PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
09:00 – ESPAÇO CULTURAL
11:00 – MOMENTO DE SENSIBILIZAÇÃO (O BIOMA PAMPA)
11:30 – ALMOÇO
14:00 – BÊNÇÃO DAS SEMENTES
14:20 – GRUPO DE DANÇAS ESCOLA IRMÃ FIRMINA SIMON
14:40 – ENTREGA DE CERTIFICADOS AOS AGRICULTORES
15:00 – GRUPO DE PROJEÇÃO FOLCLÓRICA “OS CENTAUROS”
15:30 – ESPAÇO CULTURAL
17:00 – SHOW PEDRO ORTAÇA
TENDA DAS OFICINAS
09:30 – LANÇAMENTO DO VÍDEO SOBRE DESERTOS VERDES
10:30 – PALESTRA SOBRE BIODIVERSIDADE
14:00 – SESSÃO CÂMARA DE VEREADORES
15:30 – PALESTRA MANEJO DO LIXO NO MEIO RURAL - EMATER
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Mercedes Sosa
Mercedes Sosa (San Miguel de Tucumán, 9 de julho de 1935 — Buenos Aires, 4 de outubro de 2009) foi uma cantora argentina de grande apelo popular na América Latina. Com raízes na música folclórica argentina, ela se tornou uma das expoentes do movimento conhecido como Nueva canción. Apelidada de La Negra pelos fãs devido à ascendência ameríndia (no exterior acreditava-se erroneamente que era devido a seus longos cabelos negros), ficou conhecida como a voz dos "sem voz".
Morte:
Mercedes Sosa (sentada) e Cristina Fernández de Kirchner, em 2005. Kirchner, para quem Sosa fez campanha, declarou luto oficial pela morte da cantora.
Sosa morreu aos 74 anos de idade em 4 de outubro de 2009, às 5h15min (horário local), em Buenos Aires[1]. Ela foi internada no dia 18 de setembro na Clínica de la Trinidad, no bairro de Palermo, por causa de um problema renal. Seu quadro piorou a partir do momento em que teve complicações hepáticas e pulmonares. Em seus últimos dias, foi mantida sedada, respirando com a ajuda de aparelhos. Seu corpo foi velado no Congresso Nacional, em Buenos Aires, e será cremado no cemitério da Chacarita no dia 5. Uma parte de suas cinzas será espalhada em sua província natal. A outra será colocada em Mendoza, província pela qual havia declarado sentir um grande amor. O restante permanecerá na capital argentina, cidade onde morava há décadas.
A cantora havia trabalhado intensamente até poucas semanas antes de sua morte. Em 2008, havia dito que continuaria cantando "até os últimos dias", como uma cigarra[2]. Antes de todos os jogos de futebol da sétima rodada do Torneio Apertura 2009 foi prestado um minuto de silêncio em homenagem à cantora[3]. A presidente argentina Cristina Kirchner declarou luto oficial de três dias pela morte de Sosa, e decidiu antecipar o retorno de uma viagem à Patagônia para comparecer ao velório da cantora[4]. Sua morte também foi lamentada pelo chefe de estado venezuelano Hugo Chávez, que declarou que Sosa lhe "iluminou a vida", e por cantores como Shakira[5], Daniela Mercury, Fagner e Wagner Tiso[6]. Os governos do Equador, Chile[7] e Brasil[8] também demonstraram pesar em notas divulgadas à imprensa.
Ativismo político
Sosa, que sempre foi ativa entre os movimentos peronistas de esquerda, fez oposição ao presidente Carlos Menem e manifestou apoio às eleições de Néstor e Cristina Kirchner.
Sua preocupação sociopolítica refletia-se no repertório que interpretava, tendo sido uma das grandes expoentes da Nueva canción, movimento musical com raízes africanas, cubanas, andinas e espanholas marcado por uma ideologia de rechaço ao imperialismo norte-americano, ao consumismo e às desigualdade sociais.
Movimentos populares fazem ato em SP pela democracia em Honduras
Fonte: Imprensa MST ( imprensa@mst.org.br )
Uma série de entidades, centrais sindicais, movimentos populares e partidos de esquerda fazem um ato em defesa da restauração da democracia em Honduras, com o retorno ao governo do presidente eleito Manuel Zelaya, e em repúdio ao golpe militar e às medidas repressivas contra o povo, hoje (2/10), às 17h, em frente ao Masp, em São Paulo.
"O golpe militar tem de ser derrotado nas ruas em Honduras e em todo o mundo. Nos últimos dias, os golpistas não deixaram nenhuma dúvida aos trabalhadores e aos povos de sua verdadeira face fascista: toque de recolher, estado de sitio, prisões, repressão brutal com centenas de lutadores feridos e assassinatos", afirma o manifesto.
As entidades se colocam a também "na defesa da embaixada do Brasil contra qualquer ataque ao presidente eleito Manuel Zelaya, os ativistas e dirigentes que o acompanham bem como contra qualquer funcionário da embaixada".
Entre outras organizações, assinam a convocatória do ato pela democracia o MST (Movimento Sem Terra), CUT (Central Única dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Conlutas, Intersindical, MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), UNE (União Nacional dos Estudantes) e Anel (Assembléia Nacional dos Estaduantes).
Uma série de entidades, centrais sindicais, movimentos populares e partidos de esquerda fazem um ato em defesa da restauração da democracia em Honduras, com o retorno ao governo do presidente eleito Manuel Zelaya, e em repúdio ao golpe militar e às medidas repressivas contra o povo, hoje (2/10), às 17h, em frente ao Masp, em São Paulo.
"O golpe militar tem de ser derrotado nas ruas em Honduras e em todo o mundo. Nos últimos dias, os golpistas não deixaram nenhuma dúvida aos trabalhadores e aos povos de sua verdadeira face fascista: toque de recolher, estado de sitio, prisões, repressão brutal com centenas de lutadores feridos e assassinatos", afirma o manifesto.
As entidades se colocam a também "na defesa da embaixada do Brasil contra qualquer ataque ao presidente eleito Manuel Zelaya, os ativistas e dirigentes que o acompanham bem como contra qualquer funcionário da embaixada".
Entre outras organizações, assinam a convocatória do ato pela democracia o MST (Movimento Sem Terra), CUT (Central Única dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Conlutas, Intersindical, MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), UNE (União Nacional dos Estudantes) e Anel (Assembléia Nacional dos Estaduantes).
Argentina, Brasil, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela fundam Banco do Sul
"É nosso banco, para que possamos emprestar entre nós", afirmou Chávez
Com promessas de se tornarem independentes financeiramente dos países ricos, sete presidente sul-americanos, incluindo o brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, assinaram na noite de anteontem, na Venezuela, o documento de fundação do Banco do Sul, uma instituição multilateral e continental para projetos de infraestrutura.
A instituição reúne também Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela e terá recursos para o financiamento a projetos de agricultura, energia e saúde.
Durante os quatro anos de negociações para constituição do banco, o capital inicial foi elevado de US$ 7 bilhões para US$ 20 bilhões, a ser formado a partir da contribuição de seus membros. Todos terão os mesmos direitos de votos, não importa o tamanho da população ou da economia.
Com promessas de se tornarem independentes financeiramente dos países ricos, sete presidente sul-americanos, incluindo o brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, assinaram na noite de anteontem, na Venezuela, o documento de fundação do Banco do Sul, uma instituição multilateral e continental para projetos de infraestrutura.
A instituição reúne também Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela e terá recursos para o financiamento a projetos de agricultura, energia e saúde.
Durante os quatro anos de negociações para constituição do banco, o capital inicial foi elevado de US$ 7 bilhões para US$ 20 bilhões, a ser formado a partir da contribuição de seus membros. Todos terão os mesmos direitos de votos, não importa o tamanho da população ou da economia.
Economia Solidária começa a compor agenda da esquerda no século XXI. Entrevista com Esther Vivas
A Outra Economia: Economia Solidária, comércio justo, consumo solidário, começa a compor a nova agenda programática da esquerda no século XXI, não só na América Latina mas também na Europa. No Brasil o movimento da Economia Solidaria que conta hoje com mais de 3 mil militantes (dados do FBES), ainda não obteve por parte da maioria dos partidos de esquerda a importância que deveria ter, principalmente pelo que representa enquanto prática com potencial transformador. Com exceção do PT, a pauta da “outra economia” no Brasil, permanece a margem dos programas partidários da esquerda que se identifica como anti-capitalista. Por isso, a experiência do novo partido da Esquerda Anticapitalista, o IA (Izquierda Anticapitalista) constitui-se como um importante exemplo de incorporação da agenda a “outra economia”, no programa e na prática dos militantes da esquerda. No caso espanhol, no movimento do comércio justo e solidário.
Esse movimento que é, assim como a ES no Brasil, um movimento muito recente, que enfrenta dois desafios, de um lado o próprio mercado capitalista monopolista e de outro a lógica de “comércio justo” das grandes corporações e ONGS, que utilizam o comércio justo como estratégia de marketing. É nesse cenário que está o movimento de comércio justo organizado pela esquerda anti-capitalista da Espanha, que constrói um movimento social articulado com sindicatos, cooperativas, grupos solidários e movimentos internacionais numa perspectiva estratégica que vincula o comércio justo ao tema da soberania alimentar, pautando o tema do desenvolvimento local, redes e cadeias de distribuição a partir da auto-organização dos consumidores e produtores.
Florianópolis sedia Feira inovadora, onde haverá venda de produtos, palestras e apresentações culturais
Entre os dias 30 de outubro e 01 de novembro, ocorrerá em Florianópolis a Feira Sustentável 2009, um evento que vai reunir no mesmo lugar empreendimentos da Agricultura Familiar, Economia Solidária, Pesca e Energias Renováveis. Além da exposição e venda de produtos, a Feira terá uma programação de palestras e debates sobre os temas.
O evento ocorre no Centrosul e vai reunir agricultores familiares, assentados, organizações, movimentos sociais do campo, empreendimentos de economia solidária, consumidores, empresários, técnicos e pesquisadores, além de representantes dos órgãos públicos, autoridades e parlamentares do Estado de Santa Catarina. São 250 expositores, distribuídos em 150 estandes e feiras com cerca de 1000 participantes de todo o Estado, além de palestrantes e debatedores convidados para eventos paralelos de debates para mostrar como a produção, a comercialização e o consumo tem a ver com o desenvolvimento sustentável.
O evento ocorre no Centrosul e vai reunir agricultores familiares, assentados, organizações, movimentos sociais do campo, empreendimentos de economia solidária, consumidores, empresários, técnicos e pesquisadores, além de representantes dos órgãos públicos, autoridades e parlamentares do Estado de Santa Catarina. São 250 expositores, distribuídos em 150 estandes e feiras com cerca de 1000 participantes de todo o Estado, além de palestrantes e debatedores convidados para eventos paralelos de debates para mostrar como a produção, a comercialização e o consumo tem a ver com o desenvolvimento sustentável.
Dica Livro
Título: Contabilidade das Sociedades Cooperativas - Aspectos Gerais e Prestação de Contas
Autor: Santos, Ariovaldo dos
Editora: Atlas
Este livro aborda aspectos tributários, previdenciários e fiscais referentes às Sociedades Cooperativas, em especial as de agronegócio e de trabalho. A obra faz uma revisão da Teoria da Contabilidade, para, então, discutir os aspectos contábeis das transações e demonstrações contábeis. Apresenta exemplos práticos de diversas operações características às cooperativas de agronegócio e de trabalho. Como novidade, propõe nova forma de tratamento contábil à RATES, foco de discussões entre cooperativistas, contadores, financiadores. Além disso, discute a Governança Corporativa na cooperativa.
Dica de site
A dica de site da semana foi o do Forum Brasileiro de Economia Solidária http://www.fbes.org.br
Moedas sociais crescem e fortalecem economias locais em todo o país
Palma, Maracanã, Castanha, Cocal, Guará, Girassol, Pirapirê, Tupi. A lista com variados nomes se estende para mais de quarenta moedas sociais que circulam em bairros ou pequenas cidades brasileiras onde existem bancos comunitários, criados para fortalecer a economia de comunidades carentes.
A cotação da moeda social é idêntica ao real, moeda oficial do Brasil, mas mesmo assim, ela acaba sendo mais valorizada que o real, já que os comerciantes dão descontos nas compras feitas com esse dinheiro alternativo, conforme explica Joaquim de Melo, fundador e coordenador do Banco Palmas, localizado no Conjunto Palmeiras, bairro da periferia de Fortaleza, capital do Ceará, estado localizado na região Nordeste do Brasil.
Faces do Brasil abre nova turma para o curso "O Comércio Justo e Solidário no Brasil e no mundo”
Fonte: Faces do Brasil
A Plataforma Faces do Brasil abre processo de inscrição para a segunda turma para o curso “O Comércio Justo e Solidário no Brasil e no mundo”. O objetivo do curso é presentar um panorama geral sobre o comércio justo enquanto movimento político e também enquanto proposta alternativa de uma nova relação de produção e consumo.
O curso acontecerá entre os dias 24 de outubro e 07 de novembro de 2009, das 09 às 18 horas no Instituto Pólis, Rua Araujo, 124, 1°andar, sala 2, Vila Buarque, São Paulo (SP).
Inscrições, pagamentos e outras informações, envie um email para adm@facesdobrasil.org.br ou ligue para (11) 2174-2035, 3257-6103
Censo: agricultura familiar produz mais em menor área.
Foto: Maiane Teixeira
Fonte: Portal do MDA) Setor emprega quase 75% da mão-de-obra no campo e é responsável pela segurança alimentar dos brasileiros, produzindo 70% do feijão, 87% da mandioca e 58% do leite consumidos no país.
O Censo Agropecuário 2006 traz uma novidade: pela primeira vez, a agricultura familiar brasileira é retratada nas pesquisas feitas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Foram identificados 4.367.902 estabelecimentos de agricultura familiar, que representam 84,4% do total, (5.175.489 estabelecimentos) mas ocupam apenas 24,3% (ou 80,25 milhões de hectares) da área dos estabelecimentos agropecuários brasileiros.
Apesar de ocupar apenas um quarto da área, a agricultura familiar responde por 38% do valor da produção (ou R$ 54,4 bilhões) desse total. Mesmo cultivando uma área menor, a agricultura familiar é responsável por garantir a segurança alimentar do País, gerando os produtos da cesta básica consumidos pelos brasileiros. O valor bruto da produção na agricultura familiar é de 677 reais por hectare/ano.
“Isso mostra a representatividade, o peso deste setor para a formação da nossa economia e da produção primária no País. Com isso, a agricultura familiar demonstra capacidade em gerar renda, em aproveitar bem o espaço físico e contribuir para a produção agrícola brasileira”, afirma Daniel Maia, ministro interino do Desenvolvimento Agrário.
Os dados do IBGE apontam que em 2006, a agricultura familiar foi responsável por 87% da produção nacional de mandioca, 70% da produção de feijão, 46% do milho, 38% do café , 34% do arroz, 58% do leite , 59% do plantel de suínos, 50% das aves, 30% dos bovinos e, ainda, 21% do trigo. A cultura com menor participação da agricultura familiar foi a soja (16%). O valor médio da produção anual da agricultura familiar foi de R$ 13,99 mil.
Permanência no campo.
Outro resultado positivo apontado pelo Censo 2006 é o número de pessoas ocupadas na agricultura: 12,3 milhões de trabalhadores no campo estão em estabelecimentos da agricultura familiar (74,4% do total de ocupados no campo). Ou seja, de cada dez ocupados no campo, sete estão na agricultura familiar , que emprega 15,3 pessoas por 100 hectares.
Para o ministro interino, esses números refletem a eficácia das políticas do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para manter os agricultores familiares no campo com boa produção e renda. “Os resultados desse Censo permitem constatar o quanto a participação da agricultura familiar é importante para a agropecuária e para a economia brasileira. O cenário, antes de pauperização e fuga do homem do campo, está sendo mudado, revertido”, frisa.
Dois terços do total de ocupados no campo são homens. Mas o número de mulheres é bastante expressivo: 4,1 milhões de trabalhadoras no campo estão na agricultura familiar. As mulheres também são responsáveis pela direção de cerca de 600 mil estabelecimentos de agricultura familiar.
O Censo Agropecuário 2006 revela ainda que dos 4,3 milhões de estabelecimentos, 3,2 milhões de produtores são proprietários da terra. Isso representa 74,7% dos estabelecimentos com uma área de 87,7%.
Os critérios que definem o que é agricultura familiar foram determinados pela Lei nº 11.326 aprovada em 2006. Eles são mais restritivos do que os critérios usados em estudos feitos anteriormente por outros organismos como a Fao/Incra e universidades brasileiras que estudaram o setor. A Lei 11.326 determina que quatro módulos fiscais é o limite máximo para um empreendimento familiar. Determina também que a mão-de-obra deve ser predominantemente da própria família e a renda deve ser originada nas atividades da propriedade e a direção também tem que ser feita por um membro da família.
Fonte: Portal do MDA) Setor emprega quase 75% da mão-de-obra no campo e é responsável pela segurança alimentar dos brasileiros, produzindo 70% do feijão, 87% da mandioca e 58% do leite consumidos no país.
O Censo Agropecuário 2006 traz uma novidade: pela primeira vez, a agricultura familiar brasileira é retratada nas pesquisas feitas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Foram identificados 4.367.902 estabelecimentos de agricultura familiar, que representam 84,4% do total, (5.175.489 estabelecimentos) mas ocupam apenas 24,3% (ou 80,25 milhões de hectares) da área dos estabelecimentos agropecuários brasileiros.
Apesar de ocupar apenas um quarto da área, a agricultura familiar responde por 38% do valor da produção (ou R$ 54,4 bilhões) desse total. Mesmo cultivando uma área menor, a agricultura familiar é responsável por garantir a segurança alimentar do País, gerando os produtos da cesta básica consumidos pelos brasileiros. O valor bruto da produção na agricultura familiar é de 677 reais por hectare/ano.
“Isso mostra a representatividade, o peso deste setor para a formação da nossa economia e da produção primária no País. Com isso, a agricultura familiar demonstra capacidade em gerar renda, em aproveitar bem o espaço físico e contribuir para a produção agrícola brasileira”, afirma Daniel Maia, ministro interino do Desenvolvimento Agrário.
Os dados do IBGE apontam que em 2006, a agricultura familiar foi responsável por 87% da produção nacional de mandioca, 70% da produção de feijão, 46% do milho, 38% do café , 34% do arroz, 58% do leite , 59% do plantel de suínos, 50% das aves, 30% dos bovinos e, ainda, 21% do trigo. A cultura com menor participação da agricultura familiar foi a soja (16%). O valor médio da produção anual da agricultura familiar foi de R$ 13,99 mil.
Permanência no campo.
Outro resultado positivo apontado pelo Censo 2006 é o número de pessoas ocupadas na agricultura: 12,3 milhões de trabalhadores no campo estão em estabelecimentos da agricultura familiar (74,4% do total de ocupados no campo). Ou seja, de cada dez ocupados no campo, sete estão na agricultura familiar , que emprega 15,3 pessoas por 100 hectares.
Para o ministro interino, esses números refletem a eficácia das políticas do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para manter os agricultores familiares no campo com boa produção e renda. “Os resultados desse Censo permitem constatar o quanto a participação da agricultura familiar é importante para a agropecuária e para a economia brasileira. O cenário, antes de pauperização e fuga do homem do campo, está sendo mudado, revertido”, frisa.
Dois terços do total de ocupados no campo são homens. Mas o número de mulheres é bastante expressivo: 4,1 milhões de trabalhadoras no campo estão na agricultura familiar. As mulheres também são responsáveis pela direção de cerca de 600 mil estabelecimentos de agricultura familiar.
O Censo Agropecuário 2006 revela ainda que dos 4,3 milhões de estabelecimentos, 3,2 milhões de produtores são proprietários da terra. Isso representa 74,7% dos estabelecimentos com uma área de 87,7%.
Os critérios que definem o que é agricultura familiar foram determinados pela Lei nº 11.326 aprovada em 2006. Eles são mais restritivos do que os critérios usados em estudos feitos anteriormente por outros organismos como a Fao/Incra e universidades brasileiras que estudaram o setor. A Lei 11.326 determina que quatro módulos fiscais é o limite máximo para um empreendimento familiar. Determina também que a mão-de-obra deve ser predominantemente da própria família e a renda deve ser originada nas atividades da propriedade e a direção também tem que ser feita por um membro da família.
Renda informal é realidade para 33% dos gaúchos, diz ministério
Canoas - Dados da superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego no Estado indicam que 33% dos gaúchos têm renda na informalidade. De forma a atrair estas pessoas ao emprego com carteira assinada ou a grupos de produção coletiva formalizados em Canoas, o governo federal, em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, investe na qualificação de profissionais, na criação de oportunidades para a população assistida por benefícios sociais e no incentivo ao cooperativismo.
Cooperativismo é alternativa
Em parceria com a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social inicia na terça-feira, 29, um trabalho específico de apoio a cinco grupos de produção coletiva canoenses. ‘‘O mercado de trabalho tradicional está crescendo, mas não tem como absorver todas as pessoas’’, explica o diretor de fomento à Economia Solidária, Dione Manetti, sobre a importância desta iniciativa. A ação, desenvolvida com grupos já constituídos, é realizada através do núcleo estadual da Senaes. A proposta de trabalho busca identificar atividades potenciais para as cooperativas e auxiliar na elaboração do plano de negócios.
http://www.diariodecanoas.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-504,cd-219389.htm
Fórum Social Mundial comemorará em Porto Alegre 10º aniversário
O Fórum Social Mundial (FSM) vai realizar em janeiro de 2010, em aniversário de dez anos, uma série de atividades de reflexão sobre suas edições. Um seminário e vários eventos serão feitos em Porto Alegre, onde o fórum foi realizado pela primeira vez em 2001.
Os organizadores do FSM pretendem promover em Porto Alegre um debate com as pessoas e personalidades que participaram da história do fórum.
Serão convidados ainda presidentes que tiveram passagem pelo FSM, como Evo Morales, da Bolívia, e Luiz Inácio Lula da Silva. Representantes do Chile e da Argentina deverão ser chamados também. O pensador português Boaventura de Sousa Santos já confirmou a presença.
“Esperamos que Porto Alegre possa sistematizar o que vai ser discutido neste momento, de crise ambiental, crise política e energética”, destaca Oded Grajew, um dos idealizadores do fórum.
Em suas últimas edições, o fórum vem sendo realizado de forma descentralizada nos anos pares e em um único local nos ímpares. Em 2010, já estão previstas atividades em 24 localidades pelo mundo.
No Brasil, até o momento, cinco grandes eventos para o FSM descentralizado de 2010 estão programados: em Porto Alegre, de 25 a 29 de janeiro, com o tema Dez Anos de Fórum Social Mundial; em Salvador, de 29 a 31 de janeiro; em Santa Maria (RS) será realizado, de 22 a 24 de janeiro, o Primeiro Fórum Mundial de Economia Solidária; no Rio de Janeiro, de 22 a 24 de março, haverá o Fórum Urbano Mundial Direito à Cidade; e em Belém, o Primeiro Fórum de Cultura e Educação para a Transformação, de 21 a 26 de julho.
Em Detroit, de 22 a 26 de junho, será realizado o Fórum Social dos Estados Unidos; em Istambul, na Turquia, em junho, haverá o Fórum Social Europeu. No Marrocos, em data ainda indefinida, será realizado o Fórum dos Movimentos Sociais.
Fonte: Agência Brasil
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